Cientista paranaense desenvolve hidrogel que mata bactérias e pode reduzir infec??es?hospitalares
kigxsu
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h25)O estudo é conduzido por Gabrielle Caroline Peiter, bióloga e professora da Universidade Federal do
Cientista paranaense desenvolve hidrogel que mata bactérias e pode reduzir infec??es?hospitalares
O estudo é conduzido por Gabrielle Caroline Peiter,ériasepodereduzirinfec??es?tatica para mega sena bióloga e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Toledo, no oeste do Paraná.
O material é produzido a partir de vidros bioativos, capazes de liberar íons que destroem bactérias e fungos patogênicos, sem necessidade de antibióticos ou metais pesados.
O trabalho rendeu à pesquisadora o reconhecimento no programa “25 Mulheres na Ciência – América Latina”, que destaca o trabalho de jovens cientistas que impactam suas comunidades com projetos inovadores.
Gabrielle Caroline Peiter, pesquisadora paranaense, desenvolveu um hidrogel que pode eliminar superbactérias responsáveis por infec??es hospitalares. Peiter é bióloga e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Toledo, no oeste do Paraná.
Segundo a pesquisadora, o material é produzido a partir de vidros bioativos, capazes de liberar íons que destroem bactérias e fungos patogênicos, sem necessidade de antibióticos ou metais pesados.
“Esse material mata diversos tipos de bactérias, inclusive as mais resistentes, contra as quais n?o temos antibióticos eficazes. Ele n?o apenas inibe o crescimento, mas elimina os micro-organismos em 100% dos casos”, explicou Peiter.
? Clique aqui para seguir o canal do g1 Foz do Igua?u no WhatsApp
Os testes em laboratório comprovaram a eficácia do produto, que também foi avaliado em contato com a pele humana, sem apresentar efeitos tóxicos. Agora, a pesquisa está em fase de valida??o em ambientes reais.
“Conseguimos observar que, em até uma hora após a aplica??o, n?o há crescimento bacteriano no local tratado. O próximo passo é ampliar os testes e buscar parcerias industriais para levar o produto ao mercado”, afirmou a pesquisadora.
1 de 3 Pesquisadora identificou que, em até uma hora após a aplica??o, n?o há crescimento bacteriano no local tratado. — Foto: Gabrielle Caroline Peiter
LEIA TAMBéM:
Abandono: Agente de saúde percebe que idosa parou de ir a consultas, vai até a casa dela e descobre situa??o de maus-tratosOpera??o da PF: Veja lista de postos em Curitiba e Regi?o alvos de opera??o por suspeita de adultera??o de combustíveisCarros e eletrodomésticos: Desvio de R$ 1 milh?o em empresa é descoberto após funcionária ostentar compras nas redes sociais
Livre de metais pesados
Diferente de outros produtos antimicrobianos, o material criado por Paiter n?o utiliza prata ou metais pesados, o que representa uma alternativa mais sustentável.
“N?o sabemos como a prata ou outros metais ser?o descartados no meio ambiente. Esse material, por ser livre dessas substancias, pode ser eliminado sem riscos de contamina??o ambiental”, destacou.
Reconhecimento internacional
2 de 3 O trabalho rendeu à pesquisadora o reconhecimento no programa “25 Mulheres na Ciência – América Latina”. — Foto: Gabrielle Caroline Peiter
O trabalho rendeu à pesquisadora o reconhecimento no programa “25 Mulheres na Ciência – América Latina”, promovido pela 3M, que destaca o trabalho de jovens cientistas que impactam comunidades com projetos inovadores.
“Esse prêmio tem um valor especial para nós, mulheres na ciência. Representa visibilidade, cria referências para novas pesquisadoras e mostra que podemos fazer ciência de ponta”, disse Peiter.
Segundo Marcia Ferrarezi, líder de Pesquisa e Desenvolvimento para América do Sul da 3M, a premia??o busca dar visibilidade à ciência aplicada e inspirar novas gera??es de mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (Stem, na sigla em inglês).
“A gente prop?e fomentar a discuss?o sobre a importancia que ciência aplicada tem para o progresso tecnológico de qualquer comunidade e país. Fazer com que novas mulheres, no futuro, entendam e vejam a dimens?o da área Stem e como isso pode ser desafiador e instigante ao mesmo tempo", explica Ferrarezi.
3 de 3 O álcool em gel desenvolvido pode eliminar superbactérias responsáveis por infec??es hospitalares. — Foto: Gabrielle Caroline Peiter
VíDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná
50 vídeos
Leia mais notícias no g1 Oeste e Sudoeste.
NEWSLETTER GRATUITA
BBC Audio F1 Chequered Flag.txt
GRáFICOS
BBC Audio Fantasy 606 Deadline Day musings.txt
Navegue por temas