Projeto Educa??o: entenda o que é diferencia??o celular
Minas adotam detona??o por Wi-Fi, drones e c?es robóticos Minera??o Valor Econ?mico.txt
Protótipo de c?o robótico em opera??o da Alcoa na Austrália; empresa tem planos de usá-lo para tarefas de maior risco também no Pará e no Maranh?o — Foto: Divulga??o A introdu??o de novas tecnologias nos canteiros das mineradoras está refinando processos de explora??o e padr?es de seguran?a. Os recursos incluem máquinas controladas a distancia,??oporWiFidronesec?esrobóticosMinera??oValorEcon?resultado loteria federal 5103 drones que fiscalizam obras e sensores avan?ados nas minas. O uso ampliado de sistemas com inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT) é apontado como o próximo passo na moderniza??o das opera??es. “As tendências indicam para tecnologias emergentes como veículos aut?nomos e rob?s, que reduziriam a necessidade de trabalhadores em áreas perigosas; e aplica??es com IA e machine learning [aprendizado de máquina], para prever falhas em equipamentos e otimizar processos de extra??o e refino”, afirma Ricardo Santana, sócio-líder de análise de dados, automa??o e IA da KPMG no Brasil e América do Sul. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); De acordo com o especialista, as frentes de inova??o também abarcam drones, usados para mapeamento geológico, inspe??o e monitoramento ambiental; e sensores baseados em IoT que capturam dados em tempo real e ajudam a prevenir acidentes. Mas há desafios para disseminar as novidades em larga escala, alerta Santana. “Ser?o necessários uma infraestrutura robusta de comunica??o e de dados, com redes 5G, e investimentos em qualifica??o da m?o de obra”, explica. “Novas tecnologias também exigem uma for?a de trabalho qualificada.” Leia mais: água mineral paga mais imposto que refrigeranteIndústria de minera??o busca 'licen?a social' e melhorar reputa??oAgenda verde procura reduzir emiss?es entre mineradorasAcordo sobre rompimento de barragem em Mariana pode ser concluído em breveIncertezas globais desafiam mineradoras Drones fazem parte da rotina de trabalho da Alcoa desde 2019. “Na unidade de Juruti [PA], a utiliza??o dos drones no controle do manejo vegetal, de lagoas de rejeitos e na infraestrutura da mina reduz em 85% o tempo de monitoramento da opera??o, com ganhos como mitiga??o de riscos e aumento da produtividade”, garante Gisele Salvador, CFO da Alcoa Brasil. Segundo ela, a companhia trabalha com medi??es remotas e coleta de dados on-line, o que evita a presen?a de operadores em vários locais das minas. “Inspe??es críticas em áreas de alta exposi??o e o acionamento de válvulas já s?o realizados por meio de processos robotizados”, revela. A amplia??o da robótica está na agenda da companhia. Dois protótipos de “c?es” robóticos e aut?nomos, que operam por IA funcionam na Austrália, onde a Alcoa também opera. “O plano é expandir a novidade no Pará e Maranh?o”, diz Salvador. “As máquinas podem ser programadas para tarefas de maior risco, em espa?os confinados e áreas perigosas.” A empresa prepara m?o de obra para trabalhar com os equipamentos. Um curso de pilotagem de drones formou 20 pessoas trans no Maranh?o para atuar em empresas de diversos segmentos, incluindo a Alcoa. Rafael Bittar, vice-presidente executivo técnico da Vale, diz que em 2023, 1,7% da receita líquida do grupo foi direcionado para pesquisa e desenvolvimento (P&D), totalizando R$ 3,6 bilh?es. Um dos interesses da companhia é investir em IA para aumentar a produtividade e a seguran?a nas opera??es. “Come?amos a desenvolver ‘produtos’ com IA em 2016 e hoje há 1,5 mil modelos implantados em 70 projetos”, afirma. O objetivo, continua Bittar, é incrementar a manuten??o dos ativos - de caminh?es fora de estrada (veículos de transporte de cargas) a trilhos de ferrovias -, além de melhorar a gest?o nas usinas de beneficiamento de minérios. Segundo o executivo, um sistema que integra coleta digital de dados em campo e conhecimento geológico já garante a melhor separa??o de minério e material estéril, gerando ganhos acima de R$ 1,7 bilh?o em 2023. O planejamento aponta para o desenvolvimento de ativos controlados remotamente, acrescenta. “Estamos desenhando as etapas de automa??o de máquinas e veículos que passar?o a ser 100% aut?nomos no futuro, impactando a nossa cadeia de valor, da mina até o porto.” Na vis?o de Siham Hassan, diretora de TI Américas da Anglo American, a prote??o das equipes em campo precisa estar em primeiro lugar. “Temos um sistema para evitar colis?es de caminh?es fora de estrada”, diz. “A tecnologia compreende sensores que detectam a presen?a de equipamentos e pessoas no entorno, com o envio de alertas aos operadores”. A aplica??o, que deve ser escalada, é utilizada no complexo Minas-Rio, em Concei??o do Mato Dentro (MG), desde 2023. Na produtora de ouro e cobre Aura Minerals, um dos principais investimentos, avaliado em US$ 2 milh?es, é a moderniza??o da infraestrutura de TI. “Quase 80% dos sistemas est?o na nuvem”, afirma o CEO Rodrigo Barbosa. Já Luis Otávio Lima, vice-presidente de opera??es na Cuiabá, mina da AngloGold Ashanti em Sabará (MG), destaca a importancia de uma minera??o mais sustentável. Desde mar?o, a empresa adotou uma carregadeira 100% elétrica que promete redu??o o consumo de óleo diesel em 9,1 mil litros por mês, o que corresponde a uma queda de 500 kg de emiss?es de CO2 durante um turno de seis horas, segundo a mineradora. “é a primeira carregadeira elétrica a operar em uma mina subterranea no Brasil”, garante. A Cuiabá, que adota sistemas de perfura??o de rochas e de detona??o a distancia, via Wi-Fi, é considerada uma das minas mais profundas do país, com mais de 1,6 mil metros de profundidade.