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Como tirar fotos embaixo d'água com o celular

Entre as diversas marcas que vendem smartphones no Brasil,cassino 2019 somente duas (Realme e Oppo) dizem ser possível fotografar embaixo d'água com um modo especial em alguns modelos.

Outras, como Motorola e Jovi, até oferecem um nível maior de prote??o contra água e respingos em determinados telefones. Mas n?o recomendam usá-los para fotografia submersa.

1 de 3 Mulher fotografada embaixo d'água — Foto: Freepik

Tirar fotos com o celular embaixo d’água parece um sonho. Mas, mesmo com a promessa de prote??o contra água e respingos, a grande maioria dos telefones n?o foi feita para mergulhar.

Se molhar demais, dá até para perder a garantia do telefone. é necessário usar uma capinha protetora.

Entre as diversas marcas que vendem smartphones no Brasil, somente duas (Realme e Oppo) dizem ser possível fotografar embaixo d'água com um modo especial em alguns modelos.

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Outras, como Motorola e Jovi, até oferecem um nível maior de prote??o contra água em determinados telefones. Mas n?o recomendam usá-los para fotografia submersa.

Apple e Samsung, apesar de terem celulares com prote??o contra água, também n?o recomendam o uso embaixo d'água.

Os fabricantes dos smartphones vendem resistência a água e poeira, geralmente, com dados de prote??o IP66, 67, 68, 69 (veja ao final o que esses números significam).

Ter resistência à água n?o significa que o aparelho seja à prova d’água?e a prote??o é limitada a certas condi??es, segundo as marcas.

Essa prote??o é feita somente para garantir que o smartphone siga funcionando depois de um acidente – como cair na privada ou em uma po?a na rua, por exemplo.

O que fazer para fotografar embaixo d’água?

A recomenda??o básica é utilizar uma caixa estanque, que vai proteger o smartphone da água.

Modelos dessas caixas que servem em qualquer aparelho s?o mais difíceis de encontrar, com valores de R$ 400 a mais de R$ 1.000 nas lojas da internet.

2 de 3 Caixa estanque universal para celular — Foto: Divulga??o

é mais comum achar capas protetoras para cada telefone, mas isso varia de acordo com cada aparelho.

Outra alternativa recomendada pelos fabricantes é usar bolsas de prote??o, de plástico, com um fecho refor?ado.

Sempre existe o risco de furar (ou fechar de forma errada) a bolsa e encharcar o aparelho. Se for no mar, a água salgada pode corroer os componentes internos e inutilizar o telefone.

Os fabricantes também indicam o uso dessas capas na praia para proteger da umidade e da areia.

3 de 3 Capa de prote??o para água com celular dentro — Foto: Divulga??o

Dois modelos da Oppo permitem usar o celular sem capinha para fotos submersas – Reno 13 e Reno 13F. O Realme 14 Pro também oferece uma fun??o similar.

A Oppo diz que é possível ativar o modo subaquático na camera dos smartphones, que alerta o consumidor dos riscos, trava a tela e permite clicar usando apenas os bot?es de volume.

Isso deve ocorrer sempre dentro dos limites (água doce apenas, sem sal do mar ou químicos de uma piscina).

Após a foto, dá para remover o excesso de água ao desativar o modo subaquático, que faz os alto-falantes vibrarem para expulsar o líquido das frestas. A marca diz ainda para usar o telefone de novo apenas depois que secar.

Qual o nível de prote??o do seu aparelho?

Telefones mais antigos tinham partes móveis, como tampas, gavetas para cart?es de memória e baterias removíveis. E eram mais suscetíveis a danos por umidade.

Os aparelhos mais modernos têm poucas partes móveis e fica tudo “travado” em uma única pe?a.

Esse tipo de projeto ajuda a impedir entrada de água, mas ainda deixa alguns espacinhos livres: as aberturas dos alto-falantes, do microfone, da gaveta para o cart?o SIM da operadora e o conector do cabo de energia.

Os fabricantes de smartphones passaram a certificar os equipamentos pela classifica??o IP. Esse é um código criado pela IEC (Comiss?o Eletrotécnica Internacional, em inglês) que ajuda a identificar a prote??o e a resistência dos aparelhos contra poeira, impacto e líquidos.

O primeiro dígito da classifica??o informa a prote??o contra objetos sólidos. O segundo dígito, a prote??o contra água.

Aparelhos mais caros s?o resistentes à água, com a classifica??o IP67 (profundidade máxima de 1 metro por até 30 minutos), IP68 (profundidade máxima de 1,5 metro por até 30 minutos) e até IP69 (prote??o contra jatos de água em alta press?o e alta temperatura).

Essa informa??o costuma estar nas especifica??es técnicas no site das marcas.

O que significam os números na prote??o IP? 1o dígito (objetos sólidos) 2o dígito (água) 0 = sem prote??o 0 = sem prote??o 1 = Prote??o contra objetos sólidos > 50 mm de diametro 1= Prote??o contra gotas de água 2 = Prote??o contra objetos sólidos > 12,5 mm de diametro 2 = Prote??o contra gotas de água quando estiver inclinado a até 15 graus 3 = Prote??o contra objetos sólidos > 2,5 mm de diametro 3 = Prote??o contra borrifos de água 4 = Prote??o contra objetos sólidos > 1 mm de diametro 4 = Prote??o contra respingos de água 5 = Prote??o contra poeira 5 = Prote??o contra jatos de água 6 = à prova de poeira 6 = Prote??o contra jatos fortes de água X = N?o se aplica 7 = Prote??o contra imers?o até 1 m por 30 minutos 8 = Prote??o contra imers?o até 1,5 m por 30 minutos 9 = Protegido contra água proveniente de jatos em alta press?o e alta temperatura X = N?o se aplica

Apesar dessas prote??es, um mergulho no rio ou piscina pode estragar mesmo o aparelho e levar à perda da garantia. "O dispositivo pode ficar encharcado", complementa a Samsung. "A exposi??o a condi??es fora desses parametros n?o está coberta pela garantia", comenta a Motorola.

Celulares mais básicos contam com a classifica??o IP53 ou IP54, que garante prote??o contra poeira, borrifos ou respingos de água. Se mergulhar em água, eles podem parar de funcionar.

Veja a seguir uma lista de bolsas protetoras (R$ 55 a R$ 80 nas lojas consultadas em agosto), uma capa universal para celulares (R$ 400) e três smartphones com prote??o IP69 (de R$ 3 mil a R$ 4 mil).

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