Foragido do PCC vira pe?a-chave em esquema bilionário de combustíveis
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h37)A for?a-tarefa que investiga a atua??o do PCC descobriu mais um elo do crime com a lavagem de dinhei
Foragido do PCC vira pe?a-chave em esquema bilionário de combustíveis
A for?a-tarefa que investiga a atua??o do ?achaveemesquemabilionáriodecombustítodos resultados mega sena até hojePCC descobriu mais um elo do crime com a lavagem de dinheiro em postos de gasolina. O chefe do esquema no paraná assumiu uma distribuidora de combustíveis quando cumpria pena no regime semi-aberto.
Daniel Dias Lopes é apontado pela investiga??o como um dos principais elos entre o PCC e o setor de combustíveis. Para entender como ele se tornou pe?a-chave do esquema no Paraná, é preciso voltar a 2014.
Naquele ano, Daniel foi preso em flagrante com uma tonelada de um produto químico que traficantes de droga misturam à cocaína. Condenado a nove anos de pris?o, Daniel cumpriu pena em regime fechado até 2017, em S?o Paulo e no Paraná.
Em 2019, quando estava em regime semi-aberto, Daniel Dias Lopes se tornou procurador da Duvale, uma distribuidora de combustíveis com sede em Jardinópolis, no interior de S?o Paulo.
Um ano depois, segundo a investiga??o, Daniel tinha um rendimento declarado de R$ 12 mil. Em três anos, ele já era um milionário, segundo os investigadores. Em 2023, Daniel declarou ter recebido quase R$ 3 milh?es (R$ 2.889.174,89) só da Duvale.
A partir daí, ele passou a ostentar uma vida de luxo. Daniel fugiu antes de a Polícia Federal chegar na casa dele, na megaopera??o da semana passada.
Um policial fala: tarde demais. A for?a-tarefa atribui a guinada multimilionária de Daniel à rela??o dele com o PCC e outros grupos criminosos quando ele esteve preso em S?o Paulo, e no Paraná.
Os investigadores afirmam que Daniel era sócio oculto da Duvale junto com Mohamad Hussein Mourad e Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco. Os dois s?o suspeitos de controlar a cadeia de produ??o criminosa de combustível em S?o Paulo (SP).
"A comercializa??o aqui nos postos era realizada através de laranjas, mas a administra??o de fato de todos esses postos eram pessoas chamadas de diretoria, de fato, situada em Curitiba e em S?o Paulo", revela Rivaldo Venancio, superintendente da Polícia Federal no Paraná.
Segundo os investigadores, o grupo criminoso devolvia 95% do dinheiro lavado para o PCC. E investia os 5% restantes na compra e venda de mais combustíveis adulterados e na fraude de bombas.
Segundo os documentos apreendidos, com isso, o bando conseguia multiplicar os valores investidos em até seis vezes. A mulher de Daniel, Miriam Favero Lopes, também aparece como sócia de empresas ligadas ao esquema. Ela e o marido est?o na lista de procurados da Interpol.
Papéis apreendidos pela Polícia Federal mostram que Daniel usava o codinome "Sr Obama". E que ficava com 10% do dinheiro arrecadado da distribuidora Duvale.
A defesa de Daniel Dias Lopes e Míriam Fávero lopes disse que eles repudiam as acusa??es de que têm rela??o com o tráfico de drogas. O advogado de Roberto Augusto, o Beto Louco, afirmou que ele jamais participou de organiza??o criminosa.
A defesa de Mohamed Mourad disse que n?o existe indício de liga??o do cliente com o tráfico e que as empresas dele atuam licitamente. Nós n?o conseguimos contato com a empresa Duvale.
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