Projeto do Prime Video tem Phoebe Waller-Bridge, de 'Fleabag', como showrunner e roteirista.txt
Você sabe menos sobre você do que os outros Carreira Valor Econ?mico.txt
A opini?o dos outros importa?êsabemenossobrevocêdoqueosoutrosCarreiraValorEcon?proximo jogos da sele??o brasileira Muito. N?o se engane. Se n?o fosse assim, n?o nos empolgaríamos com elogios, n?o nos ofenderíamos com críticas ou até com a indiferen?a, especialmente daqueles cujo parecer levamos em considera??o. O que pensam as pessoas que admiramos por sua autoridade em determinado assunto, postura ética ou vis?o incomum é o que realmente nos afeta. Os demais podemos até ignorar. é possível, por exemplo, tirar de letra comentários infelizes de haters em redes sociais simplesmente porque n?o nos curvamos diante de opini?es que tenham uma procedência desconhecida. Mas se um comentário negativo vem de alguém que está no topo da lista dos nossos profissionais ou mentores mais admirados, o sinal vermelho acende. Isso é ruim? N?o. Na verdade, é ótimo! Mesmo que doa ouvir. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Há situa??es em que nos sentimos t?o empoderados por nosso conhecimento e intui??o que podemos nos perder em nossa própria arrogancia. Este é um dos momentos em que mais a opini?o do outro, aquele em quem acreditamos, importa. Ela pode nos puxar do Olimpo de volta para o mundo dos mortais. Ninguém sabe tudo, portanto, demonstrar um pouco de modéstia hoje é uma atitude, no mínimo, sensata. N?o à toa, a habilidade mais buscada nos profissionais atualmente é a abertura para aprender e se adaptar ao novo, o que requer algumas doses de curiosidade e humildade. Quanto mais o mundo avan?a em diversas áreas da tecnologia e do conhecimento, ninguém pode mais se dar ao luxo de ficar de bra?os cruzados. Arrega?ar as mangas e mergulhar em situa??es e assuntos desafiadores pode trazer uma sensa??o de bem-estar, mesmo que seja difícil ou até penoso navegar em mares revoltos e desconhecidos. Sua reputa??o é o que fica, sem ela n?o existe legadoVocê é do tipo que maltrata o ‘seu’ ChatGPT?A agenda oculta dos outros te incomoda? O fato é que nem sempre quando estamos experimentando acertamos. Quando isso acontece, n?o se preocupe, costumamos ser nossos piores algozes. Duvidamos da nossa própria capacidade. Isso pode acontecer inclusive quando assumimos um novo cargo ou uma nova responsabilidade. Essa pouca fé no próprio taco pode atingir qualquer pessoa. Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu assim em algum momento da carreira. Stela Campos escreve que buscar o autoconhecimento pode ajudar a chegar no equilíbrio entre o que pensam sobre você, o que você pensa e o que parece ser a realidade — Foto: Pexels Uma vez entrevistando o Adam Grant, escritor, psicólogo organizacional e professor da Universidade de Wharton, ele me disse que isso acontece porque sempre nos vemos por uma lente tendenciosa. “Você n?o pode se julgar com precis?o porque n?o pode ser perfeitamente objetivo e neutro. Você n?o consegue se ver de fora com clareza”, afirmou. Desde ent?o, fiquei com isso na cabe?a. O lado bom é que naqueles dias em que nos sentimos desanimados e achamos que n?o somos capazes de fazer algo, a opini?o dos outros pode nos ajudar a levantar a ancora da inseguran?a e a erguer a cabe?a. Se muitas pessoas acreditam nas suas habilidades, provavelmente est?o olhando de uma perspectiva mais neutra e independente e elas podem estar certas. Você pode ser melhor do que pensa! Obviamente, é preciso calibrar esse parecer. Buscar o autoconhecimento, outra habilidade bastante requerida dos profissionais atuais, pode ajudar a chegar nesse equilíbrio entre o que pensam sobre você, o que você pensa e o que parece ser a realidade. Quem conhece seus limites n?o promete realizar o impossível. Só por isso já sai na frente. E essa é uma via de m?o dupla, ter uma opini?o sobre os outros também pode ajudar alguém. Um estudo da Universidade de Notre Dame, conduzido pela professora Brittany Solomon, mostra que reconhecer quando nossa compreens?o sobre alguém difere da autopercep??o dessa pessoa e como os outros a veem pode fornecer insights importantes para a gest?o desses relacionamentos. A professora diz que compreender as realidades subjetivas dos outros pode ajudar a aprimorar a empatia, a coopera??o e a comunica??o, o que pode levar as pessoas a refletirem, reavaliarem suas próprias vis?es ou até mesmo capacitá-las a influenciar os outros. No fim, todo mundo pode se ajudar dizendo o que pensa sobre o outro. Stela Campos é editora de CarreiraE-mail: stela.campos@valor.com.br
