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Mercados na Argentina têm dia de forte avers?o a risco após derrota de Milei abalar confian?a em plano econ?mico Finan?as Valor Econ?mico.txt
A derrota mais forte do êmdiadeforteavers?oariscoapósderrotadeMileiabalarconfian?aemplanoecon?micoFinan?asValorEcon?poker em mogique a esperada da coaliz?o do presidente da Argentina, Javier Milei, na elei??o legislativa da província de Buenos Aires provoca uma forte reprecifica??o nos ativos financeiros do país nesta segunda-feira. Os juros de títulos argentinos em dólar dispararam; o índice acionário Merval exibe um forte tombo; e o peso argentino anota uma desvaloriza??o acentuada, expondo a vulnerabilidade do plano econ?mico do governo Milei. Os títulos com vencimento em 2035, que est?o entre os mais líquidos, caíram mais de 6 centavos de dólar, o que levou, mais cedo, as taxas a subirem a 12,8%. Já no mercado de cambio, o peso sofre forte deprecia??o. Perto das 15h, o dólar subia 4,26%, aos 1.422,99 pesos, após ter ido a 1.436 durante na máxima do dia, perto do limite superior da banda cambial argentina. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A coaliz?o peronista de esquerda, For?a Pátria, obteve uma vitória decisiva, conquistando 47,0% dos votos. A coaliz?o La Libertad Avanza, de Milei, ficou distante 13 pontos percentuais atrás, com 33,8% dos votos. O PRO, partido de centro-direita do ex-presidente Mauricio Macri, uniu for?as com os Libertários. Pesquisas antes da vota??o apontavam uma ligeira vantagem de um ponto percentual a três pontos a favor da coaliz?o peronista. Os investidores reagiram rapidamente, e os títulos argentinos em dólar se desvalorizaram, como reflexo dos temores de uma paralisia legislativa, de acordo com estrategistas do Citi, em nota. Embora Milei tenha indicado que seu governo “corrigirá erros” e ajustará sua estratégia antes das elei??es de meio de mandato de 26 de outubro, o escopo para recupera??o parece limitado. “Mesmo que seu bloco melhore seu desempenho, o novo mandato seria mais fraco, deixando sua agenda de reformas limitada”, afirmam. A elei??o da Buenos Aires esteve no centro das aten??es devido à grande popula??o da província, de quase 40% do país, e por ser a primeira grande aferi??o de temperatura antes das elei??es de meio de mandato, após a suspens?o das Primárias Abertas, Simultaneas e Obrigatórias (Paso), como eram conhecidas as elei??es primárias no país. O economista Sergio Armella, do Goldman Sachs, avalia que a elei??o em Buenos Aires ocorreu em meio a um aperto significativo nas condi??es financeiras; desvaloriza??o relevante do peso argentino; expectativas de aumento na infla??o de agosto; desacelera??o do crescimento econ?mico; tens?es crescentes entre o governo e o Congresso; e alega??es de corrup??o contra membros do governo. “Embora avaliemos que a elei??o provincial terá um efeito muito limitado na composi??o de políticas do governo Milei, ela representa um revés político”, ressalta Armella. O peso argentino está sob press?o em resposta às elei??es provinciais e, embora o Tesouro argentino provavelmente intervenha nos mercados cambiais na tentativa de estabilizar a moeda, a falta de poder de fogo de reserva deve limitar a eficácia de qualquer defesa cambial, observa o economista Brendan McKenna, do Wells Fargo. Na vis?o do profissional, a margem de derrota de Milei levanta preocupa??es quanto à longevidade da atual agenda de reformas da Argentina e, em última análise, à transi??o para uma economia pós-peronismo. “As elei??es de meio de mandato em outubro s?o o verdadeiro teste para saber se a Argentina pode pavimentar um novo futuro econ?mico, mas os acontecimentos recentes certamente levantam quest?es sobre a existência de apetite por mudan?as duradouras”, diz McKenna. Após os resultados das elei??es provinciais, o Wells Fargo reduziu a probabilidade de a coaliza??o de Milei conquistar um número considerável de assentos nas elei??es de meio de mandato. Já o Citi vê Milei mantendo margem de manobra se conseguir ampliar alian?as e recalibrar sua retórica para além da campanha antiperonista antes de outubro. Enquanto isso, a discuss?o sobre impeachment permanece remota, já que, segundo a Constitui??o argentina, é necessária uma maioria de dois ter?os na Camara dos Deputados, um objetivo que a oposi??o n?o pode realisticamente alcan?ar a menos que Milei sofra um colapso dramático. O presidente da Argentina, Javier Milei — Foto: Stefan Wermuth/Bloomberg