Pequenas Empresas & Grandes Negócios: contatos de 21/05/2023
Lideran?as debatem até que ponto é possível reduzir as emiss?es de carbono nos processos produtivos Transformando o amanh?. Juntos. Valor Econ?mico.txt
O contexto é aquele velho conhecido: mudan?as climáticas,?asdebatematéquepontoépossívelreduzirasemiss?esdecarbononosprocessosprodutivosTransformandooamanh?JuntosValorEcon?slot car race track set demanda crescente da sociedade por produtos mais sustentáveis, empresas buscando alinhamento à agenda ESG. No entanto, a pergunta que segue sem resposta é até que ponto é possível reduzir as emiss?es de carbono nos processos industriais sem prejudicar a produ??o e nem onerar demasiadamente o consumidor? Em um momento de profundas transforma??es, em que qualquer esfor?o no sentido de descarbonizar a produ??o é válido, o jornal Valor Econ?mico reuniu algumas das principais lideran?as da área da sustentabilidade para discutir o tema e os caminhos possíveis no Brasil. Com a media??o do jornalista Vinicius D?nola, o evento virtual “Desafios para redu??o das emiss?es de carbono nos processos produtivos” contou com a participa??o de Maria Luiza Pinto e Paiva, vice-presidente executiva de Sustentabilidade da Vale; Clarissa Lins, sócia-fundadora da consultoria especializada em ESG Catavento; Cristiana Xavier de Brito, diretora de Rela??es Institucionais e Sustentabilidade da Basf, além da ex-ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira. "A agenda da sustentabilidade hoje está muito mais forte dentro das empresas. Você n?o depende mais de um CEO que tenha afinidade com as quest?es ambientais. Hoje as cobran?as vêm de várias dire??es", afirma Maria Luiza, da Vale, destacando o compromisso da mineradora de zerar suas emiss?es líquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) até 2050, além de reduzir em 15% as emiss?es de sua cadeia de valor (escopo 3) até 2035. "Isso significa só no escopo 3 algo em torno de 90 milh?es de toneladas de gases de efeito estufa, ou o equivalente a todas as emiss?es de energia do Chile em 2018. Hoje, 98% das emiss?es totais da Vale s?o relativas à sua cadeia de fornecedores e clientes Mas n?o existe bala de prata. O compromisso da Vale está apoiado em uma série de a??es, que v?o da gera??o de energia eólica à eletrifica??o dos trens que transportam o minério, passando pela recupera??o de áreas degradadas e o fomento ao desenvolvimento da bioeconomia e de arranjos florestais sustentáveis, em especial na Amaz?nia. Tudo conta. "As empresas precisam entender que n?o basta apenas olhar para os seus impactos. Quando você decide adotar a sustentabilidade como parte da sua estratégia é necessário repassar a sua empresa a limpo. Revisar as suas políticas, os seus processos, os seus produtos. Os clientes n?o querem estar associados a um fornecedor que possa provocar alguma mancha à sua reputa??o", explica Maria Luiza. Exemplos e desafios A Basf segue na mesma linha. Após fazer investimentos importantes em sua planta de Cama?ari, na Bahia, a companhia conseguiu, através da otimiza??o de processos, uma redu??o de 23% no consumo de gás natural, fato que contribuiu também para uma melhora significativa no volume total de emiss?es de CO2 em 2020. "Estamos o tempo todo buscando a eficiência da nossa produ??o, desafiando e ajudando os nossos fornecedores a terem um melhor desempenho em sustentabilidade e criando produtos e solu??es junto com os nossos clientes para que eles também se tornem mais sustentáveis", diz Cristiana Xavier de Brito, da Basf. N?o há dúvida de que a agenda ESG entrou de vez no radar das empresas, quase sempre com o apoio irrestrito da alta lideran?a. O grande desafio agora é inserir a lente da sustentabilidade nos processos de tomada de decis?o e incluir o ESG de fato nas estratégias de negócios. A boa notícia é que o que antes era visto com um custo operacional, hoje pode ser um passaporte para capta??o de investimentos. "Hoje temos uma indústria financeira muito melhor equipada e preparada para empurrar as empresas na dire??o da incorpora??o da agenda ESG. A quantidade de títulos com "carimbo ESG" emitidos pelas empresas dobrou em rela??o a 2018, superando os US$ 730 bilh?es em 2020. Somente no primeiro trimestre de 2021, o volume já atingiu US$ 470 bilh?es. Isso mostra que as empresas est?o conseguindo assumir compromissos e, a partir daí, captar recursos para cumpri-los", explica Clarissa Lins, da Catavento. A ex-ministra Isabella Teixeira, por sua vez, exaltou as a??es apresentadas pelas empresas, mas criticou a forma como o Brasil vem encarando esse desafio como na??o. Segundo ela, o país, outrora referência nos temas ambientais, perdeu o protagonismo e hoje amarga um dos maiores retrocessos na agenda ambiental em todo o mundo, ao lado da Venezuela. "N?o cabe retrocessos. Tudo o que as empresas est?o mostrando aqui é de olho no futuro. Agora, o Brasil também precisa ter um modelo de governan?a climática e sustentabilidade que permita trazer o futuro para o presente ou ent?o ficaremos cada vez mais fragmentados e perderemos ainda mais o protagonismo", conclui a ex-ministra. Gostou deste conteúdo? Responda o chat abaixo e nos ajude na miss?o de produzir conteúdo sempre útil para você. Leva 30 segundos.