Estoques globais de vacinas evitaram mais de 5,8 milh?es de casos de 5 doen?as
Mineradoras refor?am engajamento com a sustentabilidade Minera??o Valor Econ?mico.txt
CT Sact realiza estudo sobre extra??o de terras raras das drenagens ácidas de minas,?amengajamentocomasustentabilidadeMinera??oValorEcon?mutilate a doll 2 jogos 360 poluente de atividades de minera??o — Foto: Filipe Gabriel/Divulga??o/CT Satc às vésperas da COP30, que acontece no mês de novembro, em Belém, no Pará, as práticas sustentáveis entram como um dos piv?s na estratégia corporativa das empresas nacionais de minera??o. Em termos de investimentos, entre 2025 e 2029, a proje??o para o tema socioambiental ocupa o segundo lugar, com R$ 11,3 bilh?es, uma fatia de 16,6% das aplica??es financeiras do setor. Só fica atrás do minério de ferro, cujo uso abrange boa parte dessa cadeia produtiva, segundo dados do Instituto Brasileiro de Minera??o (Ibram). Patricia Muricy, líder de minera??o e siderurgia da Deloitte, explica que essa indústria é um grupo coeso globalmente. Uma das principais tendências apontadas no último relatório anual da consultoria é a sustentabilidade da minera??o na transi??o energética. “A preocupa??o é descarbonizar a cadeia, e o Brasil está adiantado no escopo 2, já que a energia é majoritariamente renovável, o que dá, em tese, o diferencial mundial do produto”, diz, ressalvando que o óleo diesel, combustível que move os equipamentos pesados do setor, é o maior entrave nesse processo. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Na toada ambiental, empresas vêm ajustando procedimentos para mitigar os passivos ambientais da atividade. é o caso da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) que, em 2024, recebeu o primeiro atestado de recupera??o plena de áreas mineradas de bauxita em Descoberto, na zona da mata mineira, emitido pela Funda??o Estadual do Meio Ambiente (Feam). “Isso refor?a a importancia de práticas sustentáveis na minera??o e demonstra como é possível alinhar atividades econ?micas com a conserva??o ambiental”, diz o gerente de minera??o da CBA, Christian Fonseca de Andrade. A empresa, que mantém parceria com a Universidade Federal de Vi?osa, diz que investiu R$ 3 milh?es na recupera??o de áreas mineradas, com cerca de 140 publica??es científicas relacionadas ao tema. Leia mais: Setor mineral monitora ritmo da economia chinesaTrump poupa minérios em tarifa?o, mas investiga??o gera incertezaImposto seletivo amea?a aportes da minera??o, diz IbramReciclagem de massa negra pode gerar US$ 51 bi até 2032Tens?o comercial alavanca pre?o do ouro A Alcoa, que atua na extra??o de bauxita, alumina e alumínio, reabilita áreas mineradas em Po?os de Caldas (MG) e em Juruti (PA). Segundo o diretor Henrique Anadan, o projeto mineiro data de 1978 e é considerado pioneiro e referência por ter baseado o primeiro manual do Ibama sobre o tema. Desde ent?o, restaurou 816,38 hectares de áreas degradadas. “A reabilita??o das minas ocorre imediatamente após a lavra e dentro de um período médio de dois anos. Em 2024 foram recuperados 229,85 hectares em Juruti e 41,26 hectares nas opera??es do entorno de Po?os de Caldas”, afirma. Já em Santa Catarina, polo da indústria do carv?o, combustível fóssil responsável por grande parte das emiss?es do planeta, empresários criaram uma associa??o filantrópica que se tornou um complexo educacional, com um centro tecnológico, o CT Sact. Desde 2022, é desenvolvida uma pesquisa para extrair terras raras das drenagens ácidas de minas (DAM), rejeito poluente que contamina a água e é oriundo das atividades de minera??o. A ideia, segundo os pesquisadores, é filtrar a água a partir da separa??o dos minérios. O projeto segue em um plano piloto simples com tanques de 15 mil litros, e o objetivo é expandi-lo em larga escala na regi?o no futuro. Há, porém, outro passivo ambiental com o qual o Brasil deve lidar: de acordo com estudo divulgado pelo Instituto Escolhas, com base em dados da Agência Nacional de Minera??o (ANM), o país tem 3.943 processos minerários com títulos autorizativos de lavra com sinais de abandono e sem nenhuma iniciativa para recupera??o dos impactos de degrada??o. “Esse tema n?o aparece em fóruns com a aten??o que deveria”, nota Larissa Rodrigues, diretora de pesquisa do instituto. “Toda área de minera??o tem um responsável legal. Quando uma empresa n?o faz e o Estado n?o cobra, é um passivo a ser pago por toda a sociedade.” Por outro lado, ela vê com bons olhos a resolu??o, que está sob fase de regula??o, que trata sobre garantias financeiras das empresas no fechamento de futuras minas - por meio de seguros, carta fian?a ou aportes periódicos com recursos suficientes para garantir esse desfecho. “Na fase final da mina, a empresa está descapitalizada; se n?o tem recurso, a chance de ocorrer algum passivo é grande. é uma resolu??o séria e importante”, enfatiza Fabio Perlatti, chefe da divis?o de fechamento de minas e sustentabilidade da ANM. Perlatti reconhece a dificuldade do governo para vistoriar as minas com sinais de abandono. “Há falta de estrutura, pessoal, e há muitos processos que a ANM n?o conseguiu analisar. Existem minas com pedido de suspens?o com mais 20 anos, um grande indicativo para n?o executar o fechamento e a reabilita??o da área”. Segundo ele, a ANM vai trabalhar com o suporte técnico do Fórum Intergovernamental de Minera??o, Minerais, Metais e Desenvolvimento Sustentável, sob guarda-chuva do governo canadense, e que ajuda países a identificar, catalogar e classificar essas áreas. A parceria está prevista para ser iniciada em maio.