Desocupa??o de prédio no Centro do Rio tem tumulto e uso de gás de pimenta por agentes
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 23h57)Uma desocupa??o em um prédio no Centro do Rio, na manh? deste domingo (7), teve tumulto, o uso de gá
Desocupa??o de prédio no Centro do Rio tem tumulto e uso de gás de pimenta por agentes
Uma desocupa??o em um prédio no Centro do ??odeprédionoCentrodoRiotemtumultoeusodegásaque dinheiro pokerstarsRio, na manh? deste domingo (7), teve tumulto, o uso de gás de pimenta por agentes da Polícia Militar e da Secretaria de Ordem Pública (Seop).
Segundo os organizadores, a ocupa??o tinha como objetivo reivindicar moradia popular em um prédio abandonado e sem fun??o social.
Deputados Josemar (PSOL) e Tarcísio Motta (PSOL) acusam agentes da Guarda Municipal de terem lan?ado spray de pimenta contra eles.
Uma desocupa??o em um prédio no Centro do Rio, na manh? deste domingo (7), teve tumulto e uso de gás de pimenta por agentes da Polícia Militar e da Secretaria de Ordem Pública (Seop). Uma pessoa foi presa e duas ficaram feridas, sendo levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar.
A confus?o come?ou durante a retirada de cerca de 100 famílias — entre elas mulheres, crian?as e idosos — de um prédio na Avenida Venezuela, na Regi?o Portuária do Rio.
Os organizadores afirmam que a ocupa??o buscava reivindicar moradia popular em um prédio abandonado e sem fun??o social. O grupo ocupou o espa?o nesta manh?, horas antes da chegada da polícia.
Durante a a??o, houve relatos de violência. Os deputados Josemar (PSOL) e Tarcísio Motta (PSOL) acusam agentes da Guarda Municipal de terem lan?ado spray de pimenta contra eles.
Os parlamentarem dizem que estavam no local para acompanhar a opera??o. Motta chegou a discutir com o secretário de Ordem Pública Marcus Belchior, que também no local.
1 de 2 Desocupa??o termina em confus?o no Centro do Rio — Foto: Reprodu??o
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Segundo o deputado federal Tarcísio Motta, as famílias estavam em um terreno da Uni?o, vinculado à Secretaria de Patrim?nio da Uni?o (SPU), e que o local está previsto para ser utilizado no programa federal “Imóvel da Gente”, voltado à destina??o de imóveis públicos para habita??o social.
A área possui prédios interligados e, segundo a construtora Cury, a constru??o invadida na manh? deste domingo pertence à empresa. "O terreno está em processo de doa??o para a Prefeitura do Rio de Janeiro e será destinado para a implementa??o do Centro Cultural Rio áfrica".
A Prefeitura afirmou que o edifício será sede do futuro Centro Cultural Rio áfrica, projeto voltado à valoriza??o da cultura afro-brasileira e à memória da diáspora africana, com localiza??o estratégica em frente ao Cais do Valongo, patrim?nio mundial da Unesco.
Paes e o governador Cláudio Castro ordenaram a desocupa??o, alegando que a ocupa??o colocava em risco o andamento das obras do centro cultural.
Em nota, o Governo Federal informou que no endere?o ficava o prédio conhecido como Promater. "Atualmente parte da área pertence a Uni?o e outra parte, onde será o centro cultural da prefeitura, é de propriedade privada".
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, "a PM e a GM agiram dentro da lei".
2 de 2 Os deputados Tarcísio Motta e professor Josemar, ambos do PSOL, durante confus?o com a Guarda Municipal do Rio — Foto: Reprodu??o
Caso registrado na delegacia
A confus?o teria come?ado quando guardas municipais entraram no prédio para retirar os pertences das famílias. "Tentamos acompanhar, mas a Guarda Municipal impediu minha circula??o. Estávamos apenas exercendo nossa prerrogativa parlamentar”, disse Motta.
Na tarde deste domingo, Tarcísio e professor Josemar, registraram um boletim de ocorrência na 21a DP (Bonsucesso), denunciando agress?o, les?o corporal e abuso de autoridade por parte de agentes da Prefeitura do Rio.
Motta informou ainda que pretende representar contra o prefeito Eduardo Paes na Camara Municipal e no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por impedir o exercício da fun??o parlamentar durante a opera??o.
“Presenciamos uma cena lamentável: a Guarda Municipal agindo em um imóvel que n?o pertence à Prefeitura, mas sim à Uni?o. Fui empurrado, agredido e atingido com spray de pimenta no rosto enquanto exercia meu mandato. Estávamos ali para garantir que os direitos das famílias fossem respeitados, mas acabamos sendo vítimas de um abuso institucional”, afirmou Josemar.
A Polícia Militar informou que, após tentativas frustradas de negocia??o, equipes do Batalh?o de Choque realizaram a desocupa??o do imóvel. Segundo a corpora??o, houve resistência por parte dos ocupantes, o que exigiu o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo para conter a situa??o.
Procurada para comentar as supostas ilegalidades cometidas pelos agentes da Seop e da GM, a assessoria de imprensa de Secretaria de Ordem Pública n?o comentou.
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