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Tecnologia e inova??o est?o presentes na Amaz?nia JBS Net Zero Valor Econ?mico.txt
Inova??o combina com a maior floresta do ??oest?opresentesnaAmaz?niaJBSNetZeroValorEcon?baixar jogo de corrida de carro grátismundo. A tecnologia está sendo usada para levar produtividade, gerar empregos, fortalecer biomas e ecossistemas e construir uma cadeia geradora de riqueza e sustentabilidade, simultaneamente. Esse movimento, que traz a Amaz?nia para o século 21, envolve uma série de organiza??es que acreditam no potencial da regi?o de gerar solu??es inovadoras. Um bom exemplo é o da BrCarbon, uma climate tech que atua no mercado de carbono voluntário com conserva??o florestal e restaura??o ecológica. Ao longo de sua história, a empresa se especializou no desenvolvimento de estratégias e tecnologias para fomentar projetos que abrangem a restaura??o ecológica e a agropecuária sustentável, com foco no combate ao aquecimento global. "As atividades que a BRCarbon desempenha em campo n?o dizem respeito só ao clima, à mensura??o florestal e ao carbono, mas também trazem impacto para a biodiversidade, monitoramento da fauna e para as comunidades locais", explica a analista Yohana Cunha, da BRCarbon. Quem também batalha pela melhora do meio ambiente, mas em outra frente, é a Floresta S.A., startup que implanta modelos regenerativos de produ??o agroflorestal em escala. A empresa iniciou suas atividades em uma fazenda piloto no município de Iracema, Roraima, onde foram implementadas 40 hectares de seu desenho agroflorestal. Com um ano de existência, a empresa gera oportunidades rentáveis. " Nosso grande diferencial é que estamos trazendo n?o um produto, mas sim um modelo. A Floresta S/A usa áreas que est?o degradadas para criar um espa?o de regenera??o e preserva??o, fazendo com que a popula??o e a comunidade local se envolvam em um processo que consiga mudar a mentalidade de extrair e explorar para uma mentalidade de regenerar e preservar. Tenho certeza que, ao longo dos próximos meses, vamos construir um projeto que vai impactar várias famílias na regi?o amaz?nica", prevê Thiago Campos, CEO da Floresta S.A., apostando no modelo desenvolvido pela startup, que visa a melhora da produ??o e da economia dos pequenos produtores locais. Equipe da BRCarbon desempenha trabalho de monitoramento na floresta — Foto: Divulga??o A recupera??o da floresta também é o objetivo da Inocas, startup que trabalha para gerar uma alternativa à produ??o de óleo de soja e palma, alavancando a cadeia produtiva da macaúba como fonte de óleos vegetais sustentáveis. Apesar da expertise consolidada no cerrado e na Mata Atlantica, a empresa tem como meta adaptar a sua metodologia para a realidade amaz?nica, com foco nas pessoas e mercados locais. "O que trazemos é um modelo altamente escalável de melhoramento do uso dos espa?os degradados. Uma solu??o para produzir, em um segundo andar produtivo, óleo vegetal. Levar isso para o bioma n?o apenas como um cintur?o de prote??o na fronteira agrícola, mas também para o agricultor familiar e para o pecuarista, que precisam de solu??es sustentáveis para sua produ??o", explica o CEO da Inocas, Johannes Zimpel. Foodtech que atua na área de suplementos alimentares produzidos com ingredientes predominantemente provenientes de comunidades amaz?nicas, a Mahta atua na redu??o de impactos ambientais negativos por meio de cadeias produtivas com a participa??o de comunidades locais – modelo que pode ser replicado para uma mudan?a sistêmica na indústria alimentícia. Simultaneamente, a startup entrega valor nutricional diferenciado aos consumidores, impulsionando a conserva??o e regenera??o da Amaz?nia. ”Na Mahta, come?amos um processo de transforma??o do sistema de produ??o e consumo de alimentos que poderá trazer muita abundancia, em três vetores: nutri??o, para ajudar nos problemas de saúde; justi?a social, para valorizar o produtor local de alimentos; e emergência climática, para contribuir na solu??o deste problema gigante que temos pela frente”, diz Maximiliano Petrucci, fundador e CEO da Mahta. Produtos da Soul Brasil contém ingredientes da biodiversidade brasileira — Foto: Divulga??o Nesta mesma linha, a Soul Brasil tem como miss?o apresentar produtos com ingredientes da biodiversidade brasileira, sustentáveis, organicos, veganos e livres de substancias artificiais para o Brasil e o mundo. Seus produtos com certifica??o organica est?o presentes principalmente no eixo Rio e S?o Paulo, além de mercados nos Estados Unidos e Europa. "Para nós, é fundamental levar essa voz do Brasil e da Amaz?nia para o mundo. E trazemos toda nossa expertise de vivência internacional, buscando também ser um porta-voz da Amaz?nia, dessa sustentabilidade, da floresta em pé, para engajar, para que as pessoas valorizem a nossa cultura e a Amaz?nia", salienta a CEO Letícia Feddersen. Por fim, a Vivalá vem ganhando espa?o no segmento de turismo sustentável ao realizar expedi??es em Unidades de Conserva??o brasileiras. A agência de viagens já engajou mais de mil viajantes de dez países e injetou R$ 627 mil diretamente em comunidades tradicionais pela compra de servi?os locais. Além da profunda intera??o com a natureza, seus roteiros oferecem uma imers?o na cultura das regi?es visitadas por meio de vivências com ou sem voluntariado, onde o viajante pode contribuir para o crescimento de pequenos negócios familiares locais. “Nosso objetivo é aproximar ainda mais os viajantes com as comunidades tradicionais, tornando a viagem mais especial e, ao mesmo tempo, aumentando o impacto socioambiental, seja por meio da gera??o de renda e de novas oportunidades de trabalho para as popula??es locais, seja pela preserva??o e valoriza??o de sua cultura. O turismo tem o poder de gerar enormes impactos na sociedade e é nossa responsabilidade garantir que estes sejam sempre positivos,” diz Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá. S?o iniciativas inovadoras e criativas, capazes de fortalecer tanto a floresta como as comunidades que vivem nela, e que buscam ganhar escala. E foi com esse objetivo que a AMAZ Aceleradora de Impacto selecionou essas seis empresas para receber investimento inicial de R$ 200 mil cada uma, com possibilidade de reinvestimento de outros R$ 400 mil ao final do processo. Somados, os seis negócios, que atuam nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rond?nia e Roraima, têm potencial para garantir mais de um milh?o de hectares de florestas preservados, mais de 700 mil toneladas de emiss?o de carbono evitadas anualmente, 3.700 hectares de florestas recuperadas, centenas de famílias beneficiadas e inje??o de cerca de R$ 30 milh?es em comunidades locais. A Mahta produz suplementos alimentares com ingredientes provenientes da Amaz?nia — Foto: Divulga??o Parcerias produtivas Coordenada pelo Instituto de Conserva??o e Desenvolvimento Sustentável da Amaz?nia (Idesam), a AMAZ tem por miss?o apoiar empreendedores e negócios para superar os desafios e peculiaridades do ecossistema na Amaz?nia. “Um dos maiores diferenciais da AMAZ é desenhar a acelera??o de modo a atender as demandas reais dos negócios em vez de oferecer pacotes prontos”, explica o CEO Mariano Cenamo. “O time atua em parceria com os empreendedores e potencializa a troca de experiências e conex?es entre eles agregando valor e buscando solu??es inovadoras para as dores do grupo.” A primeira chamada de negócios da institui??o foi realizada em 2021 e recebeu 156 inscri??es de vários estados do país. Do total, 12 foram selecionados para pré-acelera??o, até a lista ser finalizada com os seis projetos escolhidos. A AMAZ está entre os seis primeiros projetos selecionados pelo Fundo JBS pela Amaz?nia, que v?o receber, juntos, um total de R$ 50 milh?es de investimento. Com a ajuda de parceiros e investidores, o objetivo do Fundo é impulsionar a promo??o de a??es de conserva??o e preserva??o da floresta e o desenvolvimento sustentável da regi?o. A JBS se comprometeu a igualar sua contribui??o às doa??es feitas por terceiros até que o aporte da empresa atinja R$ 500 milh?es. A meta é levar os recursos do Fundo a R$ 1 bilh?o, no total, até 2030. “A experiência com a AMAZ mostra que o ecossistema de negócios ligados à conserva??o da floresta tem um enorme potencial de crescimento na Regi?o Amaz?nica”, destaca Andrea Azevedo, diretora de Programas e Projetos do Fundo. “O Fundo JBS pela Amaz?nia tem participado ativamente desse processo e quer estimular o crescimento de negócios ligados à bioeconomia da floresta”, aponta. Fundo JBS pela Amaz?nia Além da AMAZ, o Fundo JBS pela Amaz?nia conta com outros cinco projetos. O programa de incentivo à agricultura familiar RestaurAmaz?nia é um deles. Idealizado pela Funda??o Solidaridad, o projeto tem como foco alcan?ar uma agropecuária sustentável na regi?o. Já o projeto Economia Comunitária Inclusiva visa promover a organiza??o social e a agroindustrializa??o do a?aí, auxiliando a cooperativa de comunidades produtoras do Amapá. O quarto projeto escolhido pelo Fundo JBS pela Amaz?nia tem parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e busca apoiar pesquisas para encontrar novos usos a subprodutos da biodiversidade amaz?nica, bem como o aprimoramento de agrosistemas de baixo carbono, dentro de uma lógia da economia circular. Por fim, a Conexsus é quem comanda um conjunto de a??es para destravar a Bioeconomia amaz?nica, facilitando o acesso ao crédito público para negócios que movimentam a economia da floresta. A Associa??o dos Produtores Rurais do Carauari (Asproc), por sua vez, está liderando a última das seis inciativas contempladas pelo Fundo, trabalhando para fortalecer a cadeia do pirarucu e outras espécies locais numa Pesca Justa e Sustentável, com a meta de melhorar o manejo e mirar novos mercados. Gostou da matéria? Conhe?a também o compromisso da JBS em chegar ao Net Zero 2040.