Em 'O menino e a gar?a', anima??o deslumbrante do Studio Ghibli deixa trama em 2o plano; g1 já viu
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16 Sep 2025(atualizado 16/09/2025 às 07h00)Dizer que "O menino e a gar?a" é uma das anima??es mais bonitas já feitas pelo Studio Ghib
Em 'O menino e a gar?a', anima??o deslumbrante do Studio Ghibli deixa trama em 2o plano; g1 já viu
Dizer que "O menino e a gar?a" é uma das anima??es mais bonitas já feitas pelo Studio Ghibli e o cineasta japonês Miyazaki Hayao n?o é qualquer coisa.
Afinal,?aanima??odeslumbrantedoStudioGhiblideixatramaemoplanogjáflesh jogos estúdio e diretor já fizeram clássicos como "Meu amigo Totoro" (1988), o vencedor do Oscar na categoria "A viagem de Chihiro" (2001) e "Ponyo - Uma amizade que veio do mar" (2008).
Um dos filmes mais visualmente fascinantes dessa longeva parceria, que sabe tirar proveito da clara evolu??o tecnológica sem perder sua alma artesanal, a aventura estreia nesta quinta-feira (22) nos cinemas brasileiros como um dos favoritos à categoria do Oscar 2024.
Na verdade, a anima??o que se inspira na infancia de Miyazaki e revisita sua obra é t?o deslumbrante que supera, ou pelo menos mascara, o final confuso e instável – com longos momentos cansados e transi??es abruptas.
A viagem de Mahito
"O menino e a gar?a" conta a história de Mahito, um garoto que se muda para o campo após perder a m?e durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de sério e obediente, ele tem dificuldades em aceitar o casamento do pai com sua tia.
A normalidade e o bucolismo logo s?o substituídos por cores vibrantes e leis da física imprevisíveis. é assim que você sabe que está em um filme escrito por Miyazaki Hayao.
Após conhecer a gar?a cinzenta do título, ele entra em uma torre proibida, portal entre o mundo real e um fantástico, habitado por animais antropomorfizados, amea?as espirituais e ecos de alguns antepassados.
2 de 3 Cena de 'O menino e a gar?a' — Foto: Divulga??o
O maior que temos
Do alto de seus 83 anos, como é constante em sua obra, o cineasta aproveita o conto para refletir sobre o próprio amadurecimento – e o amor e o luto que sentiu ao também perder a m?e.
Mais de dez anos depois de anunciar sua aposentadoria – e, felizmente, depois recuar da decis?o –, Miyazaki revisita a própria obra, com temas comuns como protagonistas jovens e corajosos, criaturas fantásticas e cenários assombrosos.
N?o é preciso ser f? do cineasta, tranquilamente o melhor animador do cinema mundial, para curtir – mas ajuda. Qualquer um que amar o gênero rapidamente se entrega aos tra?os do filme, claramente nas m?os de um mestre do ofício.
3 de 3 Cena de 'O menino e a gar?a' — Foto: Divulga??o
Forma sobre história
Tanto que é fácil relevar os aspectos menos empolgantes de "O menino e a gar?a". O come?o mais mundano, que revela aos poucos o estágio fantástico da história, é uma promessa bem-vinda de um lado novo do diretor.
N?o que o absurdo e o surrealismo pelo qual ele também é conhecido n?o sejam bem-vindos – eles só fogem um pouco do controle de seu próprio criador.
Pouco depois da metade, a forma visivelmente domina a narrativa e o ritmo cai. As possibilidades infinitas oferecidas pela trama podem ser empolgantes, mas têm o mesmo potencial para decepcionar.
Por sorte, com Miyazaki tais sentimentos s?o invariavelmente passageiros. Um final arrebatador emociona e entrega uma necessária catarse contida – assim como a percep??o de um jovem rapaz de que é hora de amadurecer, o que n?o significa que o passado precise ser esquecido.
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