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Gastos com tecnologia equivalem a 10% da receita, com foco em nuvem Média é Mais Valor Econ?mico.txt
As médias empresas est?o investindo na transforma??o digital,édiaéMaisValorEcon?video game retro 7000 jogos com maior uso da computa??o em nuvem, integra??o de sistemas e incorpora??o de tecnologias. Um recorte inédito para o Valor da 36a Pesquisa do Uso de TI do FGVcia (Centro de Tecnologia de Informa??o Aplicada da Escola de Administra??o de Empresas de S?o Paulo da Funda??o Getúlio Vargas), incluindo 1.580 empresas com receita entre R$ 15 milh?es a R$ 500 milh?es, aponta que, na média, o gasto e investimento em tecnologia atingiu 10% do faturamento. “O porcentual das médias empresas é semelhante ao da pesquisa como um todo, que é de 10%, e elas n?o fogem muito do registrado pelas grandes”, diz Fernando S. Meirelles, professor titular de TI e fundador do FGVcia. A perspectiva é de crescimento dos desembolsos. “O caminho para a nuvem indica como está a transforma??o digital e n?o dá para embutir IA no dia a dia ou fazer agentes sem gastar mais”, destaca Meirelles. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A computa??o em nuvem responde, em média, por 52% do processamento nas empresas médias pesquisadas e 72% delas afirmam usar IA, mas, para 82%, a ado??o ainda é bem pequena. “Quem usa, está embutindo IA no atendimento ao cliente, que é disparado o maior uso”, explica Meirelles. A IA tem sido o motor propulsor da Neomed. A companhia desenvolveu algoritmos de IA com base em banco de dados próprio que avaliam exames de eletrocardiograma para priorizar na fila do laudo os mais urgentes. A solu??o está em uso em cerca de mil hospitais, clínicas e centros de aten??o primária, de acordo com o cofundador, Bruno Farias de Souza. “Existem mais ou menos 200 doen?as do cora??o que você pode laudar. A gente quer prever antecipadamente a chance da pessoa desenvolver enfermidades e pegar isso antes para encaminhar a exames complementares”, explica Souza. Atualmente, a IA Mariê é capaz de detectar fibrila??o atrial, infarto agudo do miocárdio, bloqueio atrioventricular, taquicardia e isquemia circunferencial. Outro exemplo é a Economic Saúde, fundada em 1989 e especializada em cart?o de benefícios para assistência médica e odontológica. Em 2023, buscando ampliar a rentabilidade, diversificar os servi?os e expandir para novas regi?es, lan?ou um aplicativo inicialmente em Chapadinha, no Maranh?o. “A tecnologia nos facilita para chegar a um número maior de pessoas e você aumenta a proximidade com o cliente”, diz o sócio-fundador Welington do Nascimento Lara. O app está passando por ajustes com a meta de expandi-lo a todas famílias usuárias do servi?o. Na Mimo Importa??o, a digitaliza??o também permitiu atingir mais clientes, com estrutura??o de catálogos e promo??es exclusivas. “A infraestrutura que tínhamos era obsoleta; tivemos de adquirir novas ferramentas e melhorar a conectividade de dados”, diz Gabriel Henrique, gerente de TI da empresa. Com a iniciativa e a implanta??o de um call center, a empresa conseguiu reativar vendas ao analisar uma base de cerca de 50 mil clientes que haviam parado de comprar há mais de cinco anos. “A TI provê relatórios de BI [business inteligence] que s?o estratégicos para diretoria e para os vendedores abordarem clientes que até ent?o estavam meio esquecidos.” Ainda que as médias empresas estejam no caminho da transforma??o digital, há desafios. “Conceitualmente, existe um problema sério, porque tem de se jogar fora os processos velhos para entrarem os novos”, diz Meirelles. A jornada inclui o alinhamento da estratégia de negócios com os donos e o conselho das companhias indo na mesma dire??o da tecnologia.
