Quero justi\u00e7a'; mulheres que tiveram v\u00eddeos vazados em grupos de forr\u00f3 relatam medo
qixlmrms
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h41)Mulheres que tiveram imagens vazadas em grupos de Telegram relatam que enfrentaram problemas no trab
Quero justi\u00e7a'; mulheres que tiveram v\u00eddeos vazados em grupos de forr\u00f3 relatam medo
Mulheres que tiveram imagens vazadas em grupos de Telegram relatam que enfrentaram problemas no trabalho,fdirty roulette consequências psicológicas e medo. "Só saio de casa de óculos grandes e camisetas largas", diz uma delas.A denúncia foi publicada primeiramente pelo G1 e confirmada pela Folha. Em nota, o Telegram afirma que o compartilhamento de pornografia n?o consensual é explicitamente proibido e é removido sempre que descoberto. "Os moderadores monitoram proativamente as partes públicas da plataforma e aceitam denúncias para remover milh?es de pe?as de conteúdo prejudicial todos os dias", diz a plataforma.
Grupo de Telegram 'Cremosinhas da Putaria', que divulgava vídeos íntimos de mulheres sem consentimento - Reprodu??o Ao G1, a empresa afirmou que os grupos "Cremosinhas da Putaria" e "Vazadinhas Inéditas" já foram deletados e que pode divulgar para autoridades o endere?o IP, além do número de telefone de criminosos que violam seus termos de servi?o em resposta a solicita??es legais válidas. Os casos de 12 vítimas foram apresentados para a bancada feminista do PSOL na Alesp (Assembleia Legislativa de S?o Paulo) e Camara Municipal, que levou a denúncia para o MPF (Ministério Público Federal). O órg?o afirma que solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial.A Folha conversou com duas das vítimas que denunciaram terem tido imagens e vídeos íntimos divulgados em grupos do Telegram. Elas concordaram em relembrar seus casos em condi??o de anonimato. Ambas compartilham traumas parecidos, apagaram contas nas redes sociais com medo de retalia??o e se sentem sem saída."Eu quero justi?a, mas n?o acredito que vá acontecer algo", lamenta uma delas, que vive em S?o Paulo. Ela relata que foi vítima de persegui??o e amea?a por um ex-companheiro, que conheceu no forró em 2024. Ao longo da rela??o, ele mantinha comportamentos misóginos e agressivos. Quando terminou, tudo piorou. Ele passou a abordá-la em festas e amea?á-la sempre que eles se encontravam."N?o conseguia mais dormir", relembra a vítima. A mulher afirma que, na época do término, sofreu amea?as de morte e conseguiu uma medida protetiva contra o ex. Ele chegou a ficar detido por poucos meses após descumprir a medida.Ela acredita que o ex hackeou seu celular e encaminhou imagens íntimas dela para outros homens. Em um episódio, relata que dois homens foram até a sua casa para vê-la, pois acreditavam que estavam conversando com ela por aplicativo de mensagens. A mo?a n?o os conhecia. Era seu ex, ela conta, que se passava por ela e divulgava seu endere?o a outros nomes.A vítima descobriu que suas imagens estavam no grupo "Cremosinhas da Putaria" após um homem mandar mensagem para alertá-la. Ele explicou para ela que, para entrar nesse grupo, é preciso expor uma mulher, com o rosto e fotos dela nua, além de pagar R$ 50 mensais. Grupo de Telegram 'Vazadinhas Inéditas', que divulgava vídeos íntimos de mulheres sem consentimento - Reprodu??o O rapaz também teria dito a ela que o grupo tem mais de 150 homens, todos ligados ao forró, incluindo membros de bandas, professores de dan?a e frequentadores de festas. O grupo existe há mais de oito anos, ainda segundo essa pessoa, que também compartilhou um print da capa do grupo, onde ela reconheceu uma foto íntima dela. Após ter denunciado todo o caso para autoridades, ela sente medo que ele busque vingan?a. A vítima recebe auxílio psicológico e faz tratamento com remédios.Outra mulher, que vive na Itália, relata que costumava frequentar festas de forró na Europa. Em uma delas, conheceu um músico e eles ficaram algumas vezes em 2023. Passou a considerar ele uma pessoa de confian?a.Porém, no trabalho, come?ou a ser tratada de uma forma diferente por colegas e foi assediada durante uma reuni?o com perguntas sobre gostos sexuais.Ela também passou a perceber comportamentos estranhos em festas de forró, como comentários na linha "essa é a menina do vídeo". Também come?ou a receber imagens de homens que ela n?o conhecia, por meio do Instagram, que a convidavam para sair para jantar.Até hoje, ela n?o sabe exatamente o que tinha nesse vídeo e quem a exp?s. Mas, desconfia que vídeos seus foram expostos no grupo "Vazadinhas Inéditas" —na descri??o do grupo é dito que a comunidade reunia conteúdos de mulheres que frequentam festivais na Europa. A situa??o fez ela desenvolver um trauma que acabou a afastando por um tempo do trabalho. Denunciou na empresa o assédio que sofreu de colegas, mas relata que n?o houve apura??o interna, e foi ela quem acabou demitida, em junho deste ano.Além de estar sem trabalho, lida com medo e ansiedade para sair de casa e ser reconhecida por outras pessoas. "Eu n?o fui agredida, ninguém me bateu, ninguém me for?ou a nada, mas eu n?o queria ter sido exposta", lamenta ela.
NEWSLETTER GRATUITA
'It shocked white middle America' How the Mississippi Burning murders sparked landmark change in the US.txt
GRáFICOS
Allies_ready_to_support_Ukraine_before_and_after_peace_deal_says_UK.txt
Navegue por temas