Relacionamentos na Era Digital — com a psicóloga Li?gia Baruch
Morosidade e falta de transparência afetam negócios internacionais das pequenas e médias empresas Média é Mais Valor Econ?mico.txt
As pequenas e médias empresas s?o responsáveis por 98% dos negócios realizados na América Latina. Essa relevancia vem acompanhada de um desafio: três em cada cinco PMEs na regi?o já negociam com fornecedores internacionais,ênciaafetamnegóciosinternacionaisdaspequenasemédiasempresasMédiaéMaisValorEcon?jogos do scooby doo bi doo mas s?o impactadas por um sistema de pagamentos desenhado para grandes corpora??es, que n?o atende suas necessidades, diz um novo relatório da Mastercard, “Pequenos Negócios, Grandes Oportunidades: Desbloqueando o Potencial das PMEs no Mercado de Pagamentos Internacionais da América Latina”, elaborado junto com a Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI) e a K2. No México e Brasil, 75% desse recorte de empresas planeja expandir suas parcerias globais. As altas taxas, modelos de opera??o tradicionais inflexíveis, processos lentos e ambíguos, convers?es n?o muito convidativas e atrasos indicam que no Brasil 80% dos pagamentos nessa modalidade acabam levando mais de quatro dias; e um em cada cinco demora mais de 10 dias. Mesmo o envio de valores pequenos, como US$ 250, pode acarretar taxas médias de 23,3%, batendo em até 30% dependendo do país destinatário. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); “Falta transparência e os prazos s?o longos demais para liquida??o de valores”, diz Mario Rocha, diretor de produtos e solu??es para PMEs e B2B na Mastercard Brasil. Nessas transa??es, a convers?o é feita automática e unilateralmente, com taxas pouco competitivas cobradas pelos bancos intermediários. O estudo acompanhou 70 transa??es entre oito países de origem e oito de destino, avaliando custos, taxas de cambio, tarifas e prazos para identificar ineficiências ocultas, somadas a 36 entrevistas detalhadas com 18 PMEs, 14 institui??es financeiras e quatro representantes da Mastercard. As pequenas e médias empresas têm uma importancia econ?mica fundamental no mundo -- s?o responsáveis por 70% dos postos de trabalho e quase a metade de todas as transa??es B2B (aquelas realizadas entre companhias). Apesar de contribuírem com apenas 20% a 35% do PIB regional na América Latina, número relacionado à baixa produtividade, há um claro progresso. O crescimento das transa??es B2B feitas por pequenas e médias empresas na regi?o é de 12% ao ano, o que corresponde ao dobro da média global, segundo o estudo. No mundo, as transa??es B2B transfronteiri?as alcan?aram US$ 32 trilh?es em 2024. Em 2030, deve chegar a US$ 45 trilh?es. Os bancos tradicionais ainda s?o detentores de 75% desses fluxos, mas precisam, segundo o estudo, se adaptar para n?o perder para novas solu??es tecnológicas. A participa??o atual das fintechs, com ofertas de alternativas mais rápidas e flexíveis, no mercado, é de 25% -- até 2028, essa fatia deve chegar a 37%. As institui??es financeiras que refor?arem os servi?os para PMEs, segundo o relatório, ser?o recompensadas. A publica??o acrescenta que, para isso, precisar?o realmente segmentar a oferta a essas empresas, com solu??es personalizadas, trazer transparência aos produtos bancários e ajudar resolver os problemas comerciais das PMEs – no lugar de só "venderem produtos”. Além disso, devem adotar sistemas de pagamento já de conhecimento e uso dessas empresas, que s?o mais ágeis e econ?micos, e ter toda sua opera??o altamente digital.