Com rotina de mais de 10h de estudo por dia, amigas tiram 980 pontos na reda??o no Enem 2024 no AC: 'Rede de apoio'
Melhor renda fixa do mundo está em emergentes como Brasil, apontam gestores globais Hora de Investir Valor Investe.txt
Os investimentos de renda fixa com a melhor rela??o risco-retorno do que horas vai ser o jogo da copamundo est?o nos mercados emergentes como o Brasil, aponta a primeira edi??o de um estudo sobre como os gestores globais est?o investindo, realizado pela plataforma de investimentos XP. Mais de um ter?o dos profissionais fazem essa análise (37%), o dobro dos entrevistados que gostam mais dos papéis de renda fixa americanos emitidos pelo governo ou por empresas com alta classifica??o de crédito (18%). Leia também Valeu, gringos! Com direito a recorde, Ibovespa avan?a 1,5% em maio Nicholas McCarthy: Um novo ciclo para o dólar e os impactos nos investimentos Brasil está longe de ser o mercado emergente favorito entre investidores ricos window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O percentual também é bem maior que os que preferem os títulos dos Estados Unidos emitidos por companhias com baixa classifica??o de crédito (9%), os papéis de renda fixa europeus de melhor qualidade (9%) ou os títulos europeus de menor qualidade (9%). O restante prefere outros lugares. Participaram do levantamento 11 gestoras de fundos internacionais: Abrdn, Ashmore Investment, Axa Investments, Berenberg, JP Morgan Asset, Morgan Stanley, PearlDriver, SPX, Wellington Management, Western Asset e WHG, ou seja, gigantes que abarcam o mundo todo. :root{ --borderColorFollowMe: #472f92; --textColorFollowMe: #00aeef; } Siga o Valor Investe: No ambiente atual de elevados juros e de maior percep??o de risco no mundo em meio ao governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, as aplica??es financeiras de renda fixa e de renda variável dos emergentes como o Brasil s?o beneficiadas e devem receber recursos do restante do mundo. “Os emergentes estavam recebendo uma subaloca??o ao longo dos últimos anos e agora existe um movimento de voltar a aten??o para eles”, afirma Fabiano Cintra, sócio responsável por fundos internacionais da XP. “Os emergentes podem se sair melhor em meio à guerra comercial global, incluindo o próprio Brasil, que está recebendo recursos dos investidores estrangeiros. Estamos bem posicionados”, diz. Ainda na análise de Cintra, companhias brasileiras devem estar entre as ganhadoras da guerra tarifária, porque podem ocupar espa?os que n?o estavam disponíveis antes, fornecendo insumos para mercados grandes. Assim, as suas a??es podem se valorizar. Já em rela??o à renda fixa brasileira, o sócio da XP ressalta que os juros nominais (a Selic, taxa referência para os juros da economia, atualmente em 14,75% ao ano) e reais (que descontam a infla??o, no nível de 7% ao ano) dos títulos saltam aos olhos dos gestores globais. “Além disso, o rebaixamento da nota de crédito americana fez o status dos Estados Unidos de bom pagador ser questionado. N?o acho que os papéis de renda fixa dos EUA dar?o calote, mas ao analisar a rela??o risco-retorno desses títulos, talvez eles n?o paguem t?o bem”, afirma. Contudo, o estudo mostra que quase metade (46%) dos gestores segue vendo os Estados Unidos como o lugar que oferece as principais oportunidades de investimentos hoje. Na análise deles, apesar dos riscos para o país estarem maiores, os EUA ainda s?o líderes em profundidade de mercado, liquidez e empresas de inteligência artificial e tecnologia. Uma fatia menor (36%) de profissionais vê os mercados emergentes, sem contar a China, apresentando as maiores oportunidades de investimento hoje. Apenas 9% acham que a China é a favorita e somente 9% pensam que é a Europa. “Os Estados Unidos continuam sendo uma referência de solidez e de oportunidades em inteligência artificial, mas em um ambiente mais incerto, os investidores est?o considerando os EUA e também outros lugares”, afirma Cintra. “O excepcionalismo americano, o conceito de que os Estados Unidos v?o bem inquestionavelmente, está sendo repensado”, diz. A grande maioria (70%) dos gestores avalia que o impacto de uma recess?o nas bolsas deve ser moderado. Contudo, 20% dos entrevistados est?o com uma postura mais conservadora, diminuindo a exposi??o a a??es, com um ambiente de crescimento econ?mico menor, juros maiores e volatilidade alta. Enquanto isso, 10% dos profissionais veem o risco de recess?o já embutido nos pre?os das bolsas e enxergam oportunidades. Apesar do cenário difícil, em maio os investidores acompanharam o ensaio de uma recupera??o na performance das aplica??es financeiras globais de risco, sustentado pelo arrefecimento da guerra tarifária e pelo avan?o das companhias gigantes de tecnologia. Os fundos de renda variável mundial que melhor desempenharam foram os de bolsa americana, que acumularam alta de quase 7% em maio, segundo a pesquisa da corretora. Contudo, em 12 meses, os produtos que renderam mais foram os fundos de a??es europeias, que renderam 20,6%. Riscos para o futuro Apesar dos Estados Unidos serem os favoritos para se investir, a maioria (73%) dos gestores acha que os EUA s?o o lugar com mais riscos macroecon?micos globais neste momento. A percep??o reflete vários fatores: a guerra comercial contra a China, que eleva a volatilidade dos mercados e os custos para as companhias; a piora fiscal dos Estados Unidos, que se agravou após a aprova??o do pacote de estímulos e cortes de impostos; e o rebaixamento da nota de crédito dos EUA, que acendeu um alerta sobre a sustentabilidade da trajetória da dívida do governo. Na análise de quase metade (46%) dos profissionais, o principal risco para o segundo semestre é a reacelera??o da infla??o. Os impulsos para isso podem vir do pacote fiscal americano e da guerra tarifária, que reacendem o medo de a infla??o acelerar. Em seguida, os riscos principais s?o o consumo mais fraco (27%), os conflitos geopolíticos (18%) e os erros nos juros (9%). N?o existe consenso entre os gestores sobre a infla??o nos próximos 12 meses. No mundo, a maioria (64%) dos gestores acha que a infla??o seguirá moderada, mas acima da meta. O restante dos profissionais está dividido entre avaliar que a infla??o voltará a subir (18%) ou que a infla??o n?o é mais o principal problema (18%). Já nos Estado Unidos, a maioria (64%) prevê que a infla??o deve acelerar, enquanto uma fatia menor (27%) projeta que a infla??o continuará moderada, porém maior que a meta. Apenas 9% acham que a infla??o n?o é mais o principal problema. Com esse ambiente, a maioria (82%) prevê que os juros gradualmente cair?o nos Estados Unidos e no mundo, e uma parcela pequena (18%) projeta a manuten??o dos juros elevados. Quase a totalidade (91%) dos gestores aguarda um crescimento econ?mico global menor nos próximos 12 meses, mas n?o espera que haverá uma recess?o. Já 9% estimam um crescimento econ?mico moderado nesse período. A maioria (73%) dos gestores n?o acha que haverá uma recess?o nos Estados Unidos e aguarda um pouso suave da economia. Apenas 18% esperam uma recess?o no país no final de 2025 e 9% estimam que haverá uma recess?o em seis meses. { "controls": [ { "name": "share", "backgroundImageUrl": "data:image\/svg+xml;charset=utf-8," } ] } Webstories — Foto: Getty Images