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Dólar sobe a R$ 5,44, com plano do governo sobre tarifa?o e declara??es de Galípolo no radar

O dólar fechou a sess?o desta segunda-feira (11) em alta de 0,ólarsobeaRcomplanodogovernosobretarifa?oedeclara??esdeGalívbet poker14%, cotado a R$ 5,4434. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 0,21%, aos 135.623 pontos.

Após uma semana de tens?es entre Estados Unidos e Brasil, o governo Lula deve alinhar os últimos detalhes do plano de contingência em resposta à taxa??o de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros.

Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reuni?o com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi cancelada após atua??o de "for?as de extrema direita".

No Brasil, o mercado acompanhou discurso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento em S?o Paulo. Ele afirmou que o tarifa?o era visto como uma "oportunidade de prote??o" diante da pouca dependência comercial do Brasil, mas é esperada um freio na economia.

Os investidores avaliam as novas proje??es para a economia brasileira com a divulga??o do boletim Focus pelo Banco Central (BC) nesta segunda. O mercado financeiro reduziu, pela décima primeira semana consecutiva, a estimativa de infla??o para este ano.

O dólar fechou a sess?o desta segunda-feira (11) em alta de 0,14%, cotado a R$ 5,4434. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 0,21%, aos 135.623 pontos.

?? Após uma semana de tens?es entre Estados Unidos e Brasil, o governo Lula deve alinhar os últimos detalhes do plano de contingência em resposta à taxa??o de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A expectativa é que as medidas sejam anunciadas até amanh?.

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Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reuni?o com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi cancelada após atua??o de "for?as de extrema direita".

"A militancia antidiplomática dessas for?as de extrema direita que atuam junto à Casa Branca teve conhecimento da minha fala, agiu junto a alguns assessores, e a reuni?o virtual que seria na quarta-feira foi desmarcada", disse Haddad.

?? No Brasil, o mercado acompanhou discurso do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento em S?o Paulo. Ele afirmou que o tarifa?o era visto como uma "oportunidade de prote??o" diante da pouca dependência comercial do Brasil, mas é esperada um freio na economia.

Ele também comentou que o BC segue atento aos sinais econ?micos, mas evitou indicar quando novos cortes de juros podem ocorrer. "Tivemos um aumento da incerteza e temos mais riscos", afirmou.

"Elevamos a Selic a um patamar restritivo e vamos mantê-la nesse nível para garantir que a infla??o convirja para a meta. Essa é a nossa bola, e n?o podemos tirar o olho dela", disse Galípolo.

?? Os investidores avaliam as novas proje??es para a economia brasileira com a divulga??o do boletim Focus pelo Banco Central (BC) nesta segunda. O mercado financeiro reduziu, pela décima primeira semana consecutiva, a estimativa de infla??o para este ano.

Nesta ter?a-feira, os olhos se voltam para a divulga??o da infla??o oficial do país, o índice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA).

?? No exterior, os desdobramentos do tarifa?o ainda s?o o tema principal. Trump assinou uma ordem executiva que estendeu a trégua tarifária com a China por mais 90 dias. As bolsas de Wall Street fecharam em queda nesta segunda-feira.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

??Dólar

Acumulado da semana: +0,14%;Acumulado do mês: -2,81%; Acumulado do ano: -11,91%.

??Ibovespa

Acumulado da semana: -0,21%;Acumulado do mês: +1,92%; Acumulado do ano: +12,75%.

Governo prepara plano após 'tarifa?o'

O governo deve concluir a lista de medidas para conter o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros em breve.

A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem discutido adotar um plano de contingência para evitar danos à economia brasileira e às empresas afetadas pelo decreto do presidente americano, Donald Trump, que elevou para 50% a alíquota sobre exporta??es brasileiras.

As medidas estudadas por ministérios devem ser apresentadas a Lula nesta segunda-feira (11). A expectativa é que o pacote seja anunciado até amanh?, ter?a (12).

Mesmo com a previs?o de novas medidas, no entanto, o mercado ainda precifica impactos do tarifa?o na atividade brasileira.

Um relatório da Moody's Analytics divulgado nesta segunda-feira (11), por exemplo, mostrou a expectativa de que as taxas dos EUA devem reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,2%.

Ainda de acordo com o documento, embora os EUA representem cerca de 12% das exporta??es brasileiras, o aumento das compras chinesas de produtos agrícolas deve mitigar os efeitos das tarifas ao longo do tempo.

Barreiras comerciais internas, como o “Custo Brasil”, continuam elevando pre?os e dificultando a competitividade. A Moody’s Analytics aponta que uma liberaliza??o gradual poderia impulsionar a produtividade, aproximando o Brasil de economias exportadoras da ásia.

Agenda econ?mica

No calendário econ?mico brasileiro, os investidores acompanham neste início de semana as novas proje??es do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). O relatório é feito com base em pesquisa realizada com mais de 100 institui??es financeiras na última semana.

Na pesquisa divulgada hoje, economistas reduziram, pela décima primeira semana consecutiva, a estimativa de infla??o para este ano. A proje??o para 2026 também recuou.

Além disso, a expectativa do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 recuou de 2,23% para 2,21%. Já a proje??o para a Selic em 2025 permanece em 15% ao ano --- atual nível da taxa básica de juros.

Nesta semana, o índice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho será divulgado na ter?a-feira (12) e pode sustentar a postura cautelosa do Banco Central diante da infla??o acima da meta. Na quarta e quinta, saem os dados de vendas no varejo e do setor de servi?os, respectivamente.

Mercados globais

Nos mercados globais, os olhares se voltam aos Estados Unidos. Nesta manh?, as bolsas em Wall Street abriram com pouca oscila??o, em uma semana marcada por indicadores econ?micos que podem influenciar a trajetória dos juros nos próximos meses.

O mundo também estará de olho nos dados de infla??o da maior economia do mundo com o índice de Pre?os ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). A infla??o e o mercado de trabalho s?o os principais fatores para as decis?es do Federal Reserve (Fed).

A aposta é de que a desacelera??o no mercado de trabalho dos EUA leve o Fed a cortar os juros na reuni?o de setembro. Por outro lado, a infla??o ainda está acima da meta de 2%, gerando preocupa??o de que novos estímulos possam aumentar a press?o inflacionária na economia americana.

Outro destaque é a Nvidia, que teria aceitado repassar 15% da receita com vendas de inteligência artificial na China ao governo dos EUA. Segundo a imprensa, o CEO Jensen Huang se reuniu com Trump na Casa Branca na semana passada para fechar o acordo.

1 de 1 Dólar vive disparada nos últimos dias — Foto: Cris Faga/Dragonfly/Estad?o Conteúdo

*Com informa??es da agência de notícias Reuters