Empresárias doceiras d?o dicas e mostram como criaram negócios lucrativos na cozinha de casa
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14 Sep 2025(atualizado 14/09/2025 às 11h54)1 de 6 Empresárias d?o dicas para negócios no ramo da confeitaria — Foto: Divulga??oDa cozinha d
Empresárias doceiras d?o dicas e mostram como criaram negócios lucrativos na cozinha de casa
1 de 6 Empresárias d?o dicas para negócios no ramo da confeitaria — Foto: Divulga??o
Da cozinha de casa à loja em expans?o. A empresária Júlia Nuss come?ou a vender doces aos 17 anos para ajudar os pais a pagarem sua faculdade. Hoje,áriasdoceirasd?odicasemostramcomocriaramnegóbingo sobre seres vivos ela tem uma empresa com três funcionárias e recebe cerca de 600 pedidos por mês.
A história da Anne Caroline Martins é parecida. Aos 23 anos, ela desistiu de estudar para concurso público para empreender e parar de depender financeiramente dos pais. Ela passou a vender geladinhos (ou dindins) de porta a porta e, atualmente, fatura R$ 7 mil mensais com o negócio.
Nesta quinta-feira (5), é comemorado o Dia do Empreendedor. é claro que nem toda ideia de negócio vira lucro, mas foi com o empreendedorismo que Júlia, Anne e muitos outros brasileiros conquistaram sua fonte de renda. ??
?? Dados do IBGE apontam um crescimento no número de microempreendedores individuais (MEIs) de 2019 a 2021, ano mais recente da pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (4).
Há dois anos, segundo o instituto, 13,2 milh?es de pessoas trabalhavam como MEIs no Brasil, o equivalente a 69,7% do total de empresas e outras organiza??es e a 19,2% do total de ocupados formais.
O estudo também mostrou, no entanto, que quase metade dos MEIs registrados em 2014 n?o est?o mais em atividade. E quanto mais jovem é o MEI ao abrir o empreendimento, menor a taxa de sobrevivência, conforme a pesquisa.
Investir no atendimento ao cliente e na qualidade do produto, apostar na criatividade e aprender com os erros s?o algumas das dicas das empreendedoras entrevistas pelo g1 para garantir o sucesso do negócio, apesar de todos os desafios. Veja abaixo:
1- Produto bom vende bem
A empresária Júlia Nuss, de S?o Paulo (SP), é formada em publicidade, mas alerta que de nada adianta trabalhar em divulga??o se o produto vendido n?o for de qualidade. Por isso, ao abrir o negócio, ela fez um curso de patisserie e segue se especializando na área.
“A foto tem que estar maravilhosa, mas se o produto n?o entregar o que é, n?o ser condizente com a foto, você perdeu”, afirma.
A prática também é ingrediente essencial para garantir a qualidade dos produtos, ressalta Anne Caroline Martins, da empresa de geladinhos em águas Claras (DF).
“Há cinco anos, o meu dindin n?o era bom, mas eu precisava come?ar. Aí com a prática, estudos e constancia, o sabor, a embalagem e a entrega foram ficando cada vez melhores”, conta.
2 de 6 Anne vende geladinhos gourmet em águas Claras, no Distrito Federal — Foto: Rebeca Satie Takechi/RT Produtora Audiovisual
A qualidade também foi um dos atributos que garantiu uma clientela fiel à Naty Moura, empresária que vende bolos personalizados em Diadema (SP).
“Meu cliente é muito importante para mim. Minha alegria é ver a satisfa??o deles. Receber um feedback de satisfa??o n?o tem pre?o”, diz.
2- Proximidade com o cliente
As empresárias também citaram a importancia de ter um bom atendimento ao cliente. Isso é o que Miriam Corrêa acredita ser o diferencial do seu negócio, em Hortolandia (SP).
A m?e dela come?ou o empreendimento em 2001, quando ficou desempregada. A venda de trufas virou a principal fonte de renda da família, que, aos poucos, passou a aceitar outros tipos de encomendas. Hoje, os empresários comandam uma rede com 16 unidades em opera??o.
“Embora agora tenhamos à nossa disposi??o uma infinidade de oportunidades através dos canais criados pelas redes sociais, WhatsApp e muitos outros, que nos aproximam ainda mais do nosso cliente final, nossa premissa continua sendo ouvir atentamente o cliente, compreender suas necessidades e, assim, desenvolver produtos de sucesso”, afirma Miriam.
A empresária Naty, de Diadema (SP), concorda com a estratégia: “acredito que você fideliza o cliente com um conjunto. Tem que ter qualidade e um ótimo atendimento, com muita educa??o, tratando sempre com muito carinho, fazendo do cliente uma pessoa importante para você”.
3 de 6 Naty Moura faz bolos personalizados em Diadema (SP) — Foto: Naty Gourmet/Divulga??o
3- Qual é o seu diferencial?
No negócio da Anne Caroline, o carro-chefe é o dindin de bala baiana, um sabor "diferent?o" que leva coco e calda de caramelo. Já a Naty Moura procura lan?ar sempre novidades, de bolos temáticos a kits com uma só fatia e docinhos.
4 de 6 Naty Moura vende fatias de bolo e kits festa em Diadema (SP) — Foto: Naty Gourmet/Divulga??o
A empresária Gabriela Rossi, de Vinhedo (SP), come?ou a fazer sucesso na internet ao propor solu??es criativas para facilitar o preparo de receitas complexas.
“A marca come?ou a atrair o olhar de outras marcas e institui??es que me convidavam frequentemente para cozinhar, palestrar e dividir minha experiência com pessoas que buscavam transformar suas vidas a partir da venda das delícias caseiras”, conta.
A partir disso, Gabi come?ou a fazer vídeos para inspirar confeiteiras iniciantes ensinando receitas criativas e como precificar corretamente as guloseimas. Hoje, ela tem mais de 2,5 milh?es de seguidores nas redes sociais e fatura com parcerias de publicidade.
“é necessário estudar diariamente. Hoje, temos acesso a muita informa??o boa e grátis na internet. é preciso filtrá-las e colocar em prática. N?o desista! O seu produto ainda vai tornar o dia de alguém mais doce e isso é impagável”, aconselha Gabi.
5 de 6 Gabriela Rossi divulga receitas criativas na internet — Foto: Cozinha do Bom Gosto/Gabriela Rossi
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4- Mergulhe no processo
Um microempreendedor individual precisa estar preparado para trabalhar muito no início do negócio e conhecer todos os processos de execu??o do produto, afirma a empreendedora Júlia Nuss.
“Eu sinto que muita gente come?a com essa paix?o financeira, acha que vai empreender e ficar rica da noite para o dia. E na verdade você, quando empreende, vai abrir m?o de tantos momentos de sua vida, de seus horários. As pessoas falam: ‘eu vou empreender porque vou ter horários flexíveis’. Nada! Você vai trabalhar muito mais e talvez ganhar muito menos no come?o”, relata.
6 de 6 Júlia Nuss come?ou a vender doces aos 17 anos para pagar a faculdade — Foto: Giovanna Matiazo/Divulga??o
Ser empreendedora, no caso da Júlia, incluía lavar lou?a, trabalhar como motorista, compradora de insumos, confeiteira e vendedora.
“Por quatro, cinco anos, eu era sozinha. E foi muito bom porque hoje em dia eu sei fazer todos os processos, ent?o sei onde pode melhorar, o que tem de errado”, conta.
5- Aprenda com seus erros
Um dos aprendizados da Júlia ao longo do processo de empreender na cozinha foi organizar a prepara??o dos produtos. A prática a fez perceber que nem todos os doces podiam ser entregues “o mais frescos possível”.
“Por exemplo, um cliente vai vir retirar um bolo hoje, ent?o eu fazia a massa, o brigadeiro, tudo hoje. Aí n?o dava estrutura, o bolo tombava. Eu pecava pelo excesso”, relata.
A Naty Moura disse que já pensou em desistir do negócio várias vezes por causa de algo que dava errado. “Mas eu reconhecia onde estava o erro e buscava melhorar naquilo”, conta.
Para Gabriela Rossi, a persistência é realmente a chave para o empreendimento funcionar: “Cozinha é treino, é n?o desistir quando dá errado. Saber reaproveitar uma receita que n?o deu certo na primeira tentativa e acertar nas próximas é lei na confeitaria”.
"Antes de desistir, se pergunte: 'por que eu comecei?'. Pense em quantas vezes você n?o sonhou em trabalhar com aquilo. Todos os caminhos têm as suas dificuldades. Na cozinha, n?o é diferente. é preciso perseveran?a para prosperar”, completa.
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