Pesquisadores recrutam c?es idosos para estudo Alzheimer canino; conhe?a os sinais da doen?a
oqpgsmgb
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h14)Pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) investigam a vers?o canina do Alzheimer, doen?a que atinge c
Pesquisadores recrutam c?es idosos para estudo Alzheimer canino; conhe?a os sinais da doen?a
Pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) investigam a vers?o canina do ?esidososparaestudoAlzheimercaninoconhe?aossinaisdadoen?jogo campeonato mexicanoAlzheimer, doen?a que atinge c?es idosos e causa sintomas parecidos com os observados em humanos.
A pesquisa já acompanha animais como Nutella, uma pug de 13 anos, e Benjamim, um c?o de 11 anos, para buscar diagnósticos precoces e novos tratamentos.
O estudo clínico realizado na universidade é gratuito e recruta c?es a partir de oito anos de idade.
Pesquisadores da Unesp de Botucatu (SP) investigam a vers?o canina do Alzheimer, doen?a que atinge c?es idosos e causa sintomas parecidos com os observados em humanos.
A pesquisa já acompanha animais como Nutella, uma pug de 13 anos, e Benjamim, um c?o de 11, para buscar diagnósticos precoces e novos tratamentos.
?? Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
Nutella é acompanhada no Hospital Veterinário da Unesp de Botucatu. Segundo o tutor, o aposentado Eric Ebling Dubugras, o envelhecimento mudou o comportamento da cadela, mas os cuidados permanecem constantes.
LEIA TAMBéM:
Tempo seco gera alerta para problemas respiratórios em petsSimony retorna ao circo e canta Bal?o Mágico com a filhaLobo-guará ferido é resgatado por bombeiros em Marília
"O animal, primeiro, é uma alegria. Agora, a Nutella já está idosa, está no final da vida, e, agora, vai voltar para casa. A gente tenta dar um pouco mais de tranquilidade para ela, pois é como se fosse um filho", contou Eric.
1 de 7 Nutella é acompanhada no Hospital Veterinário da Unesp de Botucatu — Foto: Reprodu??o/TV TEM
A Síndrome da Disfun??o Cognitiva Canina tem características semelhantes às do Alzheimer humano. Muitos tutores acabam confundindo os sinais apenas com a idade avan?ada dos animais, assim como explicou o pesquisador e professor da FMVZ/Unesp Didier Cagnini.
"A Síndrome da Disfun??o Cognitiva é uma doen?a muito semelhante ao Alzheimer dos humanos, tanto nos seus aspectos laboratoriais, quanto nos sinais clínicos que os animais apresentam. Os c?es em envelhecimento s?o uma popula??o cada vez maior e que compartilham o dia a dia conosco, a água, o ar que a gente respira, o mesmo ambiente. E por isso a importancia de a gente estudar as doen?as do envelhecimento, incluindo a Disfun??o Cognitiva nessa popula??o crescente de c?es", relatou.
2 de 7 Muitos tutores acabam confundindo os sinais apenas com a idade avan?ada dos animais — Foto: Reprodu??o/TV TEM
Sinais da doen?a
Os c?es envelhecem em ritmos diferentes, dependendo do tamanho e da ra?a. Os de pequeno porte, como shih tzu ou pug, costumam viver entre 13 e 16 anos. Já os de médio porte, como border collie ou golden retriever, entre 12 e 14 anos. Entre os de grande porte, como labrador ou dog alem?o, a expectativa de vida varia entre oito e 12 anos.
Segundo os especialistas, os sintomas da doen?a incluem desorienta??o dentro de casa, dificuldade em encontrar potes de água e comida, mudan?as de comportamento, agressividade, ansiedade e andar compulsivo, principalmente à noite.
3 de 7 Síndrome da Disfun??o Cognitiva Canina tem características semelhantes ao Alzheimer humano — Foto: Reprodu??o/TV TEM
Estes sinais apareceram para o Benjamim, de 11 anos. A tutora Laísa Pinheiro da Silva percebeu mudan?as de comportamento no c?o, mas os exames clínicos n?o mostraram problemas de saúde.
"No ano passado, o Benjamim come?ou a apresentar uns comportamentos diferentes que ele n?o tinha. Ele come?ou a ficar mais choroso, ele ficava com o olhar meio perdido e, aí, a veterinária que acompanhava ele pediu alguns exames para a gente ver se tinha algum problema, alguma doen?a, e n?o foi encontrado nada. Ent?o, come?ou a suspeitar que poderia ser algo relacionado à idade, algo diferente, porque clinicamente ele n?o tinha nada", contou Laísa.
4 de 7 Tutora Laísa Pinheiro da Silva percebeu mudan?as de comportamento no c?o, mas os exames clínicos n?o mostraram problemas de saúde — Foto: Reprodu??o/TV TEM
Tratamento
A tutora contou que, na época, viu postagens sobre o trabalho de uma profissional que mencionavam animais com sintomas semelhantes aos que Benjamim apresentava.
Essa profissional é Klysse Assump??o, pesquisadora que faz parte do grupo de veterinários da Unesp e estuda sobre o Alzheimer canino. Ela recruta c?es a partir de oito anos, de vários lugares, para aprofundar a pesquisa e ajudar a trazer mais qualidade de vida para esses animais durante a velhice.
5 de 7 Benjamin passou pelo tratamento e o estudo clínico, tudo de gra?a — Foto: Reprodu??o/TV TEM
"Quando o Benjamim chegou, na primeira avalia??o dele na Unesp, ele estava bem ansioso, bem medroso, tanto que as avalia??es posteriores dele foram em casa. Inicialmente, foi feito um questionário, e nós vimos que ele cumpria alguns pré-requisitos de uma numera??o que a gente tem. Quando fiz a avalia??o clínica e neurológica dele, identifiquei que ele poderia ter a Síndrome da Disfun??o Cognitiva", contou Klysse.
Benjamin passou pelo tratamento e o estudo clínico, tudo de gra?a. Laísa, tutora dele, percebeu o quanto ele já melhorou.
"Com a medica??o, ele também voltou a ter o comportamento normal. Ent?o, para mim, é muito gratificante ter dois c?es idosos, mas que apresentam qualidade de vida, que expressam o comportamento normal deles, que têm autonomia, que se alimentam bem, que brincam, que correm, e esse é o meu objetivo de dar essa qualidade de vida para eles", destacou a tutora.
Estudo clínico
6 de 7 De acordo com o professor Didier, pelo fato de a doen?a ser comparável ao Alzheimer humano, os testes de tratamento também servem para um possível tratamento em pessoas — Foto: Reprodu??o/TV TEM
O estudo clínico realizado na universidade é gratuito e recruta c?es a partir de oito anos de idade. Segundo os pesquisadores, além de beneficiar diretamente os animais, a pesquisa também pode contribuir com a saúde humana.
Por fim, ainda de acordo com o professor Didier, pelo fato de a doen?a ser comparável ao Alzheimer humano, os testes de tratamento também servem para um possível tratamento em pessoas.
"S?o duas frentes principais. Uma é diagnosticar cada vez mais precoce esses animais e parte desse diagnóstico, inclusive, que ele possa ser utilizado para humanos. Depois, a interven??o precoce, que é a segunda parte, s?o métodos de tratamento para que possam esses animais ter melhor qualidade de vida. Eles também servir?o e já servem para também testes clínicos de possíveis medicamentos que podem ser usados em humanos", explicou Didier.
7 de 7 Estudo clínico realizado na universidade é gratuito e recruta c?es a partir de oito anos de idade — Foto: Reprodu??o/TV TEM
Veja mais notícias da regi?o no g1 Bauru e Marília
VíDEOS: assista às reportagens da regi?o
50 vídeos
NEWSLETTER GRATUITA
Art - BBC News.txt
GRáFICOS
BBC Audio Witness History The Chindits.txt
Destaques
Navegue por temas