Caps passam a atender pessoas com vício em jogos de azar; veja servi?os na regi?o de Sorocaba
Para Alckmin, economia vai dar tom à campanha eleitoral Rumos 2025 Valor Econ?mico.txt
“Queremos desmatamento ilegal zero e recompor parte da Floresta Amaz?nica” — Foto: Rogério Vieira/Valor Entre as alternativas para o comércio Brasil-EUA,àcampanhaeleitoralRumosValorEcon?lotofácil de idependência no atual quadro de aumento de tarifas adotado pelo governo americano, está a possibilidade de utiliza??o de cotas, segundo o presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Servi?os, Geraldo Alckmin, informou durante sua participa??o no evento “Rumos 2025”, realizado pelo Valor em 24 de mar?o. “No caso do a?o, nós somos o terceiro comprador do carv?o siderúrgico americano. Fazemos o semi-elaborado e vendemos para os EUA, que fazem o elaborado. Ent?o, é uma complementa??o de cadeia. Ent?o, uma hipótese é a cota. Anteriormente o tributo era 18%, mas tinha cota, chamada ‘hard cota’. Até aqui n?o paga, aliás n?o pagava, era zero, mas acima disso n?o pode exportar. Enfim, s?o negocia??es que est?o ocorrendo e nós defendemos o ganha-ganha”, afirmou. “O Brasil tem uma tradi??o de n?o ter litígio com ninguém.” window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Na ocasi?o, Alckmin, para quem a economia dará o tom da campanha para elei??o presidencial de 2026, falou sobre temas diversos: defendeu a exclus?o de alimentos e da cota??o do barril de petróleo do cálculo da infla??o brasileira, a exemplo do que faz o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve; afirmou que a seguran?a em S?o Paulo pode “melhorar muito” e apoiou a decis?o do Supremo Tribunal Federal (STF) de aumentar a competência do município nessa área. Também ressaltou o protagonismo mundial do país na seguran?a alimentar, energética e climática, sobretudo nesse momento em que o Brasil, que abriga a maior floresta tropical do mundo, mudou sua postura em rela??o ao meio ambiente. “Queremos desmatamento ilegal zero e recompor parte da Floresta Amaz?nica”, disse, enfatizando o otimismo do governo com o ingresso de investimentos em data centers, hidrogênio verde, SAF (combustível sustentável de avia??o) e com o avan?o do país em quest?es regulatórias. “Estamos otimistas em defender o multilateralismo. A COP é desafiante, mas pode ser uma mudan?a importante”, disse, classificando de lamentável a decis?o dos EUA de sair do Acordo de Paris. O Brasil, segundo ele, tem potencial competitivo na transi??o energética e sua matriz elétrica quase 90% renovável, com gera??o hidrelétrica, solar, eólica e de biomassa, deve ser considerado exemplo global. Sobre o aumento do protecionismo americano, Alckmin defendeu um modelo que permita maior reciprocidade entre os dois países. O Brasil, segundo ele, está longe de ser um problema para os EUA, uma vez que o superávit americano com o país chega US$ 25 bilh?es e a tarifa média brasileira sobre produtos americanos é de 2,7%. “Nós defendemos o ganha-ganha. Devemos aproveitar as oportunidades para melhorar e ampliar nosso comércio exterior. Os Estados Unidos também s?o importantes para o Brasil, porque s?o o país para quem vendemos mais produtos de valor agregado: avi?o, automóvel, equipamentos. Nosso empenho é avan?ar nas negocia??es... Vamos aguardar o dia 2 de abril, quando o governo dos EUA anunciará novas medidas.” Quanto ao tema infla??o, o presidente em exercício observou que taxa de juro elevada, como a atual Selic em 14,25%, “atrapalha a economia, porque torna muito caro o custo de capital”, respondendo à pergunta sobre sua posi??o favorável à postura do Fed em rela??o ao índice de infla??o. “O exemplo americano retira do cálculo do índice a varia??o de pre?o dos alimentos, porque alimento é muito clima. Se tenho seca forte, vai subir o pre?o e n?o adianta aumentar juros porque n?o vai fazer chover, só vou prejudicar a economia e aumentar a dívida pública. Também retiram do cálculo a energia. N?o adianta aumentar juros porque n?o vai baixar o pre?o do petróleo, porque é uma quest?o geopolítica. Acho inteligente aumentar os juros naquilo que pode ter efetividade na redu??o da infla??o, que é essencial”, disse, citando as dimens?es do impacto da taxa Selic sobre a dívida pública interna. Em sua última reuni?o, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica em 1 ponto percentual, e cada 1 ponto representa, segundo ele, R$ 48 bilh?es. “A infla??o n?o é neutra, atinge muito mais o assalariado. Entendo que é uma medida que deve ser estudada pelo Banco Central brasileiro.” Ainda sobre a atual press?o inflacionária e a possibilidade de ado??o de medidas mais radicais para conter o aumento de pre?os, como chegou a cogitar o governo, Alckmin mencionou melhoras no cenário econ?mico. Para exemplificar, citou a recente queda do dólar e a expans?o da safra de quase 10%, que, além de vir a atingir novo recorde, deve ganhar relevancia no resultado do PIB este ano. “Estamos mais otimistas: o clima melhorou, há expectativa este ano de crescimento da safra de quase 10%. Se no ano passado a indústria ajudou elevar o PIB, este ano a agricultura vai dar um empurr?o.”