Especial JN 50 anos: as transforma??es das cidades brasileiras em cinco décadas
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h58)Na semana em que o Jornal Nacional celebra os seus primeiros 50 anos, estamos revisitando alguns dos
Especial JN 50 anos: as transforma??es das cidades brasileiras em cinco décadas
Na semana em que o Jornal Nacional celebra os seus primeiros 50 anos,??esdascidadesbrasileirasemcincodébet365.. estamos revisitando alguns dos nossos cenários mais marcantes. Este surgiu em 1983.
Quando o JN estreou, na virada para a década de 1970, nós éramos 94 milh?es de brasileiros e pouco mais da metade da popula??o vivia em áreas urbanas.
Nesses 50 anos, essa propor??o foi se modificando. As cidades receberam mais e mais pessoas e se transformaram.
N?o foi um processo indolor. O crescimento foi rápido e desorganizado. Com a ocupa??o caótica dos espa?os, a insuficiência de investimento e de planejamento no saneamento básico, o entupimento de ruas e avenidas com uma frota gigantesca de carros e ?nibus, o surgimento tardio do metr?.
Poderia ter sido um desastre completo, mas, de alguma forma, o Brasil também conseguiu encontrar caminhos, corrigir problemas, encontrar solu??es para os reflexos desse incha?o das cidades.
E isso fica mais fácil de ver quando a gente vasculha os arquivos do Jornal Nacional. O que a gente vai mostrar agora é um mosaico de trechos de reportagens, sempre com imagens e sons da época em que foram ao ar. é uma viagem no tempo que permite enxergar muitas conquistas brasileiras e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.
Veja a página especial dos 50 anos do JN
1970: “A nossa situa??o aqui é triste. Hoje mesmo a minha casa está aí de fogo apagado. N?o botei nem panela no fogo”, contou uma mulher.
1983 – Sert?o do Araripe, Pernambuco.
é a primeira remessa de alimentos da campanha "Nordeste Urgente". Cada pessoa recebeu um saco plástico com dez quilos de alimento. Um par de sandálias estava entre os donativos da campanha com uma mensagem de uma crian?a da cidade para uma crian?a da área da seca: “Eu quero ir para um dos pezinhos que vive a pisar nossas terras secas”.
êXODO RURAL
1981: Eles antigamente eram chamados de retirantes. Hoje, s?o os migrantes, pessoas que saem de seus estados em busca de vida nova.
1982: Viajam famílias inteiras e n?o levam quase nada, além da esperan?a de dias melhores no Sul.
Repórter: O povo está indo todo embora?
Homem: Aqueles que podem sair v?o saindo.
INCHA?O DAS CAPITAIS
87% dos migrantes que chegam a S?o Paulo ficam na zona urbana, aumentando as favelas e os corti?os na periferia.
“Compensa, porque voltar para lá vai ser pior”, conta uma mulher.
Uma das primeiras ocupa??es é a de servente de pedreiro. Mas muitos come?am como cobradores de ?nibus e auxiliares de cozinha.
URBANIZA??O
Uma das principais mudan?as no Brasil do século XX foi a urbaniza??o. Em pouco tempo, o país passou a sentir os efeitos da migra??o desordenada para as cidades.
1975 – Favela da Maré, Rio de Janeiro.
As primeiras 60 famílias deixaram as favelas da Maré e da Areia de Inhaúma, que ficam dentro de um pantano, no lugar mais poluído da Baía de Guanabara. Os favelados v?o ficar num conjunto residencial em Santa Cruz, onde a luz ainda é fraca e a condu??o fica mais cara para quem trabalha no Centro da cidade.
1982 - Brasília Teimosa, Recife.
Brasília Teimosa foi criada pela teimosia dos seus habitantes. E, de uma pequena vila de pescadores, transformou-se numa comunidade de 25 mil pessoas. Tem, agora, a estrutura de uma pequena cidade com ruas cal?adas, linha regular de ?nibus, saneamento, telefone e postos de servi?os.
1992: O barraco caindo aos peda?os já é passado. Tijolos ainda est?o à vista, mas s?o tijolos. Há menos de quatro anos, isso era um barraco de madeira, hoje os donos já est?o levantando o terceiro andar.
1998: O que os turistas suecos est?o vendo é algo desordenado. O que eles n?o sabem é que, de alguma forma, existe prosperidade na paisagem dura. TVs a cabo, videolocadoras, mototáxi.
“N?o tem motivo de eu n?o me orgulhar de ser do morro. E tenho agora internet wireless”, disse um morador da Rocinha.
2007 - Paraisópolis, S?o Paulo.
Das 14 mil famílias que vivem em Paraisópolis, cinco mil passaram a receber energia legalmente. A empresa fornecedora acabou com os gatos, as liga??es irregulares, e a conta de luz com tarifa social, mais baixa, virou também comprovante de residência.
2010 – Ribeir?o Preto, S?o Paulo.
“Antes era tudo madeira, n?o tinha poste, n?o tinha energia direito”, disse uma moradora.
“A gente se sente mais humano, agora é um bairro mesmo”, comentou outra.
2004: Somos mais de 180 milh?es. Em 35 anos, dobrou o número de brasileiros, mudou o comportamento da sociedade.
SOLIDARIEDADE
Segundo o IBGE, o número de brasileiros dispostos a dedicar tempo a outras pessoas só faz crescer.
2018 – S?o Paulo.
O exército silencioso tem 7,4 milh?es de brasileiros.
A miss?o: substituir habita??es precárias em favelas por casinhas pré-fabricadas.
“Eu dou tempo, eu dou meu esfor?o físico, eu dou meu emocional, tudo. A gente sai daqui com a cabe?a transformada, eu me doo inteira aqui”, explicou uma voluntária.
2018 – Campo Grande.
A cada tijolo assentado é mais um passo para a realiza??o de um sonho. Ser?o 327 casas em quatro bairros, construídas em regime de mutir?o.
“Agora estou muito feliz, estou dentro da minha casa, parece que eu estou sonhando”, disse uma moradora.
2019: O IBGE divulgou um perfil da moradia dos brasileiros em 2018. Quase 10% moram de favor; 18% pagam aluguel; e mais da metade vive em casas próprias e já quitadas. Clarisnei e o marido ficaram 30 anos morando de favor. E, em 2018, conseguiram financiar o apartamento próprio.
“Sonho realizado”, garantiu a moradora.
“Estamos aí”, disse o marido.
POLUI??O
1978 – Rio Mogi Gua?u, Pirassununga, S?o Paulo.
O protesto contra a polui??o crescente do Rio Mogi Gua?u.
2003 – Rio Tietê – Pirapora do Bom Jesus, S?o Paulo.
Nessa hora, o fantasma malcheiroso toma ruas, cobre pontes, pra?as, árvores. é um retrato assustador do descontrole total da polui??o.
2008: O desenvolvimento econ?mico do Brasil ainda deixa marcas de destrui??o no meio ambiente.
2008 – Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
O prejuízo, seu Valdir vê todos os dias na Baía de Guanabara. Na rede, os peixes s?o poucos.
“Saco plástico, peda?o de pau, cabide”, contou o pescador.
2014 – Rio Tietê, Salto, S?o Paulo.
A quantidade de resíduos de materiais impressiona. Está tudo bem diferente, bem limpo. O local que durante décadas foi um depósito de lixo se transformou em um bom exemplo. A limpeza que parecia impossível foi difícil, mas compensadora.
“Nós nos sentimos, assim, até com o cora??o aliviado de ver a remo??o de toda essa sujeira”, disse o ambientalista Francisco Moschini.
SUSTENTABILIDADE
O Brasil enfrenta o desafio de levar a eletricidade para quase 20 milh?es de pessoas.
O Brasil já tem nas m?os o futuro da energia elétrica.
“O sol, o vento e a água. O Brasil nesse aspecto vai muito bem, porque o Brasil tem sol, Brasil tem vento, Brasil tem água”, explicou o pesquisador Hamilton Moss.
1999: A novidade vai se espalhando.
"Energia solar, eu nunca tinha visto falar", contou um morador.
1999 - Ouro Branco, Alagoas.
A costureira Severina foi a primeira a usar a energia solar em Ouro Branco. O trabalho nunca mais atrasou: a linha entra no buraquinho sem sacrifício.
“Gra?as a Deus, n?o tem uma coisa melhor na minha vida que Deus botou essa energia no mundo", disse.
Painéis na caatinga. O sol que tudo seca move a bomba. A água jorra. Fim da sede. Cacimba barrenta aposentada.
2014: Armazenar a água da chuva em cisternas é um hábito cada vez mais comum no semiárido brasileiro. Em pouco mais de dez anos, mais de um milh?o de cisternas foram instaladas.
“Vivo bem tranquilo”, disse um morador.
“A implanta??o dessas tecnologias tem feito com que os agricultores permane?am e convivam com a situa??o, como essa de escassez de água”, explicou Adeildo Fernandes, técnico agrícola.
Os projetos verdes n?o est?o mais restritos aos bairros mais sofisticados das nossas cidades.
2017: Jardim Nakamura, S?o Paulo.
Construir e viver de forma sustentável n?o precisa, necessariamente, custar rios de dinheiro. Todo o sistema de sustentabilidade que funciona no local foi criado pela própria comunidade. O que enche os olhos é o biodigestor, que transforma o lixo em gás para cozinha. Exemplos como o da favela têm feito o Brasil se destacar no ranking mundial de constru??es sustentáveis.
SANEAMENTO
Saneamento básico é uma das maiores carências nacionais.
Um triste cenário para as brincadeiras da comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de S?o Paulo.
“Meu grande sonho é ter uma casa digna, um lugar ‘da hora’ para morar e as crian?as ‘se divertir’. E n?o morar aqui, num lugar desse”, contou uma moradora.
2008: Numa favela, na mesma rua, duas situa??es: esgoto a céu aberto e, do outro lado, a cinco metros, uma rede totalmente canalizada.
“Dá uma sensa??o de vida, de esperan?a, de saúde. Está entendendo?”, disse uma moradora.
OCUPA??O DESORDENADA
Outros dados do IBGE: quase 41% das cidades sofrem com inunda??es. As principais causas s?o obstru??o de bueiros e a ocupa??o desordenada do solo.
S?o imagens de destrui??o vistas muitas vezes.
1983: Mais de 200 mil desabrigados no Vale do Itajaí. A enchente em Santa Catarina é a maior do século. A água invadiu todas as casas, hospitais e escolas.
A solidariedade do brasileiro ajuda a diminuir o sofrimento dos desabrigados. Um batalh?o de voluntários colabora no trabalho de recep??o, triagem e despacho.
2011: Mais de 900 mortos na Regi?o Serrana do Rio. As cenas de destrui??o se espalham por quatro cidades. Nossos repórteres acompanham o resgate emocionante de uma mulher.
2019: Dez mortos no temporal no Rio de Janeiro. Parece um rio, mas na verdade s?o ruas completamente alagadas.
O Rio de Janeiro enfrentou hoje mais uma tragédia.
2019: 24 mortos na Muzema, Rio de Janeiro.
Os dois prédios que desabaram foram construídos irregularmente, como muitos outros da comunidade. Um vídeo mostra a for?a da água na encosta exatamente onde os dois prédios desabaram.
Esses eventos mais extremos v?o deixando marcas de destrui??o pelo mundo. A Organiza??o Mundial de Meteorologia divulgou um relatório que mostra que, em 2018, pelo menos 35 milh?es de pessoas foram afetadas.
De uns anos para cá, a maior arma para combater as enchentes têm sido os piscin?es.
2001: Uma barragem para segurar enxurradas na época de chuvas fortes. O do Pacaembu é subterraneo e conseguiu acabar com cenas de alagamentos desde que foi construído, há seis anos.
2018: Sete mortos no Centro de S?o Paulo. Um homem ia ser resgatado. N?o deu tempo.
“Mainha chorando, fogo, ‘todas as casa queimou’”, lamentou uma menina.
As famílias ocupavam o prédio há pelo menos seis anos. A prefeitura calcula que existam outros 70 edifícios no Centro de S?o Paulo na mesma situa??o.
1972: 16 mortos, Edifício Andraus, S?o Paulo.
1974: 187 mortos, Edifício Joelma, S?o Paulo.
1974: “Cenas como estas, nós estamos sujeitos a qualquer momento. Tendo em vista que S?o Paulo é uma cidade que cresceu de uma forma desordenada, existe muita periculosidade”, explicou Major Caldas, do Corpo de Bombeiros de S?o Paulo.
2013: Foi depois de duas tragédias que S?o Paulo parou para rever suas normas de preven??o a incêndios. De lá para cá, a legisla??o ficou bem mais rigorosa. Hoje, menos de 10% das ocorrências atendidas pelos bombeiros em S?o Paulo s?o casos de incêndio.
EXPANS?O PARA FORA DAS CAPITAIS
1997: O IBGE faz as contas e confirma: a popula??o das capitais do Sudeste está parando de crescer.
Mais um fen?meno dos anos 1990: a grande indústria deixou de se concentrar nas capitais e se espalhou por mais de cem municípios brasileiros.
2011: Os municípios que mais crescem, segundo o IBGE, s?o aqueles considerados de porte médio. S?o cidades que ganharam qualidade de vida com investimentos de novas empresas, indústrias e infraestrutura.
2011 – Palmas.
é o primeiro shopping center no estado do Tocantins, com as primeiras grandes lojas de departamento.
2012 – Aparecida de Goiania, Goiás.
De Goiania para Aparecida de Goiania. A cidade brasileira que mais cresceu com a migra??o viu surgirem shoppings, condomínios e roubou moradores da capital vizinha.
2012 – Parnamirim, Rio Grande do Norte.
Crescimento para a regi?o, aborrecimento para Rosemari, que trocou S?o Paulo por Parnamirim, mas n?o consegue fugir do engarrafamento.
“Eu passo uma hora para chegar no meu trabalho, que deveria passar uns 15, 20 minutos só”, contou a passageira.
TR?NSITO
Eis o inferno visto do céu.
Os carros redesenharam as cidades. Foi preciso abrir espa?o para ruas, avenidas, estacionamentos. Até que o rápido foi ficando engarrafado.
“Umas quatro, cinco horas a gente fica nesse transito”, explicou uma motorista.
TRANSPORTE PúBLICO
Quem fica preso em engarrafamentos ou depende do transporte público no Brasil sabe como os servi?os est?o ruins.
1981: Atraso nos trens provoca tumulto nos subúrbios de S?o Paulo. Cerca de cinco mil pessoas destruíram duas esta??es, sete composi??es da rede ferroviária, 18 ?nibus e uma Kombi.
1990: O sistema ferroviário que atende o subúrbio está em crise. Faltam pe?as, trilhos e até rodas nos trens.
“é uma pouca vergonha”, lamentou um passageiro.
1980: Na esta??o Jabaquara come?ou a nascer, em 1968, o metr? paulistano.
Repórter: Você usa o metr? para quê?
Estudante: Para ir para a escola.
Passageiro: Eu uso para trabalhar.
Outro passageiro: Demorava mais ou menos 40, 50, talvez uma hora de carro.
Repórter: E agora?
Passageiro: Agora é praticamente cinco, dez minutos estamos aqui.
1979: O metr? do Rio come?a a funcionar.
O passageiro coloca o bilhete. Quando o bilhete sair, ele acaba de ser registrado no computador.
Faixas seletivas para transportes coletivos.
2008: Há dois anos Márcia vendeu o carro, quando percebeu que era mais fácil e mais barato seguir de ?nibus para o trabalho no Centro de Curitiba.
2013: Desde o início de 2013, S?o Paulo ganhou 190 quil?metros de faixas exclusivas para os ?nibus.
“Eu estou amando”, contou uma passageira no ponto de ?nibus.
Repórter: Por quê?
Passageira: Porque eu chego mais cedo em casa.
EDUCA??O NO TR?NSITO
1978: Nas cal?adas, o lugar dos pedestres, muitos carros estacionados com duas, quatro rodas sobre a cal?ada.
1978: Em S?o Paulo, os motoristas geralmente param nas próprias ruas no Centro da cidade, quase todas proibidas.
“Estou esperando minha patroa que foi no escritório aí”, justificou um motorista.
“Estou só esperando meu marido”, disse outra motorista.
1989: Uma pesquisa recente conclui que os motoristas n?o usam o cinto de seguran?a por simples falta de hábito.
“Na estrada tudo bem, mas acho que na cidade incomoda”, opinou uma motorista.
Repórter: Quantas vezes por dia o senhor para em fila dupla?
Motorista: Umas sete, oito vezes. Eu sou obrigado. Por dia.
1997: Motoristas fazem fila dupla na porta do colégio, fila tripla para fugir do engarrafamento, fecham cruzamentos, param sobre as faixas de pedestres, avan?am sinais.
1998: Código novo em vigor.
“Eu fazia um monte de coisa que n?o podia, agora tenho que ter cuidado”, admitiu um motorista.
A velocidade diminuiu, o uso do cinto de seguran?a ficou mais frequente e as crian?as foram para o banco de trás.
Em Brasília, o motorista tem orgulho de dizer:
“Foi o primeiro local que come?ou a respeitar a faixa de pedestre”.
Um respeito que come?ou com uma campanha em 1997 contra o grande número de mortos no transito.
1997: Em Brasília se obedece faixa de pedestre como no Primeiro Mundo.
2017: O Brasil é um dos países onde os ocupantes que est?o na frente mais usam o cinto de seguran?a.
MOBILIDADE
O jegue anda largado, foi trocado pelas motos de baixa cilindrada.
2014 – Araguaína, TO.
Araguaína, Tocantins, onde, segundo o Denatran, há mais motos do que carros.
2011: A preocupa??o com o meio ambiente e a qualidade de vida está obrigando as cidades a repensar os meios de ir e vir.
“A bicicleta, a princípio, foi para escapar do transito?”, contou um ciclista.
E lá vai o bikeboy dando nova cara para S?o Paulo, deixando todo mundo para trás.
2019 – S?o Paulo.
Tem muito paulistano se rendendo a um brinquedo antigo de crian?a para ganhar tempo.
Belo Horizonte.
Por enquanto, a boa convivência depende de regras, fiscaliza??o e cautela que, em terra de mineiro, nunca é demais.
Já existem aplicativos que avisam se o ?nibus está próximo, diminuindo a angústia da espera no ponto.
TRANSFORMA??ES
A cidade ideal...
“é aquela onde a gente consegue qualidade de vida”, definiu um homem.
Tem uma S?o Paulo que está germinando. Basta olhar para as esquinas das ruas, para as frestas da cidade.
2019 – S?o Paulo.
No meio do caminho tinha um muro. Um, n?o: dois. Só que um era bonito. Já o da escola da Nika...
“Ele estava pichado”, explicou a crian?a.
Em 20 dias, vieram as cores. Foi assim que o que existe para separar, para dividir, acabou criando uma conex?o amorosa entre os saberes daqui e os que vêm de longe.
2005 – Recife.
O Recife também se reinventa com o olhar no futuro. O Porto Digital é referência na área de informática, um jeito de se renovar para seguir em frente.
2016 – Rio de Janeiro.
A orla fica numa parte do porto que quase ninguém conseguia ver por causa do Elevado da Perimetral.
“Está liberado aqui para quem quiser passear”, disse uma mulher.
Para que tudo continue igual, só tem uma saída: cuidar bem.
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