La Ni?a pode voltar, mas calor acima da média deve seguir no mundo, diz OMM
vwutofwb
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h35)A Organiza??o Meteorológica Mundial (OMM) afirmou na manh? desta ter?a-feira (02) que há até 60% de
La Ni?a pode voltar, mas calor acima da média deve seguir no mundo, diz OMM
A Organiza??o Meteorológica Mundial (OMM) afirmou na manh? desta ter?a-feira (02) que há até 60% de probabilidade de surgirem condi??es de La Ni?a até o final deste ano.
Num boletim divulgado hoje,?apodevoltarmascaloracimadaméresultado da quina conc 4127 a agência da ONU estima que entre setembro e novembro essa chance é um pouco menor, de 55%.
Já para o trimestre seguinte, de outubro a dezembro, a probabilidade sobe para 60%.
A agência da ONU alertou, porém, que o aquecimento do planeta em longo prazo permanece.
A previs?o inclusive é de que diversas regi?es sigam enfrentando temperaturas acima da média, incluindo uma grande parte da América do Norte, Europa, ásia e também o Hemisfério Sul.
1 de 2 Previs?o da OMM para setembro a novembro de 2025 indica calor acima da média em grande parte do planeta (vermelho), áreas mais frias em azul e condi??es normais em cinza. — Foto: WMO
A Organiza??o Meteorológica Mundial (OMM) afirmou na manh? desta ter?a-feira (02) que há até 60% de probabilidade de surgirem condi??es de La Ni?a até o final deste ano.
Num boletim divulgado hoje, a agência da ONU estima que entre setembro e novembro essa chance é um pouco menor, de 55%.
Já para o trimestre seguinte, de outubro a dezembro, a probabilidade sobe para 60%.
??O La Ni?a ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminui??o igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.
A agência da ONU alertou, porém, que o aquecimento do planeta em longo prazo permanece.
A previs?o inclusive é de que diversas regi?es sigam enfrentando temperaturas acima da média, incluindo uma grande parte da América do Norte, Europa, ásia e também o Hemisfério Sul.
?? Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Ni?a s?o:
Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;Semanas atípicas de frio em outubro ou novembro no Sudeste;Tempo mais seco no Sul.
"Segundo a previs?o da Climatempo, se tivermos a forma??o do La Ni?a, ele deve ser um fen?meno de fraca intensidade e de curto período de dura??o, mas é lógico que isso implica em alguns impactos para o Brasil", explica César Soares, meteorologista da Climatempo.
Além da expectativa de chuvas mais intensas na metade norte do Brasil — incluindo áreas de Roraima, Amapá, norte do Pará, norte do Amazonas e até mesmo o Maranh?o — César acrescenta que esse volume acima da média pode gerar transtornos como alagamentos em algumas cidades.
Os efeitos mais imediatos do fen?meno, no entanto, devem ser mais sentidos no Sul.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, há previs?o de irregularidade nas chuvas, mas nada comparável à seca histórica registrada entre 2019 e 2023, durante um episódio prolongado do fen?meno.
Outro impacto é o aumento da frequência de massas de ar frio no Sudeste. Isso pode provocar temperaturas abaixo do esperado para a época, com incurs?es de ar polar em estados como S?o Paulo e Rio de Janeiro.
"Aquelas semanas mais frias que eventualmente ocorrem em outubro e novembro, fora do padr?o esperado para a época, também est?o relacionadas à influência do La Ni?a", diz.
Ainda segundo a OMM, atualmente, as condi??es do fen?meno est?o "neutras" desde mar?o de 2025, com anomalias na temperatura da superfície do mar permanecendo próximas da média em todo o Pacífico equatorial.
Já a chance de El Ni?o aparecer nesse intervalo é considerada praticamente nula.
“As previs?es sazonais para El Ni?o e La Ni?a e seus impactos associados em nosso clima s?o uma importante ferramenta de inteligência climática. Elas se traduzem em milh?es de dólares em economia para setores-chave como agricultura, energia, saúde e transporte, e salvaram milhares de vidas quando usadas para orientar a??es de prepara??o e resposta”, disse a Secretária-Geral da OMM, Celeste Saulo.
Em 2023, o El Ni?o foi um dos mais intensos já registrados, com impactos por todo o país. Alguns especialistas chegaram a considerar o fen?meno um Super El Ni?o pela sua intensidade e extens?o.
O La Ni?a envolve o resfriamento em larga escala das águas da superfície do Oceano Pacífico central e oriental, além de mudan?as na circula??o atmosférica tropical, como ventos, press?o e chuvas.
Seus efeitos variam conforme a intensidade, dura??o, época do ano e a intera??o com outros fatores climáticos, mas geralmente traz impactos opostos aos do El Ni?o, principalmente nas regi?es tropicais, onde fica boa parte do Brasil.
Por isso, apesar desses eventos climáticos naturais, a OMM afirma que o contexto mais amplo é o das mudan?as climáticas provocadas pelo homem, que aumentam as temperaturas globais, intensificam eventos climáticos extremos e alteram padr?es sazonais de chuva e temperatura.
????? El Ni?o X La Ni?a
A La Ni?a é a fase negativa do fen?meno chamado El Ni?o Oscila??o Sul (ENOS).
Durante a sua atua??o, o fen?meno costuma intensificar as chuvas sobre o Norte e o Nordeste, elevando os riscos de enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra.
No Sul, a situa??o é oposta: longos períodos de estiagem, acompanhados por temperaturas acima da média.
Já nas áreas do Centro-Oeste e do Sudeste, os impactos do La Ni?a n?o s?o t?o definidos, mas tendem a aumentar a secura.
2 de 2 El Ni?o e La Ni?a — Foto: Arte g1/Luisa Rivas
Previs?es para o fim do inverno
Segundo a Climatempo, setembro segue como um mês de transi??o: sol forte, tardes quentes e chuvas ainda mal distribuídas pelo país.
Nos primeiros dias do mês essa tendência deve ficar mais evidente, com capitais do Centro-Oeste registrando calor intenso e o Sul do país sob risco de temporais.
A partir da segunda quinzena, o retorno das chuvas deve se espalhar por mais áreas, preparando o caminho para a primavera que come?a oficialmente no dia 22.
Na regi?o Norte, o mês abre com dois cenários. Ao norte do Amazonas e em Roraima, segue a irregularidade de chuva, ora com pancadas, ora com tempo firme.
Já no sul do Amazonas, no Acre e em Rond?nia, a frequência de nuvens e precipita??es tende a aumentar de forma gradual, reduzindo um pouco o calor?o em alguns períodos.
No Nordeste, as capitais mantêm o vaivém da umidade do mar ao longo do mês, pelo menos no litoral.
Estados como Pernambuco e Paraíba podem registrar volumes de chuva mais elevados, embora em curtos períodos.
No Centro-Oeste setembro será sob domínio do calor. Campo Grande (MS) deve ter uma semana com tempo aberto, muitas nuvens à tarde e ar seco.
Já o Sul terá dias mais quentes que agosto, com picos de calor no oeste e norte do Paraná. Nos primeiros dez dias, a chuva será intensa no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, com risco de tempestades.
No fim do mês, uma frente fria pode provocar novos temporais e derrubar as temperaturas.
Por fim, no Sudeste, a primeira semana do mês será quente e seca, com risco de ondas de calor na primeira e no início da segunda quinzena, sobretudo no interior de SP e MG.
A chuva deve ficar abaixo da média no oeste paulista, mas acima no norte e leste de Minas e no Espírito Santo. A partir da última semana, aumentam as pancadas de chuva.
LEIA TAMBéM:
Quais s?o os principais eventos paralelos da COP?COP 30: Belém, que enfrenta problemas com hospedagens, já foi referência em hotéis luxuosos e um dos principais destinos da AméricaEXCLUSIVO: governo prop?s multa de até 100% do faturamento a hotéis para conter pre?os abusivos na COP30
NEWSLETTER GRATUITA
BBC Audio The Documentary Podcast My blessed boy The millennial saint.txt
GRáFICOS
373_miles_of_secret_treasures.txt
Navegue por temas