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Irm? viu menina de 2 anos ser atropelada por caminhonete de secretaria no AC: 'Fatalidade', diz m?e

Catrine Bezerra do ?viumeninadeanosseratropeladaporcaminhonetedesecretarianoACFatalidadedizm?arma roletaNascimento, de 2 anos, foi atropelada na noite da última quinta-feira (4), por uma caminhonete da Secretaria de Saúde de Manoel Urbano, no interior do Acre.

A crian?a estava no colo do pai, quando pediu para descer por volta das 18h40. A m?e lembra que era um início de noite típico, com todos em frente de casa e crian?as brincando.

A delegada Rivania Franklin confirmou ao g1 que já foi iniciada a apura??o das circunstancias do acidente e a responsabilidade pela morte da crian?a.

A família ainda tenta entender tudo que aconteceu. Enquanto as apura??es s?o feitas pela polícia, os parentes da menina tentam, por conta própria, obter informa??es das circunstancias do atropelamento.

Após a morte da pequena Catrine Bezerra do Nascimento, de apenas 2 anos, atropelada na noite da última quinta-feira (4), por uma caminhonete da Secretaria de Saúde de Manoel Urbano, no interior do Acre, a família tenta entender a tragédia. O g1 conversou, com exclusividade, com os pais da menina.

Catrine estava no colo do pai, quando pediu para descer por volta das 18h40. A m?e da crian?a lembra que era um início de noite típico, com todos em frente de casa e crian?as brincando.

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"O pai soltou ela e achou que ela tinha entrado para casa. Foi quest?o de 5 minutos para o acidente. Ainda ouvimos o barulho do carro, mas, n?o imaginamos que, nesse período, ela estaria onde estava. A minha filha [irm? da vítima] disse que viu o momento em que o carro passou, quando ela se virou e olhou mais à frente, viu que o veículo tinha atingido a Catrine", afirmou Luciane Nascimento, emocionada.

A delegada Rivania Franklin confirmou ao g1 que já foi iniciada a apura??o das circunstancias do acidente e a responsabilidade pela morte da crian?a.

"A motorista prestou socorro à crian?a. Ela foi até a polícia por conta própria, explicou o que aconteceu, deu depoimento e foi liberada", afirmou a delegada.

1 de 1 Catrine Bezerra do Nascimento, morreu atropelada na noite em Manoel Urbano, por um carro oficial da Secretaria de Saúde — Foto: Arquivo pessoal

Família tenta entender

A m?e de Catrine ainda conta que, ao escutar a batida, o esposo achou que o carro tivesse atingido o cachorro da família, até que viram o animal correr, ileso, em dire??o do casal.

"A minha filha falou: 'é a menina [Catrine]'. Saí correndo, pois tudo foi muito rápido. Infelizmente, foi uma fatalidade e eu e o pai dela vamos ter que aprender a conviver com essa dor", lamentou.

Enquanto as apura??es s?o feitas pela polícia, os parentes da menina tentam, por conta própria, obter informa??es das circunstancias do atropelamento.

O pai, Ananias Bezerra, obteve imagens da camera de seguran?a de uma casa que flagrou o veículo envolvido no acidente circulando em alta velocidade pouco mais de 20 minutos antes da colis?o. (Veja acima)

"Segundo relatos, a motorista estava bebendo num bar aqui do lado", acrescentou. Segundo a delegada, n?o foi possível atestar se a motorista havia consumido álcool pois a delegacia n?o possui equipamento para o teste.

Como o nome da motorista n?o foi divulgado, a reportagem n?o conseguiu contato com ela.

Aeródromo n?o recebe voos noturno

A crian?a foi levada para Unidade Mista de Saúde de Manoel Urbano no veículo que a atingiu. Segundo o secretário de Saúde, Fransuar Sardes, o estado de Catrine era grave. Por isso, a equipe come?ou a se mobilizar para fazer a transferência da crian?a em um voo fretado.

"Entrei em contato com o secretário Pedro Pascoal, que se disp?s a ajudar. Tentamos também contato com a [Empresa Aérea] Ortiz para fretarmos um avi?o e foi cobrado R$ 20 mil. Iríamos pegar, mas a [Agência Nacional de Avia??o Civil] Anac n?o libera voo noturno pra cá", lamentou.

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Ao g1, o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) explicou que, em casos emergenciais de transferência de pacientes à noite, o hospital junto a empresa envia o pedido diretamente à Anac. A agência, por sua vez, consulta o Deracre, que libera a opera??o, e o voo é autorizado.

Segundo o pai da crian?a, a Secretaria de Saúde deu todo o suporte necessário à família, como o auxilio funeral e o cortejo que percorreu as ruas do municípios.

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