Polícia prende suspeito de envolvimento em ataque a assentamento do MST em Tremembé
Minas Gerais vai ganhar uma 'queijoteca artesanal'.txt
Em dezembro do quima loteriaano passado, o Queijo Minas Artesanal foi reconhecido como Patrim?nio Imaterial da Humanidade pela Organiza??o das Na??es Unidas para a Educa??o, a Ciência e a Cultura (Unesco). Agora, uma pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) se prop?e a identificar e catalogar os microrganismos presentes nestes queijos fabricados a partir do leite cru há mais de três séculos para formar uma cole??o microbiológica, chamada Queijoteca Artesanal. Leia também Premiados em concurso: conhe?a os melhores queijos do BrasilCom sete meses de matura??o, queijo do Paraná vence concurso nacional‘Queijo do Serro me escolheu’, diz produtora que assumiu fazenda após a morte do pai Continuar lendo O principal ingrediente a ser avaliado é o pingo, um sorofermento natural básico no modo de fazer o queijo artesanal mineiro, identificando e isolando bactérias láticas presentes nas dez regi?es produtoras reconhecidas e investigando o potencial biotecnológico para garantir a conserva??o em condi??es adequadas. Segundo Daniel Arantes, pesquisador da Epamig e coordenador do projeto, esse acervo microbiológico será um recurso estratégico para pesquisas, preserva??o do patrim?nio genético e controle de qualidade dos fermentos naturais já adaptados às realidades locais. “Nosso foco está no pingo, principal fonte de microrganismos benéficos, responsáveis por influenciar os compostos de sabor, textura e aroma dos queijos artesanais”, disse em nota da Epamig. Na prática, a pesquisa que tem um investimento de R$ 2,1 milh?es vai expandir para todas as regi?es reconhecidas como produtoras do Queijo Minas Artesanal os estudos que já vêm sendo realizados na regi?o de Campo das Vertentes, que abrange 15 municípios e tem um roteiro turístico chamado Rota do Queijo Terroir Vertentes que permite aos visitantes conhecerem a história e a produ??o do queijo na regi?o, além de interagirem com a gastronomia local. Os trabalhos envolvem o armazenamento do pingo e a matura??o do queijo, em condi??es controladas de umidade e temperatura, e as influências na microbiota e características do produto, contribuindo para a preserva??o do patrim?nio genético microbiano. Joelma Tar?co, produtora de queijo no Campo das Vertentes, em Minas Gerais — Foto: Divulga??o Joelma Tar?co, produtora de queijo no Campo das Vertentes, diz que n?o é fácil trabalhar com leite cru. “Passamos por muitos desafios desde que meu pai, um agropecuarista, abriu a queijaria em 2013 por incentivo de outro produtor. Sempre buscamos parcerias com a pesquisa para termos um produto de qualidade”, diz. O projeto da queijaria, diz ela, só vingou em 2015, quando a m?e assumiu a produ??o e o queijo da família obteve a certifica??o estadual. Com a expans?o do agroturismo na regi?o, Joelma largou o emprego na cidade e passou a se dedicar à produ??o e venda dos Queijos Tar?co.