Vale elimina mais três barragens a montante e conclui 40% do Programa de Descaracteriza??o
sjrg
14 Sep 2025(atualizado 14/09/2025 às 08h43)1 de 1 Obras da barragem Ipoema, em Itabira (MG), est?o entre as 12 concluídas — Foto: Divulga??
Vale elimina mais três barragens a montante e conclui 40% do Programa de Descaracteriza??o
1 de 1 Obras da barragem Ipoema,êsbarragensamontanteeconcluidoProgramadeDescaracteriza??resultado loteria federal 5111 em Itabira (MG), est?o entre as 12 concluídas — Foto: Divulga??o/Vale
A Vale concluiu as obras de elimina??o de mais três barragens a montante (apoiadas sobre rejeitos) e cumpriu a meta de fechar 2022 com mais cinco estruturas descaracterizadas, totalizando 12 desde 2019. O número geral corresponde a 40% das 30 previstas no Programa de Descaracteriza??o. Segundo a mineradora, a iniciativa é parte de uma profunda transforma??o na gest?o de estruturas de disposi??o de rejeitos da companhia e uma das principais a??es para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer.
Est?o concluídas, desde setembro, as obras do Dique Auxiliar da Barragem 5, na Mina águas Claras, em Nova Lima (MG), o Dique 3 do Sistema Pontal, na Mina Cauê, e a barragem Ipoema, na Mina do Meio, ambos em Itabira (MG). As atividades de engenharia e obras já est?o em andamento em todas as demais estruturas construídas pelo método a montante.
Das 12 estruturas eliminadas, nove ficavam em Minas Gerais (barragem 8B, Dique Rio do Peixe, barragem Fernandinho, Diques 3, 4 e 5 da barragem Pontal, Dique Auxiliar da barragem 5 e as barragens Ipoema e Baixo Jo?o Pereira) e três no estado do Pará (Diques 2 e 3 Kalunga e barragem Pondes de Rejeitos). O cronograma completo pode ser visto em www.vale.com/esg.
Obras com seguran?a refor?ada
Em todos os casos, a seguran?a para pessoas e meio ambiente recebeu aten??o especial. A Vale também priorizou a contrata??o de moradores de cada localidade ou regi?o para a execu??o do trabalho. No Dique Auxiliar da B5, foi construído um refor?o, preventivamente, para dar mais seguran?a à estrutura durante o processo. A Vale também executou as atividades de escava??o e movimenta??o dos cerca de 80 mil m3 de rejeitos no reservatório com equipamentos n?o tripulados, operados remotamente, para aumentar a seguran?a dos cerca de 190 trabalhadores que atuaram no local (entre diretos e terceirizados).
A estrutura n?o recebia rejeitos desde o ano 2000 e estava em nível de emergência 1 do Plano de A??o de Emergência de Barragens de Minera??o (PAEBM).
Já a barragem Ipoema, deixou de operar em 2019. Ela continha cerca de 48 mil m3 de sedimentos, completamente retirados do reservatório e dispostos em área próxima à estrutura, conforme autoriza??o prévia dos órg?os competentes, num trabalho que gerou cerca de 122 empregos.
No Dique 3, que já estava paralisado e n?o recebia mais aportes de rejeitos, o material (cerca de 900 mil m3) foi movimentado dentro do próprio Sistema Pontal, trabalho que envolveu em torno de 180 trabalhadores.
As obras s?o complexas, com solu??es customizadas para cada estrutura e est?o sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a seguran?a das pessoas, a redu??o dos riscos e cuidados com o meio ambiente.
A barragem Ipoema e o Dique 3 do Sistema Pontal ainda receber?o obras complementares, como a revegeta??o da área e drenagem. Com a conclus?o dessas obras, a Vale eliminou cinco das 10 estruturas construídas pelo método a montante da empresa em Itabira.
As estruturas s?o objeto de avalia??o por equipe técnica independente e integram
Termo de Compromisso assinado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Funda??o Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Estado de Minas Gerais. A empresa seguirá agora com todo processo para avalia??o e formaliza??o da descaracteriza??o pelos órg?os competentes.
Inova??o para garantir seguran?a nas obras
O avan?o da Vale no Programa de Descaracteriza??o n?o acontece apenas no número de estruturas eliminadas. Dentro do compromisso de aumentar a seguran?a das pessoas, a empresa investiu em inova??o, desenvolvendo uma tecnologia de opera??o remota.
Foram cerca de R$ 82 milh?es aplicados em uma solu??o que permite trabalhar com equipamentos n?o tripulados, retirando os trabalhadores de áreas de risco em barragens que se encontram em nível crítico.
"é um trabalho pioneiro no mundo. E n?o servirá apenas para descaracteriza??o de barragens. Poderemos usar essa tecnologia para outras atividades na opera??o, afastando riscos, reduzindo impactos e aumentando a seguran?a", afirma o diretor de Descaracteriza??o de Barragens e Projetos Geotécnicos da Vale, Carlos Miana.
A tecnologia já está em uso integralmente nas atividades de remo??o dos rejeitos da barragem B3/B4, na Mina Mar Azul, em Nova Lima (MG), atualmente em nível de emergência 3. Os trabalhadores operam os equipamentos, como tratores, escavadeiras e caminh?es, a partir do Centro de Opera??es Remotas, em Belo Horizonte, a cerca de 15 quil?metros da estrutura.
A solu??o está sendo expandida para obras de descaracteriza??o em outras duas estruturas, também em nível 3 de emergência: Sul Superior, em Bar?o de Cocais (MG), e Forquilhas III, em Itabirito (MG). Para todas as três estruturas nessas condi??es, foram tomadas outras medidas de seguran?a, com estruturas de conten??o de grande porte para proteger as comunidades que vivem próximas, seguindo as diretrizes dos órg?os competentes como parte das a??es de redu??o de impactos em caso de eventual ruptura.
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