Ilha que pertence à Tóquio tem cenários surpreendentes
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h42)Na cr?nica dos nossos correspondentes deste sábado (5), você passeia por uma das muitas ilhas que fa
Ilha que pertence à Tóquio tem cenários surpreendentes
Na cr?nica dos nossos correspondentes deste sábado (5),àTóquiotemcenáimagens praia cassino você passeia por uma das muitas ilhas que fazem parte do território de Tóquio. S?o mais de duzentas e apenas onze delas s?o habitadas. O turismo por cenários deslumbrantes vem sendo incentivado pelo governo, como mostra o repórter Carlos Gil:
Saímos do terminal de passageiros de Takeshiba, área central de Tóquio. A viagem é noturna e o barco, com capacidade para mil passageiros, tem cabines confortáveis, restaurante, sala de televis?o, mas em noites de ver?o todo mundo fica no convés para ver as luzes da cidade.
Seis horas e meia de travessia até o desembarque. Amanhece em Miyakejima, a 186 quil?metros de distancia. Esta é uma das onze ilhas habitadas que fazem parte da província de Tóquio.
Pacata, Miyakejima tem quase 2.500 habitantes, de acordo com Censo realizado esse ano. Casas simples, n?o há hotéis - apenas pousadas, pens?es e um pequeno hospital.
A economia local é basicamente movimentada pela pesca e pelo turismo, que vai sendo revitalizado. A ilha chegou a receber 80 mil visitantes por ano, mas as autoridades japonesas tiveram que retirar todos os moradores em 2000 por causa de uma erup??o do Monte Oyama.
Durante cinco anos nenhum morador pode voltar para casa. E quando voltaram, muitas vezes tiveram que usar máscaras para se proteger dos gases tóxicos.
Hoje, o uso das máscaras n?o é mais obrigatório, mas a ilha, na verdade, é um vulc?o, que ainda está ativo. A forma??o rochosa é um grande sítio geológico - com registros de diversas explos?es que foram formando o lugar ao longo dos séculos.
Tem um lago, por exemplo, é uma cratera. Que se encheu de água há 2.500 anos. “Estamos acostumados a viver aqui”, explica o senhor Ken Asanuma, dono de um posto de gasolina e de uma locadora de veículos. O governo controla a atividade do vulc?o. Qualquer perigo, o alerta é emitido a tempo.
Foi o que aconteceu em 1983, data da penúltima erup??o, que acabou com um dos vilarejos. Hoje uma passarela construída sobre a lava seca virou atra??o, com os escombros do pouco que resistiu.
Em um ponto a gente tem uma ideia da for?a da erup??o. A lava desceu a montanha, incandescente, a escola pegou fogo. A temperatura, t?o alta, derreteu a estrutura de ferro, de concreto. Felizmente quando isso aconteceu a área já tinha sido evacuada. O incidente n?o deixou mortos nem feridos. O que ficou foi uma montanha de sedimentos vulcanicos, de dez metros de altura.
Dois jovens, estudantes de turismo em Tóquio, vieram fazer um trabalho para a faculdade sobre Miyakejima. Disseram ter ficado impressionados com as paisagens, que muitas vezes lembram a superfície lunar ou de algum planeta desabitado.
As constantes erup??es n?o causaram apenas destrui??o. Acabaram criando cenários naturais únicos! Uma Tóquio bem diferente daquela com a qual a gente está acostumado"
A natureza resiste e renasce entre a lava e o ponto mais alto da ilha - onde, até hoje, parte do acesso à cratera principal segue inacessível.
Miyakejima oferece trilhas, praias com areia vulcanica, mergulho, refúgio para tartarugas marinhas e uma paz que a metrópole desconhece, mas já sabe onde encontrar.
Ao zarpar de Tóquio para voltar à… Tóquio… esse pedacinho quase misterioso da maior metrópole do planeta vai embora dentro da gente.
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