Na Rio Innovation Week, Globo aborda temas como TV 3.0 e a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris
Valorizar a cultura e transmiti-la aos funcionários é estratégia para médias empresas se tornarem grandes Média é Mais PEGN.txt
Ter valores claros e saber como transmiti-los aos funcionários é uma das estratégias fundamentais para que empresas possam crescer. O tema esteve no centro do árioséestratégiaparamédiasempresassetornaremgrandesMédiaéresultado da loteria dos sonhos de hoje as 19hpainel “De Média para Grande e Além: atravessando o desafio hoje e amanh?", realizado durante o Fórum Anual das Médias Empresas da Funda??o Dom Cabral, encerrado na última quarta-feira (3/9), em S?o Paulo. Participaram do debate Tom Moreira Leite, presidente do Grupo Trigo, e André Rezende, presidente da Prática Produtos SA. Para Leite, a cultura empresarial se sustenta em três pilares: propósito, valores e pessoas. O grupo, dono das marcas Spoleto, China in Box, Koni e Gendai, soma hoje 680 restaurantes e 484 pontos de venda digitais. O Spoleto lidera a opera??o, com 380 unidades, seguido pelo China in Box, com 150, e Gendai, que tem 77. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Continuar lendo A cultura do Grupo Trigo tem como princípio central o “foco em gente”, orientando práticas e decis?es em todas as áreas. Entre os pilares est?o a meritocracia, o estímulo ao intraempreendedorismo, o desenvolvimento de pessoas e a valoriza??o da culinária como estratégia. A empresa aposta em uma cultura de dono, incentivando que cada colaborador assuma responsabilidade pelos resultados. Entre os diferenciais, Leite destacou o programa de sócios, criado durante a pandemia a partir do modelo "phantom shares”, que reconheceu e reteve jovens talentos em cargos de coordena??o e gerência júnior. Após cinco anos, esses profissionais se tornam sócios de fato, ampliando o quadro de executivos acionistas. Hoje, 8,1% do capital pertence a executivos e 4% a um management pool adicional, totalizando 12,1%. “Sinto que o nosso propósito deveria ir além de democratizar a boa culinária. Também queremos deixar claro que estamos aqui para transformar e permitir que as pessoas conquistem seus próprios sonhos por meio do Trigo”, afirmou. O Grupo Trigo também estruturou iniciativas de apoio aos franqueados. Criou a “escola multi-tribo”, voltada ao gerenciamento de múltiplas unidades, e a escola gerencial, lan?ada em 2025 para desenvolver gestores de restaurantes. A verticaliza??o da empresa — com fábrica, distribuidora e importadora próprias — garante maior controle sobre fornecimento e custos. Outra frente s?o as apostas em diversas marcas digitais, que permitem a opera??o em dark kitchens por meio de marketplaces de delivery, ampliando possibilidades de crescimento sem necessidade de novos investimentos em estrutura. Para o empresário, a melhor forma de medir a cultura é observar o nível de conex?o das pessoas com a companhia, com os times e, no caso específico da empresa, também com os franqueados. “Construir juntos faz parte da nossa cultura”, diz. Ele observa que esse processo n?o é simples. “O jovem, por vezes, pode se colocar numa posi??o de baixa maturidade ou, por inseguran?a, querer fazer valer apenas o seu ponto de vista. Isso acontece tanto na rela??o entre franqueador e franqueado quanto dentro das equipes”, explicou. A orienta??o, segundo o executivo, é incentivar o diálogo verdadeiro. “N?o se trata apenas de defender sua ideia, mas de escutar de fato o outro e, a partir disso, construir algo melhor. Quando n?o há consenso, cabe ao líder tomar a decis?o final. Esse é o verdadeiro term?metro da cultura.” Leite ressalta que, além dos processos formais — como canais de escuta, avalia??es de desempenho e o fato de 20% da remunera??o variável dos executivos estar atrelada a metas de cultura —, o mais importante é vivenciar esses valores no dia a dia. “N?o adianta apenas ter processos, é preciso acreditar e praticar essa história.” Saiba mais Prêmio ‘Médias de Valor’: últimos dias para inscrever sua empresa Como a Porsche escapou da falência Em dez anos, clube de assinatura de livros infantis alcan?a 340 mil cadastros Já para André Rezende, presidente da Prática Produtos SA, o propósito que guia a companhia é oferecer “comida de qualidade sem desperdício”. Ele refor?ou que transmitir essa ideia exige disciplina dos líderes. Fundada em 1991, a empresa que fabrica equipamentos para o setor de food service e panifica??o está presente em mais de 50 países e, em 2024, registrou faturamento de R$ 390 milh?es, ante R$ 361 milh?es em 2023. A cultura da Prática é orientada por valores como sustentabilidade, qualidade e compartilhamento de resultados. Entre os princípios citados pelo executivo est?o competitividade, dedica??o ao cliente, respeito, agilidade, comprometimento, proatividade, inova??o, colabora??o, honestidade, integridade, austeridade e gratid?o. Rezende explicou que a dissemina??o desses valores ocorre por meio de processos estruturados. “N?o basta apenas colocar a cultura nas paredes; o líder precisa assumir a responsabilidade por transmiti-la. Isso n?o acontece apenas em intera??es individuais, mas também por meio de processos”, disse. Um dos exemplos é a reuni?o de valores, realizada com todos os novos funcionários a cada 30 a 45 dias. “No início, eu mesmo apresentava os valores. Hoje, trago pessoas do time para compartilhar, e atuo como facilitador. Isso mostra como a cultura está enraizada: s?o os próprios colaboradores que explicam aos recém-chegados o que é importante para a companhia.” A empresa também mantém reuni?es mensais em formato digital com todos os funcionários e encontros trimestrais com a lideran?a. Outras iniciativas incluem o calendário anual ilustrado por desenhos dos filhos dos colaboradores sobre aspectos da cultura. Alguns desses jovens, segundo Rezende, chegaram a ingressar na empresa como funcionários. “Nada disso acontece por acaso: existe um processo estruturado. Mas é importante destacar que de nada adianta o que está escrito ou estampado nas paredes se as nossas a??es n?o corresponderem a essas mensagens. O que fazemos tem muito mais peso do que aquilo que dizemos”, concluiu. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da PEGN? é só clicar aqui e assinar! :root{ --borderColorFollowMe: #b94321; --textColorFollowMe: #b94321; } Siga PEGN:
