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Fruticultores no Nordeste computam possíveis prejuízos com manga e uva Média é Mais Valor Econ?mico.txt
Produ??o de manga no Vale do íveisprejuízoscommangaeuvaMédiaéMaisValorEcon?lotofácil 1961S?o Francisco, maior centro exportador do país — Foto: Ana Paula Paiva/Valor Fruticultores do Vale do S?o Francisco, no Nordeste, calculam os prejuízos que poder?o ser causados pela tarifa de 50% que os Estados Unidos impuseram às exporta??es brasileiras de frutas. A estimativa é de que os embarques de mangas ter?o uma queda de 70% e que 150 mil empregos diretos ser?o cortados na mangicultura e a viticultura. A maioria dos negócios desses segmentos é de pequeno e médio porte. Se a tarifa for aplicada - estava prevista para entrar em vigor no dia 1o de agosto, mas foi adiada para o dia 6 -, talvez seja possível embarcar no máximo 30% do volume inicialmente previsto, estima Tássio Lustoza Gomes, gerente-executivo da Associa??o dos Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do S?o Francisco (Valexport), localizada em Petrolina (PE), que tem entre seus associados produtores de manga e de uva. A expectativa é que a medida seja revogada. A colheita se estenderá até meados de novembro, os fretes já est?o contratados e os gastos para produ??o já foram realizados. “O primeiro navio deve sair com dez contêineres”, afirma. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O Vale do S?o Francisco é o principal centro produtor e exportador de frutas do país, com destaque para a manga e a uva. Os embarques das duas culturas para os Estados Unidos somaram US$ 87,3 milh?es em 2024, segundo Associa??o Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Antes do tarifa?o, a previs?o era de uma alta de 9% nas vendas em 2025. Especialistas dizem que, além de perdas de receita em dólar e de participa??o de mercado, o setor pode ser prejudicado com a deprecia??o dos pre?os e com corte na produ??o local. A tarifa aumenta o custo dos produtos que as médias empresas, com margens mais estreitas e menor poder de negocia??o que as grandes exportadoras, n?o conseguir?o repassar aos clientes, diz Fernanda Salzedas, sócia de impostos da consultoria EY. Uma alternativa para minimizar o impacto da tarifa é a busca de novos mercados. Mas o redirecionamento de produtos perecíveis exige uma mudan?a na estratégia comercial que as médias empresas devem ter dificuldade em implementar, observa Pedro Anders, sócio-líder de impostos corporativos da consultoria KPMG. Outras dificuldades nessa revis?o de destinos, paramosa as exportadoras do agronegócio, segundo Rodrigo Barreto, professor do Centro Universitário FEI, s?o acesso sanitário e logística refrigerada. No setor de carnes, por exemplo, a Uni?o Europeia tem cotas e rigor de resíduos, o Oriente Médio exige selo de conformidade à lei islamica (certifica??o Halal) e a ásia demanda logística de longo curso em navios-frigoríficos. “Os volumes dos Estados Unidos n?o s?o plenamente absorvidos e as margens costumam ser menores”, acrescenta.