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Mercado segurador alavanca resultados dos bancos Seguros e Resseguros Valor Econ?mico.txt
Ivan Gontijo,mega sena resultado 5 do Bradesco Seguros: no segundo trimestre do ano, o lucro líquido da seguradora expandiu-se em 4,4% — Foto: Divulga??o Os grandes bancos brasileiros há muito identificaram a capacidade de o setor de seguros alavancar seus resultados operacionais e financeiros. A partir de seus balc?es, a via primária de atra??o de clientes, tais institui??es investiram em tecnologia e em inova??o de produtos e servi?os e, atualmente, despontam entre os mais competitivos figurantes dos rankings elaborados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os resultados mais recentes dos bancos evidenciam, em si, a relevancia da atua??o no mercado de seguros. Com base nos resultados financeiros do Banco do Brasil no segundo trimestre, constatou-se a contribui??o de quase 40% no lucro líquido da BB Seguros para sua institui??o-m?e, segundo André Haui, CEO da seguradora. Neste período, o lucro líquido da BB Seguros disparou 19,7%. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O setor de seguros também tem se mostrado uma for?a importante nos resultados financeiros do Itaú Unibanco. Segundo Eduardo Domeque, diretor de seguros do banco, o Itaú Seguros registrou um lucro líquido recorrente que representou 10,8% do resultado total do Itaú Unibanco. No acumulado do semestre, o resultado alcan?ou R$ 2,3 bilh?es, um crescimento de 20,1% em rela??o a igual período de 2024. “Os resultados do segundo trimestre foram alavancados por um aumento mais expressivo no prêmio de ganhos dos seguros de vida e prestamista”, explica Domeque. “A atua??o do Itaú Seguros fortaleceu-se com a diversifica??o e a reformula??o de produtos, com o investimento em autosservi?o e em uma consultoria focada no interesse do cliente”, completa. Embora n?o tenha apresentado um percentual, Ivan Gontijo, presidente do Bradesco Seguros, afirma que esse bra?o desempenhou um papel relevante para a institui??o. No segundo trimestre, o lucro líquido da seguradora expandiu-se em 4,4% diante dos dados de igual período de 2024. “A manuten??o do retorno sobre o patrim?nio líquido médio acima do patamar de 20% por vários períodos reflete a solidez, a rentabilidade e a capacidade de crescimento organico da nossa opera??o”, sustenta Gontijo. A concorrência é um fator saudável em um mercado como este e com tamanha oportunidade de expans?o” — André Haui O quadro n?o é diferente em outros gigantes do sistema bancário brasileiro. De janeiro a abril deste ano, no segmento de danos e de pessoas, o Bradesco e o Itaú Seguros estiveram entre os dez maiores concorrentes em prêmios, segundo a Susep. No ramo de previdência privada VGBL, as cinco primeiras posi??es no ranking da Susep apontaram, por ordem, BrasilPrev (do Banco do Brasil), Bradesco Vida, Caixa Vida, Itaú Vida e Santander Zurich. A rigor, segundo a Susep, a previdência privada PGBL e a capitaliza??o n?o s?o produtos de seguros, por suas características ou raz?es tributárias. Ainda assim, as seguradoras dos bancos est?o entre as dez maiores nesses segmentos. “Há certa dominancia histórica dos bancos no mercado de seguros. Primeiro, porque essas institui??es controlam informa??es financeiras de seus clientes e integram seus produtos de seguro aos financeiros”, explica Júlia Normande Lins, diretora de infraestrutura de mercado e supervis?o de conduta da Susep. “Segundo, porque o cliente confia no banco com quem trabalha há anos ou décadas”, completa. Apesar da dominancia, n?o há sinais de concentra??o dos bancos nos diferentes segmentos do mercado de seguros, segundo Alexandre Leal, diretor técnico de estudos e rela??es regulatórias da Confedera??o Nacional das Seguradoras (CNSeg). A concorrência, entretanto, é aguerrida. Em especial, pelos espa?os ainda n?o cativados pelo setor. De acordo com Haui, o mercado de seguros corresponde a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos, de cerca de US$ 27 trilh?es. No Brasil, essa fatia é de 6% de um PIB de US$ 1,7 trilh?o. “A concorrência é um fator saudável em um mercado grande como este e com tamanha oportunidade de expans?o. Há muita disputa, mas de maneira limpa. Somos colegas”, afirma. Cada seguradora de banco avan?a n?o somente no conforto dos balc?es - uma vantagem comparativa - para captar clientes, como também em plataformas digitais e em aplicativos, que cada vez mais absorvem os benefícios da inteligência artificial, especialmente na oferta de produtos personalizados para pessoas físicas e empresas, com servi?os assistenciais acoplados. “Vender seguro fora da agência bancária é o desafio no mercado brasileiro”, avalia Denis Ferro Junior, responsável por seguros e assistência do Santander. “Mas o seguro n?o pode mais se resumir ao potencial sinistro. Se n?o tiver valor agregado, em especial na oferta gratuita de servi?os, o cliente cancela o contrato.” Tal lógica n?o é diferente da que orienta os negócios dos demais atores desse mercado. Porém, um dos meios das seguradoras dos bancos atraírem novos clientes, de forma indireta, tem sido o open finance (antigo open banking). Nesse ambiente, seus concorrentes independentes n?o têm acesso. Ao final de uma opera??o no open finance, nada impede que a seguradora do banco escolhido ofere?a ao cliente um produto relativo. Se for fechado um financiamento de compra de apartamento, por exemplo, uma proposta de seguro residencial tende a vir em seguida. Ou seja, o open finance tem funcionado como uma potencial extens?o do balc?o do banco. Em certa medida, o open insurance (OPIN) tenderá a mexer nessa rela??o carnal entre os bancos e suas seguradoras quando entrar em pleno funcionamento, na avalia??o de Lins. Nesse mecanismo, as informa??es compartilhadas pelo consumidor alcan?ar?o quase todo o universo de empresas de seguros e de corretores atuantes no país. Porém, ainda n?o há horizonte para o início das opera??es pelo Opin. “O Opin romperá a informa??o exclusiva e permitirá a toda seguradora as condi??es de formular uma proposta personalizada e mais favorável”, diz Lins.