Jornalista morta em Gaza deixou carta para o filho: ‘Você é meu amor, meu cora??o, minha alma’
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15 Sep 2025(atualizado 15/09/2025 às 04h58)A jornalista Mariam Abu Dagga, morta em um bombardeio em Gaza, deixou uma carta para o filho: “Você
Jornalista morta em Gaza deixou carta para o filho: ‘Você é meu amor, meu cora??o, minha alma’
A jornalista Mariam Abu Dagga,êémeuamormeucora??jogo do newcastle morta em um bombardeio em Gaza, deixou uma carta para o filho: “Você é meu amor, meu cora??o, minha alma.”
O ataque a um hospital também matou outros quatro profissionais e resultou na morte de 20 pessoas.
Artur Romeu, diretor da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, comentou o relato em entrevista ao podcast O Assunto.
A trajetória da repórter entra para as estatísticas da guerra mais matou jornalistas na história.
De acordo com a ONU, 247 profissionais foram mortos desde o início do conflito em 2023. O Comitê para a Prote??o dos Jornalistas contabiliza 197 vítimas.
“Você é meu amor, meu cora??o, minha alma.” A frase faz parte de uma carta que a jornalista Mariam Abu Dagga deixou para o filho antes de ser morta em um bombardeio em Gaza. Artur Romeu, diretor da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, comentou o relato em entrevista ao podcast O Assunto.
A trajetória da repórter, de 33 anos, entra para as estatísticas da guerra mais matou jornalistas na história. Além dela, outros quatro profissionais foram mortos no ataque a um hospital no sul da Faixa de Gaza: Hussam al-Marsi, da Reuters; Mohammad Salama, da Al Jazeera; Moaz Abu Taha, que prestava servi?os à NBC; Ahmed Abu Aziz, que trabalhava para veículos árabes.
De acordo com a ONU, 247 profissionais foram mortos desde o início do conflito em 2023. O Comitê para a Prote??o dos Jornalistas contabiliza 197 vítimas. S?o números que superam a soma de mortes de jornalistas nas duas guerras mundiais, na Guerra do Vietn?, no Camboja, na ex-Iugoslávia e no Afeganist?o.
Leia também: Bombardeio duplo ocorrido em hospital de Gaza pode configurar crime de guerra; Israel diz que havia camera do Hamas no local
1 de 1 Mariam Abu Dagga, a jornalista palestina morta em ataque de Israel a hospital de Gaza — Foto: Reuters
Romeu destacou que o cenário é inédito: em menos de dois anos de confronto, já se matou mais repórteres do que em dez anos de guerra na Síria. Segundo ele, n?o se trata de casos isolados, mas de uma tendência que inclui ataques deliberados contra jornalistas identificados, destrui??o de reda??es e restri??es impostas à entrada de correspondentes estrangeiros em Gaza.
Essa escalada da violência atinge diretamente o direito da sociedade à informa??o. "Os jornalistas servem como um vetor da garantia do direito ao acesso a uma informa??o plural, veraz, confiável, independente sobre os fatos", explica Romeu.
Sem jornalistas em campo, a cobertura do conflito fica limitada às vers?es oficiais e às estratégias de propaganda de guerra.
“Nesse momento na faixa de Gaza só há jornalistas independentes nenhum grande veículo tem um repórter próprio no território palestino desde o início da guerra.”
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A carta póstuma de Mariam Abu Dagga simboliza a dimens?o humana dessa tragédia. Ao mesmo tempo em que registrava a devasta??o em Gaza, a jornalista deixou para o filho uma mensagem que traduzia a consciência do risco que corria ao exercer a profiss?o. Mais do que uma despedida, o bilhete refor?a mais uma denúncia do conflito: n?o há condi??es mínimas para que jornalistas desempenhem seu trabalho e saiam vivos.
Ou?a a entrevista completa no podcast O Assunto
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