Capixaba ajuda a preservar a natureza criando 40 mil abelhas em casa como pets
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h45)No quintal da casa onde mora, na Serra, Grande Vitória, o comerciante aposentado Clarindo Multz, 78
Capixaba ajuda a preservar a natureza criando 40 mil abelhas em casa como pets
No quintal da casa onde mora,pokerstars boné na Serra, Grande Vitória, o comerciante aposentado Clarindo Multz, 78 anos, compartilha o espa?o com mais de 40 mil moradoras muito especiais: abelhas de quatro espécies diferentes, todas sem ferr?o, distribuídas em 49 colmeias.
Para o aposentado que mora sozinho, essas abelhas s?o mais que insetos, s?o verdadeiras companheiras.
A paix?o pelas abelhas come?ou ainda na juventude, quando vivia na zona rural de Itueta, em Minas Gerais.
Além da produ??o de própolis, o Clarindo vende uma ou outra colmeia para amigos interessados, sempre dentro do limite legal.
No quintal da casa onde mora, no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra, na Grande Vitória, o comerciante aposentado Clarindo Multz, 78 anos, compartilha o espa?o com mais de 40 mil moradoras muito especiais: abelhas de quatro espécies diferentes, todas sem ferr?o, distribuídas em 49 colmeias.
Para o aposentado, que mora sozinho, essas abelhas s?o mais que insetos, s?o verdadeiras companheiras. Elas s?o criadas como pets!
"Eu cuido delas com muito carinho. Elas fazem parte da minha rotina, como qualquer outro bichinho de estima??o", contou o meliponicultor, ou seja, criador de abelhas nativas sem ferr?o.
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1 de 6 Clarindo Multz, 78 anos, cultiva abelhas sem ferr?o em casa e ajuda a preservar o meio ambiente no Espírito Santo. — Foto: TV Gazeta
A paix?o pelas abelhas come?ou ainda na juventude, quando vivia na zona rural de Itueta, em Minas Gerais. O homem se mudou para a Serra há mais de 40 anos, e conseguiu retomar o hobby há sete. Mesmo com a mudan?a de ambiente, Clarindo contou que se adaptar à vida urbana n?o foi difícil.
"Na ro?a é tudo mais solto, mas aqui também dá pra cuidar bem delas. é só seguir as regras e respeitar o espa?o delas. Elas n?o incomodam ninguém", explicou.
Além da produ??o de própolis, o Clarindo vende uma ou outra colmeia para amigos interessados, sempre dentro do limite legal. Mais do que um passatempo, a cria??o se tornou uma forma de estar em contato com a natureza e contribuir para um futuro mais sustentável.
"O que elas fazem pela natureza é incrível. Eu só dou abrigo, e elas me d?o muito mais em troca", afirmou Clarindo.
Cria??o urbana com responsabilidade
2 de 6 No quintal de casa, aposentado cultiva abelhas sem ferr?o e ajuda a preservar o meio ambiente no Espírito Santo. — Foto: TV Gazeta
Diferentemente das abelhas com ferr?o, as do gênero meliponídeo s?o dóceis e podem ser criadas em áreas urbanas. é possível andar ao lado das colmeias sem precisar de roupas de prote??o.
A legisla??o estadual permite a cria??o de até 49 colmeias sem necessidade de autoriza??o especial, desde que as espécies sejam nativas e sem ferr?o.
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De acordo com a presidente do Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Social e Econ?mico (IBA), Karina Nolasco, além de n?o oferecerem risco, essas abelhas têm papel fundamental no equilíbrio ambiental.
"As abelhas s?o responsáveis pela poliniza??o de plantas, o que impacta diretamente na produ??o de alimentos e na preserva??o da biodiversidade. Proteger as abelhas é proteger a nós mesmos", explicou Karina.
3 de 6 No quintal de casa, aposentado cultiva abelhas sem ferr?o e ajuda a preservar o meio ambiente no Espírito Santo. — Foto: TV Gazeta
No mês de abril, o IBA firmou uma parceria com a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo (EAMES), por meio da Sociedade Acadêmica Marcílio Dias (SAMD), para implementar a??es de educa??o ambiental focadas na importancia das abelhas.
A ideia é promover projetos que envolvam desde palestras até cria??o de meliponários em espa?os educativos.
“Estamos promovendo atividades de conscientiza??o para mostrar como cada cidad?o pode contribuir para a prote??o desses polinizadores, inclusive criando abelhas em casa, de forma legal e segura", destacou Karina.
?? Por que as abelhas s?o t?o importantes? ??????
As abelhas s?o responsáveis pela poliniza??o de grande parte das plantas que comp?em nossa alimenta??o, como frutas, verduras e legumes. A queda na popula??o desses insetos pode gerar desequilíbrio ambiental e até inseguran?a alimentar.
Para evitar isso, especialistas recomendam evitar o uso de pesticidas, plantar flores, preservar áreas verdes e incentivar a cria??o de abelhas sem ferr?o, como faz seu Clarindo.
Abelhas em parque
4 de 6 Meliponário autoguiado? no Parque Botanico, em Vitória, Espírito Santo. — Foto: Vale
Outro exemplo de como a cria??o urbana pode ser educativa acontece no Parque Botanico em Jardim Camburi, na capital. No local, 14 colmeias de abelhas sem ferr?o ajudam a aproximar os visitantes da natureza.
O espa?o permite que os visitantes conhe?am as abelhas de perto, aprendam sobre sua importancia ecológica e entendam como elas contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas naturais.
A aposentada Rita de Cássia visitou o parque com os netos, e ficou surpresa com a possibilidade de estar t?o perto dos insetos.
"Nunca tinha visto abelha de pertinho assim, sem medo. é uma experiência linda para gente e para as crian?as", disse encantada.
O meliponário do parque conta com quatro espécies de abelhas nativas sem ferr?o: a Iraí (Nannotrigona testaceicornis), Jataí (Tetragonisca angustula), Uru?u-amarela (Melipona mondury) e a Manda?aia (Melipona quadrifasciata).
Como criar abelhas sem ferr?o?
5 de 6 No quintal de casa, aposentado cultiva abelhas sem ferr?o e ajuda a preservar o meio ambiente no Espírito Santo. — Foto: TV Gazeta
Para quem tem vontade de criar abelhas sem ferr?o, é possível buscar orienta??o com o IBA. O instituto oferece suporte para iniciantes que tenham quintal com árvores ou que morem perto de áreas verdes, como reservas ou parques.
No Espírito Santo, somente é permitida a cria??o e comercializa??o de espécies de abelhas nativas sem ferr?o, dentro de sua área de ocorrência natural, conforme definidas na lei no 11.077/2019.
Os meliponicultores com até 49 col?nias de abelhas nativas sem ferr?o est?o dispensados da obten??o da Autoriza??o de Manejo de Fauna - AMF.
Os meliponicultores com 50 ou mais col?nias de abelhas nativas sem ferr?o dever?o requerer AMF junto ao IEMA, conforme classifica??o e enquadramentos estabelecidos na in no 006-n/2021 e in no 011-n/2023, respectivamente.
Informa??es pelo telefone: (27) 99650-3732 ou pelo site.
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