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Mostra gratuita em SP destaca artesanato indígena Mehinaku em diálogo com o design Eventos Casa e Jardim.txt
O Museu A CASA do ígenaMehinakuemdiájogo projeto reloObjeto Brasileiro, em S?o Paulo, traz a exposi??o Xingu – Reflexos Indígenas no Design Contemporaneo, fruto de um diálogo entre a designer Maria Fernanda Paes de Barros, do estúdio Yankatu, e os artes?os do povo Mehinaku, do Alto Xingu, no Mato Grosso (MT). A mostra fica em cartaz até 26 de outubro, com entrada gratuita. Leia mais Livro "Bancos Indígenas do Brasil" é reimpresso e enaltece a arte nativa Continuar lendo A exibi??o reúne pe?as tradicionais e obras inéditas, desenvolvidas de forma colaborativa, que evidenciam técnicas ancestrais de tingimento natural e o uso do buriti, palmeira nativa da regi?o. "Foi na exposi??o que vi, finalmente, que as mulheres Mehinaku têm voz", disse a artes? Kayanaku Mehinaku, na abertura da mostra. A mostra traz no espa?o expositivo as cores desenvolvidas nas oficinas de tingimento que fizeram parte do projeto da Yankatu em parceria com os artes?os indígenas do povo Mehinaku — Foto: ZZ Foto e Vídeo/Divulga??o Além das pe?as, o público terá acesso a um minidocumentário inédito e a um catálogo virtual gratuito, que narram a trajetória do projeto e destacam a parceria entre a Yankatu e os artes?os Mehinako. Um dos objetivos do projeto entre a Yankatu e os artes?os foi valorizar o artesanato Mehinaku, especialmente aqueles feitos pelas mulheres indígenas — Foto: Lucas Rosin/Divulga??o Início da parceria O projeto nasceu em 2019, quando a designer Maria Fernanda Paes de Barros visitou a aldeia Kaupüna, no território indígena do Xingu, e passou a dialogar com os artes?os locais, especialmente as mulheres responsáveis pelas pe?as em buriti. Entre as pe?as expostas est?o os bancos zoomorfos, tradicionalmente produzidos pelos homens Mehinaku e reconhecidos como símbolos de sua identidade artística — Foto: ZZ Foto e Vídeo/Divulga??o A experiência resultou na cole??o Xingu, lan?ada em 2020, e agora ganha continuidade com oficinas de tingimento natural conduzidas em parceria com a pesquisadora Maibe Maroccolo. As cores e materiais foram definidos coletivamente pelos próprios artes?os, mantendo viva a tradi??o e trazendo novas possibilidades criativas. O processo de tingimento já era feito na prática artesanal do povo Mehinaku, mas o projeto da Yankatu aprofundou as possibilidades da técnica usando os recursos da própria floresta — Foto: Lucas Rosin/Divulga??o | Montagem: Casa e Jardim Na mostra em S?o Paulo, a expografia de Daniela Karam Vieira recria referências da aldeia, como a organiza??o circular que remete à oca e os grafismos assinados por Waxamani Mehinaku. Além de contemplar as pe?as, há textos explicativos sobre seus significados e o público pode interagir com fibras e tran?ados em um espa?o tátil. Leia mais Móveis inspirados em povos indígenas e arquitetura do Pará s?o premiados “Queremos que os visitantes entendam as histórias e a cultura por trás de cada objeto”, afirma o produtor Angelo Miguel Lima. Durante a exposi??o, as obras também estar?o à venda. Na parte interativa da exposi??o, o público é convidado a tocar nas fibras e conhecer de perto as diferentes cores desenvolvidas no processo de tingimento natural — Foto: ZZ Foto e Vídeo/Divulga??o | Montagem: Casa e Jardim Para Maria Fernanda, a iniciativa também abre espa?o para um novo olhar sobre a produ??o indígena: "é um projeto importante para reconhecer nossas raízes e valorizar a intelectualidade dos povos originários". O projeto prop?e transpor os tran?ados tradicionais do povo Mehinaku para a estrutura de móveis e bancos, valorizando a prática artesanal e seu significado cultural — Foto: Lucas Rosin/Divulga??o Realizada pela Yankatu e pelo Ministério da Cultura, a mostra conta com apoio da Sherwin-Williams e recursos de acessibilidade como LIBRAS, braile e rampas. Xingu: Reflexos Indígenas no Design Contemporaneo Data: 16 de agosto a 26 de outubro de 2025Horário: quarta a domingo, das 10h às 18hEndere?o: Museu A CASA do Objeto Brasileiro - Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros, S?o Paulo, SPIngresso: entrada gratuita
