Em 'prévia' das elei??es legislativas, partido de Milei sofre derrota em vota??o na província de Buenos Aires

Dólar cai a R$ 5,42, com tarifa?o de Trump e pacote de ajuda do governo; Ibovespa sobe

O dólar fechou em queda de 0,ólarcaiaRcomtarifa?loteria federal 563074% nesta quinta-feira (7), cotado a R$ 5,4226. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 1,48%, aos 136.528 pontos.

O mercado monitora a divulga??o dos balan?os corporativos no Brasil e no exterior, além de aguardar o governo brasileiro anunciar um plano de contingência diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Desde meia-noite (horário da costa leste dos EUA) est?o em vigor as tarifas comerciais de Trump sobre produtos de mais de 90 países. As novas tarifas impostas pela agência de Alfandega e Prote??o de Fronteiras dos EUA variam entre 10% e 50%.

A sobretaxa sobre os produtos brasileiros come?ou a valer ontem (6), mesmo dia em que o governo do presidente Lula acionou a Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifa?o do presidente Trump.

Na bolsa brasileira, investidores avaliaram bem o balan?o da Eletrobras, que subiu 9% após divulgar lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilh?o e anunciar que voltará a pagar dividendos.

O dólar fechou em queda de 0,74% nesta quinta-feira (7), cotado a R$ 5,4226. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 1,48%, aos 136.528 pontos.

O mercado monitora a divulga??o dos balan?os corporativos no Brasil e no exterior, além de aguardar o governo brasileiro anunciar um plano de contingência diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

??Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de gra?a

?? Desde meia-noite (horário da costa leste dos EUA) est?o em vigor as tarifas comerciais de Trump sobre produtos de mais de 90 países. As novas tarifas impostas pela agência de Alfandega e Prote??o de Fronteiras dos EUA variam entre 10% e 50%.

A sobretaxa sobre os produtos brasileiros come?ou a valer ontem (6), mesmo dia em que o governo do presidente Lula acionou a Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifa?o do presidente Trump.

?? Na bolsa brasileira, investidores avaliaram bem o balan?o da Eletrobras, que subiu 9% após divulgar lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilh?o e anunciar que voltará a pagar dividendos.

?? No exterior, as bolsas europeias registraram sua maior alta diária em mais de duas semanas, com balan?os financeiros e um possível avan?o para acabar com o conflito entre a Rússia e a Ucrania. Além disso, foi destaque a decis?o do Banco da Inglaterra (BoE) de cortar os juros para 4%.

?? Na ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, mesmo após a promessa do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 100% sobre as importa??es de semicondutores e chips.

?? No cenário econ?mico, o destaque do dia é a divulga??o do IGP-DI (índice Geral de Pre?os – Disponibilidade Interna), da Funda??o Getulio Vargas, que recuou 0,07% em julho, após defla??o de 1,80% em junho. O índice acumula queda de 1,82% no ano e avan?o de 2,91% nos últimos 12 meses.

?? O IGP-DI mede a infla??o com maior sensibilidade às oscila??es do cambio e aos custos no atacado, sendo calculado entre o primeiro e o último dia do mês de referência.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

??Dólar

Acumulado da semana: -2,20%;Acumulado do mês: -3,18%; Acumulado do ano: -12,25%.

??Ibovespa

Acumulado da semana: +3,09%;Acumulado do mês: +2,60%; Acumulado do ano: +13,50%.

Tarifa?o avan?a no mundo

O pacote de tarifas imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre importa??es de dezenas de países entrou em vigor nesta quinta-feira (7). Segundo a agência Reuters, as novas alíquotas elevaram o imposto médio de importa??o dos EUA ao maior nível em um século.

Assim como o Brasil, outros parceiros comerciais dos EUA — como Suí?a e índia — ainda buscam negociar acordos mais vantajosos com o governo norte-americano.

De acordo com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a expectativa é que o país arrecade ao menos US$ 50 bilh?es por mês com as tarifas — valor superior aos US$ 30 bilh?es registrados em julho.

"E ent?o você terá os semicondutores, você terá os produtos farmacêuticos, você terá todo tipo de dinheiro adicional de tarifas entrando", afirmou o secretário em entrevista à Fox Business Network nesta quinta-feira.

Na véspera, Trump já havia anunciado planos para impor uma tarifa de aproximadamente 100% sobre chips semicondutores importados, além de uma taxa sobre medicamentos, que pode chegar a 250% gradualmente.

As tarifas só ser?o suspensas se os fabricantes se comprometerem a produzir em território americano.

Governo Lula aciona OMC

Desde a entrada em vigor das tarifas, na última quarta-feira (6), o Brasil n?o obteve avan?os nas negocia??es com os EUA, o que agravou a crise diplomática entre os dois países.

Ontem, o Ministério das Rela??es Exteriores acionou a Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas por Donald Trump a produtos brasileiros exportados para os EUA.

"Ao impor as citadas medidas, os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC, como o princípio da na??o mais favorecida e os tetos tarifários negociados no ambito daquela organiza??o", afirma a nota do Itamaraty.

Ainda ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à agência de notícias Reuters, que só pretende ligar para Trump quando sentir que há disposi??o real para diálogo. Até lá, disse que n?o vai se humilhar.

Nesta quinta, Lula conversou por telefone com o primeiro-ministro da índia, Narendra Modi. Segundo o Palácio do Planalto, eles conversaram por cerca de uma hora e discutiram a respeito das tarifas impostas de forma unilateral pelos EUA.

Lula e Modi trocaram informa??es sobre as plataformas de pagamento virtual dos dois países, entre as quais PIX e a UPI indiana. Os EUA afirmam que PIX prejudica meios eletr?nicos de pagamento de gigantes americanas de tecnologia.

Lula deseja debater o tarifa?o com os parceiros do Brics, bloco criticado por Trump diante do plano de substituir o dólar nas transa??es comerciais do grupo.

Além de alinhar uma resposta ao tarifa?o, Lula quer abrir mercados para produtos brasileiros na índia e avalia uma visita ao país em 2026.

Novo diretor do Fed

Trump anunciou nesta quinta-feira que indicará Stephen Miran, atual presidente do Conselho de Assessores Econ?micos, para o cargo de diretor do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O mandato vai até 31 de janeiro de 2026 e ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

Miran assumirá a vaga deixada pela renúncia inesperada da diretora do Fed, Adriana Kugler, anunciada na semana passada, quando ela decidiu retornar ao cargo de professora titular na Universidade de Georgetown.

Trump afirmou que a Casa Branca segue em busca de um nome para preencher a cadeira da Diretoria do Fed com mandato de 14 anos, que ficará vaga em 1o de fevereiro.

Miran defende uma ampla reforma na governan?a do Fed, que incluiria a redu??o dos mandatos dos diretores, maior controle do presidente sobre a institui??o e o fim da chamada “porta giratória” entre o Executivo e o banco central.

Mercados globais

As a??es europeias encerraram o preg?o em alta nesta quinta-feira. O índice STOXX 600 avan?ou 0,92%, fechando em 546,05 pontos, o maior nível em uma semana.

Entre os destaques dos mercados europeus est?o o bom desempenho do setor financeiro, resultados corporativos mistos e a expectativa de um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrania.

Nesta quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE) reduziu a taxa de juros de 4,25% para 4%. No entanto, quatro dos nove membros do comitê votaram pela manuten??o da taxa, devido à infla??o ainda elevada.

Em uma vota??o apertada, o banco manteve o tom cauteloso, sinalizando que os cortes devem continuar de forma gradual. No entanto, indicou que essa sequência pode estar chegando ao fim.

Na ásia, as a??es da China subiram pelo quarto dia consecutivo e encerraram esta quinta-feira no maior patamar em três anos e meio. Os investidores reagiram positivamente aos dados de exporta??o, que impulsionaram a recupera??o do mercado, mesmo diante de novas amea?as tarifárias dos EUA.

Enquanto isso, os investidores aguardam um possível acordo entre China e EUA até 12 de agosto, data em que termina a atual trégua tarifária entre os dois países.

Agenda econ?mica

O índice Geral de Pre?os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou 0,07% em julho, após uma queda de 1,80% em junho, informou a Funda??o Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (7). Em 12 meses, o índice acumula alta de 2,91%.

"Os pre?os ao produtor registraram queda menos intensa em julho, com destaque para matérias-primas brutas como minério de ferro e soja. Os pre?os ao consumidor foram impactados principalmente pelos reajustes nos jogos lotéricos e pelas tarifas de energia elétrica", disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE, em comunicado.

O IGP-DI é composto pelo índice de Pre?os ao Produtor Amplo (IPA-DI), que caiu 0,34% em julho; pelo índice de Pre?os ao Consumidor (IPC-DI), que subiu 0,37%; e pelo índice Nacional de Constru??o Civil (INCC-DI), que avan?ou 0,91%, ante 0,69% em junho.

Nos EUA, os pedidos de seguro-desemprego atingiram na semana passada o maior nível em um mês. De acordo com o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 7 mil, atingindo o maior patamar desde 5 de julho.

O dado sugere que o mercado de trabalho permanece relativamente estável, embora a gera??o de empregos esteja perdendo for?a e os trabalhadores demitidos estejam levando mais tempo para se recolocar.

Os dados também voltaram a aten??o dos mercados para a trajetória dos juros nos EUA. Nesta quinta-feira, o presidente da distrital do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que, apesar do aumento dos riscos para o mercado de trabalho, ainda é cedo para se comprometer com novos cortes na taxa básica.

Ainda segundo Bostic, um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros provavelmente será o único movimento apropriado neste ano.

1 de 1 Cédulas de dólar — Foto: Pexels

*Com informa??es da agência de notícias Reuters