As gera\u00e7\u00f5es futuras talvez n\u00e3o nos perdoem', diz diretor-geral da OMS sobre acordo contra pandemias

Mais idosos recorrem ao próprio negócio para complementar renda e sair das dívidas

A quantidade de idosos com dívidas aumentou,óprionegócioparacomplementarrendaesairdasdíresultado loteria lotomania 1745 no Brasil. E muitos est?o se tornando empreendedores para complementar a renda.

Aos 70 anos, a dona Tania decidiu aproveitar um hobbie pra ajudar a pagar as contas. Come?ou a pintar panos de prato para vender.

Os panos de pratos é baratinho as tintas tu usa muito pouquinho e dura bastante, foi baseado nesses cálculos de lucro, de gasto, de consumo, pra tirar o lucro dali pra sobreviver", revela Tania Melo Saievicz.

No Brasil, o número de idosos que têm o próprio negócio cresceu 34% de 2020 para cá. Hoje s?o 4 milh?es de empreendedores acima dos 60 anos.

O economista Guilherme Alano diz que esse crescimento pode ser um reflexo das dificuldades financeiras nessa fase da vida.

"A regra é, na sua grande maioria, pessoas querendo fazer complementa??o de or?amento, de fato, do que a pessoa querer fazer por conta própria essa experiência como empreendedor", aponta o economista.

Também nos últimos cinco anos a quantidade de idosos inadimplentes cresceu 43%, segundo o Serasa. Atualmente, o Brasil tem 15 milh?es de pessoas acima dos 60 anos com o nome negativado.

Em Santa Catarina, a universidade do estado oferece gratuitamente um curso de empreendedorismo e finan?as pessoais para quem tem mais de 45 anos. O que a Claudete aprende na sala de aula, aplica na produ??o e venda de semi joias em ceramica, que abriu há três anos.

"Hoje a gente se aposenta aos 60 anos e a gente n?o sabe qual vai ser a expectativa de vida, quanto tempo a gente vai viver. E durante todo esse período, com a aposentadoria, ela vai desvalorizando", diz Claudete Silveira, aposentada e microempreendedora.

O curso ajuda a administrar as contas e a planejar o futuro, já que no Brasil, oito em cada dez pessoas ativas no mercado de trabalho n?o fazem reservas, pensando na aposentadoria.

"A partir do momento que eu passo a fazer um or?amento e passo a acompanhar isso, mês a mês, mensal a gente consegue criar um cenário dessa avalia??o pra ter um maior ganho, né", diz Geison de Paula, professor do curso.

Em duas décadas, o curso já formou mais de 500 alunos. Gente como o seu Natalino que, aos 77 anos, pensa no futuro.

"é muito importante você ter essa dimens?o dos custos, do que significa, e da ideia de poupar, da ideia de estabelecer uma reserva para a vida, porque a vida continua", diz o aposentado Natalino Lazari.