Modificada pelo Congresso, Lei da Ficha Limpa deve impor menor prazo de inelegibilidade; entenda
Gerenciamento de riscos avan?a entre mineradoras Elementar Valor Econ?mico.txt
O gerenciamento de risco nas atividades de minera??o faz parte da estratégia das empresas. As donas das maiores barragens do ?aentremineradorasElementarValorEcon?jogos do cuiaba 2022Brasil assumiram o compromisso com padr?es mais rígidos de seguran?a, por meio da ades?o ao Global Industry Standard in Tailings Management (GISTM), ou Padr?o Global da Indústria em Gerenciamento de Barragens. As demais têm programas em execu??o, mas ainda n?o fazem parte do compromisso. Rigoroso, o GISTM conta com 77 requisitos para a gest?o segura de barragens de rejeitos existentes e novos projetos, aponta estudo divulgado em junho pela KPMG. O comprometimento das companhias com a pauta deve ganhar um estímulo adicional: o Projeto de Lei (PL) n° 1303, de 2019, que já foi discutido no Senado e encaminhado à Camara de Deputados. O texto exige que as atividades mineradoras tenham projeto de gerenciamento de risco de acidentes ambientais. Para Anderson Santos, gerente executivo do Ibram, e Franklin Veloso, head de Gest?o de Riscos Corporativos de Norsk Hydro Brasil, coordenadores do Comitê de Riscos da Minera??o do Brasil, o setor já se antecipou as melhores práticas internacionais de forma prévia. Segundo os executivos, o mais provável é que a aprova??o do PL venha a acelerar a ado??o dessa prática pelas pequenas e médias mineradoras. Guia traz grandes temas Do lado das mineradoras, o tema tem ganhado cada vez mais espa?o. Em maio, o Instituto Brasileiro de Minera??o (Ibram) publicou o documento “Diretrizes para Gerenciamento de Seguran?a de Processos na Minera??o do Brasil”. O guia técnico, elaborado pelo Comitê de Gerenciamento de Seguran?a de Processos do Ibram, traz as diretrizes para o gerenciamento de seguran?a de processos na minera??o, alinhadas ao progresso da atividade, facilitando a ado??o de padr?es de excelência internacionais. O material deve apoiar principalmente as pequenas mineradoras, que poder?o incorporar práticas que as grandes mineradoras já têm utilizado hoje em dia no Brasil. O conteúdo aborda 12 elementos, agrupados em cinco eixos temáticos atrelados à seguran?a de processos, segundo suas características básicas e intera??o com outros elementos do sistema, a partir de exemplos práticos das opera??es típicas da minera??o. Os eixos temáticos s?o tecnologia; opera??es; instala??es; equipamentos e estruturas; pessoas; e lideran?a. O guia atende a diferentes níveis hierárquicos – CEOs, diretores, gerentes, engenheiros, supervisores, operadores ou profissionais de seguran?a – ligados à atividade mineral e ao beneficiamento. Segundo Santos e Veloso, no mundo todo, e especialmente no Brasil, as organiza??es têm lidado com desafios cada vez mais complexos, seja em quest?es ambientais, regulatórias, sociais, de seguran?a cibernética e outras categorias. O setor mineral, explicam, tem tratado com prioridade e responsabilidade a gest?o de riscos, com o aumento nos últimos anos de investimentos, tanto em infraestrutura quanto em pessoas, no quesito gerenciamento de riscos. Análise simplificada Diretor de Assuntos Associativos e Mudan?a de Clima do Ibram, Alexandre Mello destaca que atualmente grandes empresas usam a estratégia de gest?o integrada de riscos para uma gest?o de forma holística e integrada, “quebrando os famosos ‘silos’ que existem sobretudo nas grandes organiza??es.” Ainda como detalha o diretor do Ibram, a estratégia procura identificar e eliminar avalia??es complexas e desnecessárias ao simplificar a análise de riscos e os controles necessários, evitando possíveis crises futuras. “A minera??o n?o poderia ficar de fora dessa transforma??o como um dos principais setores da economia, como um dos principais setores quando se fala de inova??o”, pontua Mello. O executivo cita que cada vez mais mineradoras utilizam essa estratégia para definir seus principais riscos e discutir solu??es mais precisas, com a melhora dos resultados e a redu??o da possibilidade de crises. Trabalho integrado Em processos importantes como o gerenciamento de riscos, o engajamento dos colaboradores de todos os níveis hierárquicos é imprescindível. Isso porque, segundo Mello, a oportunidade de avalia??o de amea?as e de discuss?o de solu??es existe em todas as áreas da empresa. O objetivo é analisar as informa??es, desenvolver e implementar modelos mais eficientes. Nesse contexto, com a iniciativa de desenvolver um guia, o Ibram se posiciona como principal catalizador das necessidades do setor, exercendo um papel relevante e de destaque que tende a crescer ainda mais com o recém-criado Comitê de Riscos da Minera??o do Brasil. Até o momento, de acordo com Veloso e Santos, o Comitê fez reuni?es e pesquisas com as mineradoras sobre os principais desafios relacionados ao tema, além de realizar um mapeamento dos maiores riscos com o objetivo de elaborar um plano gest?o de riscos integrado do setor para apoiar as empresas. “Com a??es como a cria??o do comitê e o guia, estamos colocando à disposi??o das empresas ferramentas para mudar a cultura empresarial e a gest?o de negócio do setor, ajudando as mineradoras na dire??o da excelência mundial na gest?o de seus negócios”, diz Raul Jungmann, presidente do Ibram.