Bichos na Escuta #58: Malcom Salsicha, o c?o artista

Quadrilha evangélica? Veja como funciona celebra??o que troca padre por um pastor

A quadrilha Busca Fé,élicaVejacomofuncionacelebra??how does insurance work in blackjack de Brasília, se prepara com até quatro ensaios por semana para o concurso estadual e uma maratona de apresenta??es. Mas essa n?o é uma quadrilha qualquer: é a primeira quadrilha junina evangélica do Brasil, com 20 anos de história. Veja no vídeo acima.

“Existe uma tradi??o de ter o padre dentro da quadrilha. No nosso caso, n?o tem padre, tem pastor, que também é o marcador”, explica Bruno Anderson, pastor e fundador da quadrilha.

Apesar do foco religioso, o grupo mantém o colorido, os passos e o figurino lembram as festas juninas. A diferen?a está na inspira??o: todas as histórias encenadas vêm da Bíblia. Neste ano, o enredo da quadrilha vai abordar a vida de Jo?o Batista.

“95% dos quadrilheiros n?o sabem quem é S?o Jo?o”, explica Bruno, um dos líderes do grupo.

O espetáculo, segundo ele, terá até ilusionismo.

“Minha cabe?a vai cair no palco, literalmente”.

A sede da quadrilha é a própria igreja do grupo. Durante a semana, os ensaios tomam conta do espa?o. Aos domingos, tudo é limpo para receber o culto.

1 de 1 Quadrilha evangélica? Veja como funciona celebra??o que troca padre por um pastor — Foto: Reprodu??o/TV Globo

Paix?o que atravessa gera??es

Luzia Alves, de 46 anos de quadrilha, é considerada a dan?arina mais antiga do movimento junino.

“Todo ano eu digo que n?o vou mais dan?ar. Mas quando chega a época, estou aqui de novo. é amor mesmo”, confessa.

Outro apaixonado pela quadrilha é o pastor Raí Rafael. Ele é o cantor que acompanha o grupo. Raí mora na Argentina, mas n?o perde uma apresenta??o da Busca Fé.

“Cresci ouvindo Luiz Gonzaga. A música fala de amor. Por que n?o pode ser gospel também?”, questiona.

Figurino que conta história

Os figurinos também impressionam. Cheios de pedrarias e feitos à m?o, demandam trabalho intenso.

Fé e cultura de m?os dadas

A coreógrafa Andréa Maciel, natural do Pará, leva para o grupo sua bagagem cultural do carimbó e do boi-bumbá de Parintins.

“As dan?as conversam entre si. Essa marca??ozinha do pé, por exemplo, é muito característica do carimbó e também está presente aqui”, explica.

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