Planet Hemp explica letras 'pesadas': 'A gente falava de liberdade de express?o porque passamos 20 anos de ditadura'; VíDEO
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h32)O Planet Hemp come?a sua turnê de despedida após 30 anos de carreira.O grupo surgiu em um Brasil ain
Planet Hemp explica letras 'pesadas': 'A gente falava de liberdade de express?o porque passamos 20 anos de ditadura'; VíDEO
O Planet Hemp come?a sua turnê de despedida após 30 anos de carreira.
O grupo surgiu em um Brasil ainda sob os ecos da ditadura militar e sempre cutucou feridas de um país que,?oporquepassamosanosdeditaduraVíresultado da mega sena conc 2525 apesar de curtir a música que eles faziam, ainda se sentia acuado pelo medo das memórias da ditadura.
A maconha sempre esteve no centro da obra do grupo, mas o discurso, segundo eles, vai além da polêmica.
A turnê “A última Ponta” representa mais do que uma despedida: é o encerramento de um ciclo que, por três décadas, manteve viva a chama da contracultura brasileira.
As letras "pesadas" do Planet Hemp, segundo defini??o da própria banda, têm uma justificativa clara. Segundo os integrantes do grupo, elas s?o uma resposta a um Brasil recém-saído da ditadura militar.
"A gente estava falando sobre liberdade de express?o, porque passamos 20 anos de ditadura", disse B Neg?o em entrevista ao g1 (veja vídeo acima).
Para o grupo, que se prepara para encerrar a trajetória de 30 anos de carreira, o discurso foi distorcido por setores conservadores que hoje usam o termo para defender ideias autoritárias. A banda vai encerrar a trajetória com a turnê "A última Ponta", a partir de 13 de setembro, em Salvador.
Rap carioca e contracultura
Criado em 1993, o Planet Hemp ajudou a imprimir uma identidade regional ao rap nacional. "(O Planet) Foi muito importante nessa parada de fazer um estilo de rap genuinamente carioca", comentou B Neg?o, lembrando que a banda somou influências do punk, reggae e do underground dos anos 1980.
As músicas rapidamente ganharam for?a entre jovens que viviam a abertura política. Mas o discurso de liberdade também trouxe conflitos: em 1997, todos os integrantes foram presos, acusados de apologia às drogas, devido às letras que falavam sobre maconha.
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1 de 2 Planet Hemp embala o público no Jo?o Rock 2025 — Foto: Igor do Vale/g1
Pauta sequestrada
Os integrantes criticam o que chamam de "sequestro" da pauta da liberdade de express?o. "Agora os filhotes da ditadura militar est?o falando que querem ter liberdade de express?o para pedir a volta da ditadura", afirmou B Neg?o. "Sequestraram as nossas causas. Agora essa galera usa liberdade de express?o para cometer crime", completou Marcelo D2.
Mesmo diante das polêmicas, a banda se despede acreditando no impacto que deixou. "Nada nos foi dado. A gente tem uma garra e uma vontade que as coisas aconte?am fortes para c***", resumiu Marcelo D2.
Os shows, que come?am por Salvador, passam ainda por Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiania, Brasília, Belo Horizonte e S?o Paulo, e terminam no Rio de Janeiro, em 13 de dezembro.
2 de 2 A banda Planet Hemp percorre dez capitais do Brasil, entre setembro e novembro, com a turnê ‘A última ponta’ — Foto: Willmore / Divulga??o
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