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Eólica e solar ser?o mais importantes para Petrobras a partir de 2035, diz Magda Chambriard Empresas Valor Econ?mico.txt
A presidente da Petrobras,ólicaesolarser?omaisimportantesparaPetrobrasapartirdedizMagdaChambriardEmpresasValorEcon?resultado da lotofácil da independência do ano de 2020 Magda Chambriard, afirmou nesta ter?a-feira (2) que a companhia manterá o foco na produ??o de petróleo e derivados ao longo das próximas duas a três décadas, mas tem direcionado esfor?os para ampliar a participa??o de combustíveis renováveis em seu portfólio. Segundo ela, até 2035, a prioridade da estatal será a produ??o de “moléculas”, numa alus?o aos biocombustíveis, enquanto os investimentos mais robustos em energia eólica e solar devem ganhar for?a apenas depois desse período. “Para os próximos dez anos, vamos fazer mais moléculas do que elétrons. Isso significa retomar projetos de etanol, diesel processado no mercado, biogás. Queremos entregar produtos cada vez mais renováveis”, disse a executiva em evento promovido pela Bloomberg. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Leia mais: Petrobras vê aumento da demanda da ásia por petróleo e derivados, diz presidente da estatal A executiva conta que o plano da Petrobras prevê US$ 16 bilh?es em investimentos em projetos de energias renováveis, com destaque para biogás, etanol e refino. Entre as iniciativas está a constru??o de uma refinaria no Rio Grande do Sul, com capacidade para cerca de 15 mil barris por dia, voltada à produ??o 100% renovável. Além disso, a empresa aposta no biodiesel como forma de reduzir a dependência externa. “Vamos reduzir a importa??o de diesel”, afirmou Chambriard, ressaltando que o Brasil já conta com 15% de biodiesel misturado ao diesel comercializado no país. O biogás, acrescentou, também deve ganhar espa?o, sendo incorporado à matriz de gás natural. Chambriard destacou que a Petrobras pretende repetir, na transi??o energética, o protagonismo que alcan?ou no desenvolvimento do pré-sal. Hoje, segundo a executiva, a matriz energética brasileira já é 52% limpa e a expectativa é que atinja 62% até 2050. Apesar do foco imediato nos biocombustíveis, a Petrobras mantém investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em energia eólica e solar, tecnologias que, segundo Chambriard, dever?o ganhar maior relevancia na estratégia da companhia apenas a partir de 2035. Gases do efeito estufa Em um contexto que o Brasil se prepara para sediar a COP30, em 2025, a presidente da Petrobras também defendeu a explora??o de petróleo, alegando que o país tem emiss?es abaixo da média mundial. “Se parássemos de produzir, hoje, e importássemos todo o óleo, certamente estaríamos emitindo muito mais”, disse. Ela ressaltou ainda que o petróleo extraído pela Petrobras emite menos gases do efeito estufa do que a média global, refor?ando a posi??o da estatal de que a produ??o local é parte da solu??o, e n?o apenas do problema, na agenda climática. Magda Chambriard, presidente da Petrobras — Foto: Rafael Pereira/Agência Petrobras
